História dos Museus de Taubaté
Conheça um pouco da história dos primeiros da instituição responsável por zelar pela memória taubateana.
O Primeiro do Brasil
O Museu Histórico de Taubaté foi criado em 22 de julho de 1935 inspirado num pequeno museu criado por José Pedro Camões em São Luiz do Paraitinga que atraia a atenção dos primeiros turistas que se dirigiam ou voltavam de Ubatuba.
Sediado no Solar da Viscondessa de Tremembé, contando inicialmente com o valioso acervo de Camões, documentos e objetos doados por taubateanos.
Política de Estado
O museu que nasceu particular, foi mantido e dirigido por Felix Guisard Filho, até ser doado “sem ônus” à municipalidade. Nascia a primeira divisão dedicada à cultura da prefeitura de Taubaté.
Até maio de 1951, a instituição recebeu 67.518 visitantes; 568 somente naquele mês.
Em 1959, o museu foi desmontado e teve seu acervo confinado numa sala da prefeitura, que funcionava no casarão do Visconde de Tremembé(onde atualmente está o prédio da rádio Difusora).
Cadê o acervo?
15 anos após ser fechado, uma comissão de estudantes faz campanha pela reabertura do Museu Histórico. Segundo minucioso relatório elaborado em 1973, as mais de 5 mil peças que formavam seu acervo estavam espalhadas por instituições municipais e coleções particulares.
Segurança legal
Em 1975, Lei Municipal cria a Divisão de Museus, Patrimônio e Arquivo Histórico de Taubaté (DMPAH), inicialmente instalada nas dependências do prédio do Bom Conselho. O Museu de Artes Plásticas foi inaugurado em 1976. Em 1978, o DMPAH foi transferido para o solar
Oliveira Costa, na rua Visconde do Rio Branco, onde permaneceu por 10 anos. Em novembro de 1986, foi instalado o Museu de Arte Sacra de Taubaté na Capela de Nossa Senhora do Pilar. Em 1988, o DMPAH foi transferida para atual sede (Av. Thomé Portes Del Rei). “Um dos centros culturais mais importantes do interior do Estado”, segundo o jornal O Estado de São Paulo, foi inaugurado em 5 de dezembro daquele ano. Criado por Lei Municipal sancionada em 1976, o Museu da Imagem e do Som só foi inaugurado em 1995.
“A atitude da prefeitura de Taubaté de preservar os laços históricos e os valores culturais de seu povo merece elogios. Um exemplo marcante é a documentação histórica mantida na Divisão de Museus, Patrimônios e Arquivo Histórico, que engloba o Museu de Arte Sacra, onde toda a população do Vale do Paraíba pode encontrar um pouco do seu passado”.
O Estado de São Paulo sobre a manutenção da sede onde atualmente está abrigado a DMHPA. 5/12/1989
Guardiões do Tesouro
Os diretores do DMPHA desde 1975
1975- Paulo Camilher Florençano
1988 – José Ernani Pereira
2000 – Ary de Oliveira Lico Jr.
2005- Fred Savino
2013- Wanderlan Ramos de Carvalho Filho
Referências:
– Acervo Estadão;
– Álbum Taubateano 1945;
– Jornal de Taubaté; 1936
-Acervo Maria Morgado de Abreu
-Acervo Lygia Fumagalli Ambrogi
-Pasta Felix Guisard Filho(Arquivo Histórico de Taubaté)
-Hemeroteca Digital Biblioteca Nacional
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2 Comments
Parabéns pelo belíssimo trabalho de vocês, que resgata nossa cultura, tão esquecida e relegada ao segundo plano por todos esses anos. Como taubateano de nascimento e coração fico muito feliz com essa iniciativa. Quanto ao museu histórico, fiquei com uma pequena dúvida; cheguei a visitar o museu quando criança, mas ele ficava num sobradão já demolido, onde hoje está a rádio Difusora, ao lado do Solar da viscondessa . Ele foi instalado inicialmente no Solar e depois transferido para o sobradão ou vice-versa?
Abraços
Benedito, obrigado pelo estímulo. que serve de combustível pra gente. Sobre o Museu, primeiro ele foi instalado no Solar da Viscondessa. Durante os anos de 1960, na administração do prefeito Jaurés Guisard, todo o acervo foi transferido para o prédio da prefeitura que funcionava no casarão do Visconde(onde atualmente está a Difusora). Depois o Museu ficou desativado por 15 anos.
Espero que tenhamos respondido a contento, caro Benedito.
Grande abraço!
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