Coleção, em ordem cronológica, de reprduções de pinturas, mapa, e fotografias da Taubaté do século XIX.
A iconografia taubateana, como a paulista, é, lamentavelmente, muito escassa. Ambas iniciam-se somente a partir do primeiro quartel do século XIX, desconhecendo-se a existência de documentos referentes a passado mais remoto.
De Taubaté, os mais antigos, ao que tudo indica são, pela ordem, de Tomaz (s) Ender (1817) aquarela do Convento de Santa Clara; de Arnaud Julien Pallière (1821) planta da Vila de Taubaté; de Jean Baptiste Debret (1827) vista panorâmica da cidade; de Miguel Benício Dutra (1835/1840) vista do Convento e Santa Clara e imediações. Com a era da fotografia, inicialmente, surge preciosa coleção de vistas duplas de ruas e logradouros, executadas em 1856 por Robin & Faveu, para observação através de aparelho estereoscópico; em seguida, em 1863, de fotógrafo desconhecido, aparece outra importante série de aspectos urbanos da cidade.
Complementando esta reedição da “História do Município de Taubaté” do dr. Francisco de Paula Toledo, a Comissão de Anotações, a fim de emprestar à obra sentido mais documental, apresenta sob ordem cronológica, pela primeira vez, valendo-se do importante acervo iconográfico do Arquivo Histórico Municipal, alguns dos mais interessantes testemunhos da Taubaté do século XIX.
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"Vista do Convento dos Franciscanos" (Convento de Santa Clara) em 1817; aquarela pintada pelo artista Tomaz Ender, da Expedição Científica Martius-Spix.(2 Grupo)
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Planta da Vila de Taubaté - 1821 - executada pelo pintor francês Arnaud Julien Pallière. Observem-se o traçada regular das ruas e o limite, então, da área urbana. As principais saídas eram estas: do Largo do Rosário (praça Barão do Rio Branco) para a vila de São José (dos Campos) e São Paulo; para Pindamonhangaba (e Rio de Janeiro) em frente ao Convento de Santa Clara. (Nota: - o original desta planta encontra-se no Instituto de Estudos Brasileiros, da USP.).
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DEBRET - Vista da Vila de Taubaté - 1827
"Fica (Taubaté) situada em terreno plano e tem a forma de um paralelogramo alongado. Consta de cinco ruas longitudinais, todas largas, mas muito limpas e cortadas por várias outras. As casas próximas umas das outras são pequenas, baixas, cobertas de telhas e só têm o rés-do-chão. Apresenta-se a maioria a fachada caiada e tem um quintalzinho plantado de bananeiras e cafeeiros".
Auguste de Saint Hillaire - "Segunda Viagem a São Paulo" - 1822. -
Vista panorâmica de Taubaté em 1856, apanhada do "Alto" do Convento de Santa Clara. O vazio que aparece logo após o muro de taipa, é o local hoje (1976) ocupado pela Eletro-Radiobraz (nota da edição: a área da Eletro-RadioBraz foi depois adquirida pelo grupo Pão de Açúcar, que atualmente ocupa o espaço.)
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Vista do largo do Convento (hoje praça Monsenhor Silva Barros), vendo-se ao alto o Convento dos Franciscanos. (1856)
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Aspecto do Convento de Santa Clara, em 1856. Hoje o frontespício principal, completamente alterado, é mais alto que o torreão dos sinos.
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Cemitério da Irmandade de São Benedito no Convento de Santa Clara. Este era coberto e ficava à direita da Igreja.
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Convento de Santa Clara (1674) - Aspecto do antigo Cláustro, circundado por arcadas, tendo ao centro um pátio ajardinado. Fotografia de Paulo Camilher Florençano - 1935.
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Trecho da rua do Rosário em 1856 (hoje Visconde do Rio Branco) visto da rua Dr. Falcão Filho, atual rua Carneiro de Souza. Remanesce desse aspecto a quarta casa, à direita, residência do cafeicultor Tte. Cel. Manoel de MAttos, hoje pertencente à família Oliveira Costa.
