Main LogoLight Logo
  • Início
  • Efemérides
  • História Básica
  • Geral
  • Fale com a gente
Especiais Os passos do Imperador Séries Textos
by almanaqueurupes

1868: uma Princesa devota – chegada ao Vale

setembro 2, 2015
1
0
Share
Texto de Glauco Santos

D. Pedro II em 1846, na sua primeira e tão esperada visita pela província de São Paulo não passou por nenhuma cidade do Vale do Paraíba. Após exaustiva viagem pela região de Jundiaí, Campinas e Itú e pelas províncias do sul, havia a possibilidade de d. Pedro II voltar por terra, passando por todo o Vale do Paraíba. Talvez daí tenha surgido a expectativa de Bananal em receber o monarca.

Um ano antes, em 1845, após receber a notícia de que o Imperador estava planejando a sua primeira viagem para São Paulo, a Câmara Municipal de Bananal, ciente de sua importância econômica no cenário nacional, não titubeou e mobilizou os proprietários que enviassem seus escravos para consertarem as estradas da cidade. Além disso, organizou uma comissão responsável por criar um programa da visita do Imperador, destinou recursos financeiros para a realização de um Te-Deum na igreja matriz, para os festejos e para as reformas necessárias nas ruas e praças, com a instalação de dois arcos iluminados, além da orientação de que todos os cidadãos enfeitassem suas casas (RAMOS, 1975, p. 141-144). Todos estavam ansiosos com a possibilidade de receber tão ilustre viajante. Mas, após exaustiva viagem, os planos foram outros e a comitiva Imperial deixou São Paulo rumo ao porto de Santos, deixando Bananal a ver navios.

Somente nos finais de 1868, o Vale do Paraíba paulista seria presenteado com a ilustre presença oficial de um membro da família Imperial. Se antes da Guerra do Paraguai, d. Pedro II não via necessidade de pomposas cerimônias na região do Vale do Paraíba visando legitimar seu poder, após o início do conflito sua presença tornou-se obrigatória nas cidades valeparaibanas. O cenário político havia mudado. Os poderosos cafeicultores, que outrora viam na figura do monarca um símbolo da unidade necessária ao país, agora o enxergavam mais como um entrave, uma pedra no sapato, alguém que começava a tentar atrapalhar suas pretensões econômicas com questões a respeito da abolição da escravidão, amplamente discutidas ao longo da guerra. Vale lembrar que logo em 1871, foi aprovada a Lei do Ventre Livre, motivo gerador de tensões entre a Coroa e as esferas de poder local. “Reagindo contra o fulcro do projeto, a libertação dos nascituros, acusavam-no [o Imperador] de violar o direito de propriedade” (QUEIROZ, 1981, p. 64).

Princesa Isabel e Conde d’Eu no dia do casamento

Por esta quebra no equilíbrio entre cafeicultores e a Coroa, fez-se necessário que a Princesa Isabel e seu recém-esposo Conde d’Eu organizassem uma estratégica visita à Província de São Paulo, parando para prestigiar os barões valeparaibanos. Os príncipes haviam excursado em Minas Gerais para fazer uso das águas termais, famosas à época para usos medicinais. O roteiro passava pelas principais cidades do Vale do Paraíba paulista rumo à capital da província de São Paulo. Porém, a viagem dos príncipes teve que sofrer uma redução. O Conde d’Eu havia sido chamado por d. Pedro II para assumir as tropas do Brasil na Guerra do Paraguai e, por isto, deveria abandonar os planos de estender a viagem até a capital. “[…] Por intermédio do Visconde de Guaratinguetá, os príncipes comunicaram-lhe desistir de viajar à capital, transferindo a estada em S. Paulo para o ano de 1869, o que, aliás, não se concretizou” (MOURA, 2002, p. 118).

Lorena era a porta de entrada para os viajantes que vinham das Minas Gerais, pela estrada que liga até hoje Itajubá à Lorena. Após longa viagem, os príncipes chegaram à Lorena no dia 5 de dezembro e logo “sendo encontrados por mais de cento e sessenta cavaleiros” (Correio Paulistano, 23 de dezembro de 1868, p. 2) no local conhecido como fazenda do Campinho, onde assistiram à missa e foram recebidos com festividades.

A comissão responsável por esta recepção foi nomeada pela Câmara e tinha a missão de “promover e dirigir os festejos na cidade, a fim de que seja a recepção a mais suntuosa possível” (1868 apud EVANGELISTA, 1978, p. 131). Todos os preparativos foram realizados na cidade, desde reparos nas ruas, até a instalação de arcos com flores e fitas, além da tradicional decoração das portas e janelas das casas da cidade. A hospedagem dos príncipes ficou a cargo do então comendador Antônio Moreira de Castro Lima, homem mais influente na cidade de Lorena à época e chefe do partido liberal.

Família do Barão Castro Lima em 1875. (MOTA SOBRINHO, 1967, p89)

Na casa do comendador os príncipes jantaram, quando Castro Lima solicitou autorização para que mudasse os nomes da rua e travessa do Comércio para Princesa Imperial e Conde d’Eu, respectivamente. Fenômeno parecido é observado nos demais municípios por onde os príncipes ou o Imperador passaram.

Para abrilhantar ainda mais a recepção preparada pelo comendador Castro Lima, contratou-se a companhia lírica de Carlotta Augusta Candiani, de enorme sucesso na Corte. “O cel. José Vicente de Azevedo havia feito vir de S. Paulo, a cavalo e em carros de boi, a artista ilustre e toda a sua lírica companhia” (RODRIGUES, 1942, p. 16). A récita de Candiani foi apresentada em um espetáculo de gala no pequeno teatro local, onde a elite lorenense esteve presente.

