Pretinho Básico
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No passado distante, as jovens taubateanas nunca usavam tecidos de cor preta. O preto estava associado ao luto, portanto vestidos dessa cor eram só para as viúvas.A partir de 1926, graças a estilista francesa Coco Chanel, as roupas pretas perderam o ar trágico e ganharam glamour. Chanel revolucionou a moda, mas não em Taubaté. Qualquer fulana que andasse pela rua de preto era sempre perguntada sobre o defunto que homenageava. Por aqui as senhoras demoraram a se acostumar com a novidade. Só a partir dos anos de 1960, com a influência do cinema, é que o modelito preto básico começou as cair no gosto das taubateanas.Finalmente elas puderam se vestir de preto sem precisar responder a perguntas constrangedoras.
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“Vestir luto significava vestir roupa preta dos pés à cabeça durante um ano inteiro. As viúvas eram reconhecidas de longe. Não era fashion vestir preto e só vestia preto quem estava de luto. Se você visse uma mulher de preto na rua, poderia ir logo dando os pesâmes, mesmo sem saber quem morrera. quando a mulher morria, o marido também colocava luto. o luto dos homens era uma pequena faixa preta presa com alfinete na gola do terno, no bolso ou na manga da camisa. Ninguém de luto vestia roupas coloridas depois da morte de algum parente. Luto era luto”.
Trecho retirado do livro O mundo acabou! de Alberto Villas
Links
“Little Black Dress”: conheça aqui a história da peça curinga
http://ffw.com.br/noticias/moda/little-black-dress-conheca-aqui-a-historia-da-peca-curinga/
A vestimenta do Luto na Era Vitoriana e a Influência da Rainha Vitória
http://literatortura.com/2012/10/20/a-vestimenta-do-luto-na-era-vitoriana-e-a-influencia-da-rainha-vitoria/[/box]
[box style=’info’] Histórias que a História Conta é uma produção do Almanaque Urupês em parceria com a Rádio Metropolitana Taubaté e é transmitido de segunda a sexta-feira no programa matinal Radar Noticioso. [/box]
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