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FUNCIONÁRIOS E PROFISSÕES (89)

CÂMARA MUNICIPAL


PRESIDENTE
Dr. Francisco de Paula Toledo

VEREADORES
Comendador Francisco Marcondes de Moura e Costa
Tenente-Coronel José Ferreira de Moura
José Benedito Marcondes de Matos
Joaquim Pires Dias
Manoel Gomes de Araújo
Tenente Francisco de Paula Monteiro de Aguiar
Comendador José Rodolfo Monteiro
Capitão Manoel Gomes Vieira


SUPLENTES
Dr. Antonio Augusto Barbosa de Oliveira
Dr. Rodrigo Lobato Marcondes Machado
Dr. Antonio Pereira da Silva Barros
Jordão Pereira de Barros

SECRETÁRIO
Joaquim Pereira da Fonseca

PROCURADOR
Major Francisco Fernandes de Oliveira e Silva

FISCAL
Saturnino de Paula Toledo

PORTEIRO
Antonio Floriano de Oliveira Neves

ELEITORES
1 José Benedito Marcondes de Matos
2 Padre Antonio Moreira de Souza e Almeida
3 Tenente-Coronel José Ferreira de Moura
4 José Pedro Nogueira
5 Capitão José Gomes Nogueira
6 Fernando Gomes Nogueira
7 Francisco de Paula Nogueira
8 Fernando Avelino de Moura Lobato
9 Antonio José Ribeiro dos Santos
10 José Francisco de Carvalho
11 José Inácio de Souza e Almeida
12 Joaquim Moreira de Souza e Almeida
13 José Monteiro Gomes
14 Dr. Joaquim Lopes Chaves
15 Joaquim Pires Dias
16 Joaquim Xavier de Assis Dias
17 Major Francisco Fernandes de Oliveira e Silva
18 Tenente Tomaz Ferreira de Abreu
19 Dr. João Porfírio de Macedo
20 Dr. José Augusto do Nascimento Pereira
21 Manoel Vaz de Toledo
22 Tenente Francisco de Paula Monteiro Aguiar
23 Barnabé Ferreira de Abreu e Costa
24 Antonio Pereira de Barros
25 Francisco Pereira de Barros
26 Francisco Gomes de Araújo Sobrinho
27 João Gualberto Lopes Leão
28 João Olímpio Teódolo da Silva
29 Emídio Pereira da Silva
30 dr. Francisco de Paula Toledo
31 Cônego Francisco Justiniano de Abreu e Andrade
32 Comendador Inácio Francisco Marcondes de Moura e Costa
33 José Moreira da Costa Guimarães
34 Francisco das Chagas Mont’Alverne
35 José Moreira da Costa Matos
36 Comendador Inácio Mariano da Costa Vieira
37 dr. Antonio Quirino da Souza e Castro
38 Luiz Alves Borges
39 Inácio Paulino de Almeida e Costa
40 Francisco d’ Almeida Cabral
41 Comendador Antonio José Moreira de Castilho
42 Francisco Cândido Vieira
43 João Nogueira de Matos
44 Joaquim Moreira de Matos
45 João Afonso Vieira
46 João Nepumoceno Moreira
47 Vago

JUÍZES DE PAZ

1º Dr. Joaquim Lopes Chaves


2º Luiz Moreira Damasco
3º João Leite Barbosa
4º Francisco Inácio de Souza e Almeida

SUPLENTES
José Tomaz de Aquino
Dr. Antonio Teixeira de Souza Alves
Francisco Augusto de Andrade Rosa
Tristão José de Oliveira Mello

JUIZ DE DIREITO

Dr. Antonio Joaquim Rodrigues
JUIZ MUNICIPAL
Dr. Miguel Bernardo Vieira de Amorim

SUPLENTES
José Gomes de Nogueira
Barnabé Ferreira de Abreu e Costa
José Inácio de Souza e Almeida

ESCRIVÃO DO JÚRI

Manoel Inocêncio de Camargo

SOLICITADORES
João Leite Barbosa
João Eufrásio de Toledo
Francisco Antonio da Silva Pestana