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A Capela de Nossa Senhora do Pilar - 1856 - Vê-se ainda os 3 sinos na janela, à direita.
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Rua de Sant'Ana, depois, Dr. Winther (rua "N. 1", nos primórdios da fundação) ao sair na "Banda do Tanque" - primitica denominação do então largo da Quitanda ( 1856), hoje praça Campos Sales.
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A travessa da Cadeia (1856) hoje rua de São José, vista da então rua de Sant'Ana (rua Dr. Winther). O edifício mais alto, a esquerda, com a sua torre sineira era o da Cadeia, situado onde hoje funciona o Grupo Escolar "Dr. Lopes Chaves.
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Igreja Matriz de Taubaté, em 1865, em seu primitivo aspecto. (Do antigo Arquivo Histórico Dr. Felix Guisard Filho).
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Vista panorâmica do largo do Convento (hoje praça Mons. Silva Barros) em 1865, aparecendo no horizonte a igreja Matriz em seu antigo aspecto. (Do Arquivo Fotográfico do sr. Antonio Mello Junior).
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A rua do Humaitá (1856) - No horizonte aparecem as torres da Igreja Matriz.
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A Rua do Rosário em 1863, hoje rua Visconde do Rio Branco. No casarão da Família Moreira de Barros funcionou o Grupo Escolar "Cons. Moreira de Barros" (2 Grupo)
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O largo do Convento em 1863 - (Hoje Mons. Silva Barros) - O Convento é visto à esquerda, atrás dos dois homens.
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Rua do Meio, ex-Rua do Comercio, em 1863 (hoje rua Duque de Caxias), vendo-se a Matriz. Fotografia tirada do largo do Convento (hoje Praça Mons. Silva Barros)
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Largo da Matriz em 1863, vendo-se ao centro a hoje rua Cel. Jordão.
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Largo da Matriz em 1863 - Hoje Praça D. Epaminondas. Na esquina, o estabelecimento de SIMÃO LEVI e IRMÃO. (Esquina esta com a rua Marquez do Herval).
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Rua da Cadeia em 1863 - Hoje rua Dr. Pedro Costa. Trecho entre a praça D. Epaminondas e rua de São José.
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O "Mercado Velho" - de 1860, demolido em 1913 para dar lugar ao atual. Ao seu lado aparece um dos afamados quiosques, onde se vendiam café, aguardente, comestíveis, etc.
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1863 - "Solar do Visconde de Tremembé". Situava-se no antigo Largo da Princesa, hoje praça Dr. Monteiro, no mesmo local onde está o edifício da Rádio Difusora de Taubaté
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O antigo Teatro "São João", construído em 1877, a mais afamada casa de diversão existente então no Vale do Paraíba. Fotografia de 1933.
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Rua Dr. Falcão Filho (1896), mais tarde rua das Palmeiras ou rua Cons. Moreira de Barros. Note-se o lampião de gaz à esquerda, e os trilhos do bonde puxado por animais da firma João Mourão e Cia.
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A rua Visconde do Rio Branco (rua do Rosário) aparecendo o edifício do Externato São José, fundado por Dom José Pereira da Silva Barros, arcebispo Darnis.
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O imponente sobrado que abrigou a Prefeitura e Câmara Municipais, Fórum, Cartórios e Delegacia de Polícia, datava de meados do século XIX. Todo de grossas taipas de pilão, pertenceu a Dona Maria Marcondes Varella, viúva do comendador Antonio Joaquim Gomes Varella. O "palacete" de Dona Leopoldina, como era chamado, foi demolido em 1939.
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Residência construída em meados do século XIX pelo cafeicultor Tte. Cel. Manoel José Siqueira de Mattos, na rua Visconde do Rio Branco (então rua Direita, depois, rua do Rosário). Em 1924 essa casa passou a pertencer à família Iliveira Costa.
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Palacete construído na antiga rua do Rosário (Visc. do Rio Branco) pelo abastado comissário de café Maximiano José da Bela Cruz. São dignos de nota os requintes arquitetônicos da fachada, salientando-se o belo portão para coches, encimado por duas esculturas de cães veadeiros.