TABELIÕES

1ºManoel Inocêncio de Camargo
2º Fernando Avelino de Mora Lobato

OFICIAL DO RESGITRO DE HIPOTECAS

Manoel Inocêncio de Camargo

ESCRIVÃO DE ÓRFÃOS

Manoel Vaz de Toledo

CONTADOR E DISTRIBUIDOR

Randolfo das Chagas Santos

PARTIDORES

Paulo Barbosa Pereira Leite
Joaquim Pereira da Fonseca

OFICIAIS DA JUSTIÇA

Antonio Floriano de Oliveira Neves
Luiz Antonio de Oliveira
Manoel Gonçalves da Silva

DELEGADO

Joaquim Pires Dias

SUPLENTES
Dr. João Porfírio de Macedo
Vagos

SUB-DELEGADOS
Joaquim Moreira de G. e Almeida

SUPLENTES
Francisco Moreira Damasco
Francisco Inácio de Souza e Almeida

INSTRUÇÃO PÚBLICA

INSPETOR
Barnabé Ferreira de Abreu e Costa

PROFESSORES PÚBLICOS
Antonio José Garcia
Joaquim Xavier de Assis
João Olímpio Teódulo da Silva
Francisco de Assis Veloso

PROFESSORAS PÚBLICAS
D. Maria José de Toledo Aimberé
D. Ana Perpétua Marques
D. Bernardina Maria Bueno Barreto

PROMOTOR PÚBLICO

Dr. José Gabriel Marcondes Rodovalho

VIGÁRIO DA VArA

Cônego honorário da capela imperial Francisco Justiniano de Abreu e Andrade

ESCRIVÃO DA VARA

João Gualberto Lopes de Leão

VIGÁRIO DA IGREJA

Monsenhor José Pereira da Silva Barros

COADJUNTOR
Padre Antonio Moreira de Souza e Almeida

PRESBÍTEROS
Padre Antonio Moreira de Siqueira
Padre Francisco Carlos de Alvarenga

DIÁCONOS
Mariano Francisco de Paula Simões

IGREJAS

São Francisco das Chagas (matriz) (90)


Nossa Senhora do Pilar
Nossa Senhora do Rosário
Senhor Bom Jesus do Tremembé
Nossa Senhora da Piedade
Santa Clara
Esta última igreja é anexa ao convento do mesmo nome

CAPELAS
Nossa Senhora dos Remédios
Nossa Senhora da Conceição do Borba
Nossa Senhora do Belém
Santo Antonio do Ribeirão das Almas
Senhor do Bom Jesus do Pasto Grande
Santa Cruz da Baracéia
Santa Cruz do Barranco
Santa Cruz do Monção
Santa Cruz do Areão
Santa Cruz da Cipoada
Coração de Jesus
Sant’Ana

IRMANDADES
Ordem Terceira de São Francisco da Penitência
Santíssimo Sacramento
Senhor dos Passos
Senhor Bom Jesus do Tremembé
São Benedito
Nossa Senhora do Rosário
Nossa Senhora do Pilar
Santana

COLETORIA GERAL E PROVINCIAL

COLETOR
Major Francisco Fernandes de Oliveira e Silva
ESCRIVÃO
Francisco Moreira Damasco

AGENTE DO CORREIO

Tenente Tomaz Ferreira de Abreu

MESTRE DE MÚSICA E CHEFE DA ORQUESTRA

João Moreira do Carmo

PROFESSOR DE PIANO

João Damasco Gaudino

COLÉGIOS

São João Evangelista
Diretor e proprietário dr. Antonio Quirino de Souza e Castro

PROFESSORES
Dr. Antonio Quirino de Souza e Castro
Dr. Clementino de Souza e Castro
Leon Luiz Heller 1
Charles Muller
Manoel Alves Borges
Manoel Lopes Leão Ramos
O Colégio de S. João Evangelista, fundado em 1862 pelo sr. Edmundo Morewood , está estabelecido numa espaçosa e pitoresta chácara nos arredores da cidade (91). Nele ensina-se português, francês, inglês, alemão, geografia, história, aritmética, geometria, música, etc. Tem atualmente 60 pensionistas.


SANTA TERESA
Neste colégio ensina-se português, piano, francês e trabalhos de agulhas (92).
92 – Esse Colégio situava-se na rua do Sacramento, na altura do atual n.º 156.

ESCOLAS PARTICULARES
Tristão José de Oliveira Mello
D. Anacleta Augusta do Amor Divino

PROFISSÕES

ADVOGADOS
Bacharel Benedito Frócolo Jovino de Souza A. Aimberé
Bacharel José A. de Nascimento Pereira
Bacharel Rodrigo Lobato Marcondes Machado
Bacharel Crescêncio José de Oliveira Costa
Bacharel Antonio Quirino de Souza e Castro
Bacharel Antonio Pereira da Silva Barros
Barnabé Ferreira de Abreu e Costa (provisionado)


MÉDICOS E CIRURGIÕES
Dr. Antonio Teixeira de Souza Alves
Dr. Emílio Winther
Dr. Antonio Augusto Barbosa de Oliveira
Dr. Francisco Nogueira de Cardoso

FARMACÊUTICOS
Carlos Adolfo Leonardo
Francisco Gomes de Araújo Sobrinho
Manoel Ferreira Louro Júnior

ESCRIVÃO DE PAZ E DA DELEGACIA

Francisco Antonio da Silva Pestana Júnior

TEATRO DE SÃO JOÃO

Era por demais sensível nesta cidade a falta de um teatro, onde pudesse a população encontrar um recreio de distração para o espírito conforme os preceitos da civilização moderna.
Muitas tentativas foram empreendidas para este fim, porém, todas malograram. Ora empreendiam plano gigantescos, cuja realização excedia as forças do lugar: ora desenvolvia-se a especulação de lucros que afugentava os concorrentes. Assim, quem sofria era a população.
O major Francisco Fernandes de Oliveira e Silva, porém, homem de força de vontade, cônscio da simpatia de que dispunha, juntamente com o negociante Antonio Carvalho Batista, em o dia 24 de junho de 1876 resolveram, a despeito de todos os obstáculos levar avante a realização de um teatro nesta cidade, e para este fim convidaram a três negociantes mais  - o capitão João Afonso Vieira, os tenentes Joaquim Mariano da Luz e José Inácio de Souza e Almeida, e no mesmo dia constituíram-se os mesmos em comissão , da qual foi eleito presidente o major Fernandes e secretário o negociante Batista.
Fizeram a distribuição dos serviços, planejaram a obra, nomearam uma comissão para o levantamento de capitais por meio de ações de 50$000, criaram livros e com todo vigor e dedicação deram começo à obra. O que levamos dito, consta da respectiva ata. O edifício ainda não está concluído, porém muito adiantado: está situado na rua de Santa Cruz: contém 70 palmos de frente, e 130 de fundos, com três ordens de camarotes, além do saguão, um grande salão na terceira ordem: a frente do saguão do lado da rua da Piedade consta de três portas de arcada, com três janelas no salão; a frente do palco do largo da Princesa Imperial consta de uma porta de arcada e cinco janelas, sendo três  em cima e duas em baixo: ambas as frentes são de frontões e cimalhões: a parte lateral que dá para a rua de Santa Cruz, tem um terraço na segunda ordem e um botequim em baixo deste. Todo o edifício é construído de taipas e tijolos, feito com elegância e arte e conquanto ainda não estejam concluídas todas as obras do edifício, orça-se o dispêndio de 30:000$000.
A comissão encarregada desta obra é credora de muitos elogios devendo seus nomes ficar gravados na memória dos taubateanos; pois realmente é de admirar que em tão curto lapso de tempo fizessem tanto, não havendo capitais e lutando ainda a mesma, além de outros obstáculos, com o espírito de prevenção dos retrógados. Não podemos deixar de mencionar neste lugar o nome do distinto médico dr. Antonio Augusto Barbosa de Oliveira que muito tem auxiliado a comissão na aquisição de capitais e em tudo mais que suas forças permitem para a realização de tão útil melhoramento.
O progresso, e a elegância do edifício, e as difíceis condições em que os membros da comissão têm se achado, atestam sobremaneira o elevado grau de cultura e aperfeiçoamento moral a que os taubateanos tem chegado.
Este tempo dedicado à arte é mais um padrão de glória para seus edificadores e para aqueles que professando os princípios da civilização moderna preferem os teatros como meio de aperfeiçoar e adoçar os costumes (93).

89 - Os nomes mencionados referentes às autoridades municipais, eclesiásticas e outras, em atividade de seus cargos em 1877, são relacionadas pelo autor num propósito de homenagem e registro. As anotações referentes a cada um dos nomes mencionados darão ensejo a um trabalho de pesquisa muito interessante, objeto de futura publicação. No entanto, as fontes para os estudiosos existem à disposição, no Arquivo Histórico Municipal, em arquivos particulares e em obras já publicadas, referentes ao passado de Taubaté.
90 – A primitiva capela erigida, cujo orago foi São Francisco das Chagas, situava-se no local onde hoje se encontra a capela dos Passos, que integra a atual catedral. “... a capela primitiva, servindo de matriz e situada no mesmo local onde se acha, começou a ser aumentada em suas três dimensões de 1712 ou 1717. De 1840 a 1846 adquiriu a construção das duas torres e do frontespício. Na administração paroquial do vigário José Pereira da Silva Barros, cujos méritos reconhecidos o levaram ao episcopado, por várias reformas importantes... Não menos importantes reformas nota-se no decurso da administração do pároco atual (1905), cônego Nascimento e Castro”. Com tais aspectos e já então catedral de Taubaté chegou até há poucos anos (1948) quando sofreu em sua quase toda “fachada e interior” radicais reformas. 91 – Colégio São João Evangelista (que mais tarde, passou a se conhecido por “Colégio do dr. Quirino”, pois, à sua testa, substituindo o fundador encontrava-se o prof. Antonio Quirino de Souza e Castro). Ocupou prédio remanescente até o presente, situado no bairro da Estiva. Mais tarde, após a extinção daquela conceituada casa de ensino, foi utilizado para hospital de isolamento; permaneceu fechado por alguns anos até que, em 1937, passou por reformas, sediando o Grupo Escolar Estadual de 1º e 2º Graus “dr. Quirino”. O dr. Edmund Morewood, foi zeloso educador dinamarquês que se fixou na cidade. No seu estabelecimento, que gozou de renome na região, cursaram os jovens das melhores famílias do Vale do Paraíba, atingindo muitos dentre eles, posteriormente, destaque político e cultural. Na ata da Câmara taubateana de 28/9/1889, encontra-se o seguinte trecho: “Requerimento dos senhores dr. José Francisco Monteiro, dr. Emílio Winther, Antonio Marcondes de Moura, Fernando de Mattos, dr. José Pereira Cursino e Vitoriano Varella, antigos discípulos do antigo colégio São João Evangelista, fundado e dirigido pelo finado Edmund Morewood, pedindo autorização para abrirem, por meio de uma subscrição entre antigos discípulos e admiradores daquele benemérito cidadão, uma avenida que, partindo do largo de Santa Cruz, atrás do teatro de São João, vá terminar no atual colégio de São João Evangelista, dirigido pelo dr. Antonio Quirino de Souza e Castro, devendo a nova avenida denominar-se Edmund Morewood. A abertura desta avenida será um importante melhoramento para esta cidade e ao mesmo tempo o pagamento de uma dívida sagrada, à memória de um cidadão, cujos serviços prestados à instrução nessa cidade estão ainda na memória de todos os taubateanos”. (dr. J.B. Ortiz Monteiro in “Velhos Troncos” – apontamentos genealógicos e biográficos – 1963 – Taubaté – pág.303). 93 – A concessão de uma parte do largo da Princesa Imperial para a construção do prédio foi deferida pela Câmara Municipal em sessão de 1º de julho de 1876, mediante requerimento dirigido aos edis e assinado por Francisco Fernandes de Oliveira e Silva, José Gabriel Monteiro, Mariano José de Oliveira e Costa, José Félix Monteiro, João Vicente Antunes de Camargo e o barão de Taubaté. Na ata daquela reunião consta o requerimento e o nome dos signatários, “pedindo a concessão do largo, terreno e taipas recentemente socadas no largo da Princesa Imperial, destinados a um rancho para tropeiros que conduzem mantimentos para esta cidade, a qual a Câmara não tem podido levar a efeito por falta de numerário, tendo já dispendido a quantia de um conto de réis, para nele levantarem um teatro, organizado uma companhia que, depois de acabado, conforme os rendimentos, irá indenizando aquela quantia despendida pela Câmara, o que depois de algum debate foi deferido conforme o pedido da representação. José Gabriel Monteiro foi membro da diretoria das obras de fiscalização do teatro, que tomou nome de “teatro São João”. O Teatro de São João proporcionou durante muitos anos divertimento e cultura ao povo taubateano, funcionando até a década de 1920. Foi demolido no segundo quartel do século atual e dele não mais restam sequer vestígios. Ainda hoje, entretanto, muita gente usa a expressão “largo do Teatro”, para designar a praça dr. Monteiro, onde foi o primitivo largo da Princesa Imperial (conhecido anteriormente por largo da Liberdade). (J.B.Ortiz Monteiro – “Velhos Troncos” – Taubaté – 1963 – Apontamentos Genealógicos e Biográficos – pág. 302)

Joaquim Lopes Chaves foi um político que fez carreira em Taubaté, até sua morte, em 1909. Era de sua propriedade a Vila Santo Aleixo, que foi herdada por seu enteado Cel. Marcondes de Mattos. Dá nome ao primeiro grupo escolar da cidade, o Grupo Escolar Lopes Chaves. (Fonte: Revista Almanaque Taubaté #5)
São Francisco das Chagas foi escolhido, por Jacques Felix, como padroeiro de Taubaté por influência dos franciscanos que o acompanharam na fundação do povoado. Os religiosos tinham como prática acompanhar expedições de bandeirantes paulistas. Os bandeirantes, por sua vez, davam preferência aos franciscanos, que opinavam menos na administração dos povoados. (Fonte: São Francisco das Chagas – livros 1 e 2, José Bernardo Ortiz, 1996)
Edmund Morewood, que dá nome a uma rua e ao bairro Vila Edmundo em Taubaté, é o patrono da “indústria açucareira sul-africana”. Foi ele, em 1851, o primeiro a produzir açúcar comercialmente em Kwazulu-Natal, na África do Sul. Há um Memorial em sua homenagem no continente. (Fonte: Revista Almanaque Taubaté #3)
Avó materna de Monteiro Lobato, Anacleta teve três filhos com o Visconde de Tremembé: Dr. José Francisco Monteiro Júnior, Olímpia Augusta Monteiro (mãe de Lobato) e Dr. Francisco Alves Monteiro Neto. (Fonte: Contribuição à história de Taubaté: denominação de vias e logradouros públicos, Umberto Passarelli, Coleção Taubateana,1996.)
Antônio Teixeira de Sousa Alves foi o médico responsável por elaborar a estratégia que acabou com a epidemia de varíola que assolou o município, entre 1873 e 1874. Trata-se da única Rua de Taubaté que recebeu a denominação com o homenageado ainda vivo. (Fonte: Revista Almanaque Taubaté #5)
A antiga Rua da Piedade recebeu o nome do médico Emílio Winther, que foi Provedor do Hospital Santa Isabel e considerado um dos melhores cirurgiões do Estado de São Paulo, na segunda metade do século 19. Seu pai, Jorge Winther, também foi médico na cidade e dá nome a outra rua no Centro. (Referência: Revista Almanaque Taubaté #3)
Carlos Adolpho Leonardo era proprietário da “Botica Alemã”, instalada em Taubaté em 1857, no Largo do Mercado. Fornecia gratuitamente medicamentos ao Hospital Santa Isabel e era um dos poucos estabelecimentos da região a vender remédios homeopáticos. Era casado com Maria Francisca e tinha seis filhos, um deles era Maria Augusta Leonardo, organista da Catedral de São Francisco e que dirigiu a escola de coral da igreja Católica. (Referência: Revista Almanaque Taubaté #3)
O Teatro São João foi restaurado em 1914 por ordem do bispo Dom Epaminondas e, em seguida, transformou-se no Cinema Teatro São João. O prédio foi demolido no final do século 20. Em 1980, o Cine Urupês, da Companhia de Cinema do Vale do Paraíba – construído em 1945, foi rebatizado de Teatro São João. O prédio foi demolido no final dos anos 2000, só permanecendo preservada a fachada.