De Lorena, a Princesa Isabel levou as lembranças da boa recepção e hospedagem proporcionadas pela incansável família Moreira de Castro Lima. No dia 7, logo pela manhã o casal de príncipes partiu para Guaratinguetá, onde a Princesa se tornaria devota de Nossa Senhora Aparecida.

________________

Referências bibliográficas

EVANGELISTA, J. G. Lorena no século XIX. São Paulo: Governo do Estado de São Paulo, 1978.

MOURA, C. E. M. O Visconde de Guaratinguetá: Um Titular do Café no Vale do Paraíba. São Paulo: Studio Nobel, 2002.

QUEIROZ, S. R. R. A abolição da escravidão. São Paulo: Brasiliense, 1981.

RAMOS, A. Pequena história de Bananal. São Paulo: Sangirardi, 1975.

RODRIGUES, Gama. O Conde de Moreira Lima. São Paulo: IGB, 1942.

Correio Paulistano, 23 de dezembro de 1868.

________________

[box style=’info’] Glauco de Souza Santos

glauco
É graduado pela Universidade de Taubaté, Mestrando em História Social pela Universidade de Campinas. Trabalha como Professor de História em São José dos Campos – SP.

 

[/box]

 

 

Acompanhe o Almanaque Urupês também na nossa página do facebook e twitter

 

chega ao vale do paraíbadevotaglauco santosprincesa isabeltexto
Related Posts

Amácio Mazzaropi: campeão de Bilheteria

abril 6, 2016
0
0

Amácio Mazzaropi foi um dos artistas mais bem sucedidos da história brasileira. Um sucesso justificado pelos números.

Foram 32 filmes, que atraiam mais de 160 milhões de espectadores em 30 anos de carreira.

Foi campeão de audiência na rádio e na TV. E ainda lotava circos e teatros por onde se apresentava.

A simpatia, que cada vez mais tinha junto ao público, que ia assistir cada filme novo, fez de Mazzaropi um milionário.

Embora não haja uma aferição oficial, estima-se que “Jeca Tatu” e  “Casinha pequenina”, os maiores sucessos de Mazzaropi venderam 8 milhões de ingressos cada.

Portanto estariam entre os 4 filmes de maior bilheteria no cinema nacional.

Os filmes do nosso Jeca foram financiados por ele próprio com recursos obtidos com o lucro que a cada filmes aumentava mais.

Ao que parece, só a crítica não gostava dele . Talvez, porque o compromisso de Mazzaropi fosse somente com o seu fiel público. Essa fidelidade as milhões de espectadores fizeram de Mazzaropi um verdadeiro campeão de bilheteria.

 

Frases sobre Mazzaropi:

“Existem vários Mazzaropis. Você tem o Mazzaropi de começo de carreira, você tem o Mazzaropi que vence em um primeiro momento em circo, depois rádio e depois televisão. O Mazzaropi do cinema, ele já tem quase 40 anos quando começa a fazer cinema.” Celso Sabadin, diretor do  filme Mazza.doc

 

“Ele delegava algumas coisas para quem ele confiava. Poucas coisas, porque ele era muito centralizador.” Ewerton de Castro, ator

 

“Havia o diretor, mas antes de filmar a cena ele ficava olhando por trás do diretor e explicava o que ele queria” Tony Campello, cantor

 

“Não existia um roteiro. Ele ia fazendo o filmes da cabeça dele. Ele falava assim: “agora fica bom se a gente fizer uma cena com os caboclos todos ali e vou cantar uma música.”. Daí ele inventava uma música e cantava. Daí ele fazia a cena. O que antecedia e o que acontecia logo depois ele não sabia ainda. Depois ele ia saber.” Ewerton de Castro, ator

 

“Ele usava cenário daqui. Marechal Deodoro, campo de futebol. E os artistas éramos nós. Mandava um caminhão lá para a Estiva e vinha um caminhão de gente e essas pessoas que participavam.” Luiz Homero, amigo de Mazzaropi

 

“Ele trabalhava para essa classe mais simples. Ele não fazia filmes para intelectuais. E com isso daí ele ajudava até a amenizar o sofrimento de muita gente.” Valdomiro Rangel, presidente da Sociedade Particular Amigos de Mazzaropi

 

“Talvez o único homem de negócios de cinema brasileiro que conseguiu efetivamente ficar bilionário com o cinema” Paulo Duarte, produtor  filme Mazza.doc

 

“Um dos melhores atores cômicos que o Brasil já teve.” João Restiffe, ator

 

“Vocês estava naquele momento de uma enorme migração do trabalhador rural para a cidade, este trabalhador rural quando chegava em São Paulo obviamente sentia a falta das coisas no campo, ele sentia saudade das coisas gostosas que ele tinha e na cidade grande ele não tem mais, aonde ele vai suprir essa falta, assistindo aos filmes do Mazzaroppi.” Celso Sabadin, diretor filme Mazza.doc

 

“O que é um blockbuster? um filme de público,comercial, bem sucedido. É um filme que é uma super produção que na maioria das vezes vem de fora, do exterior, já chega pronto, é legendado e passa no cinema. Quantas salas? Hoje em média de umas 600 salas. E faz o que? 3,4,5 milhões de pagantes. O Mazzaropi fazia essa mesma média com 25 salas. A relação de sala para público de Mazzaropi é imbatível. ” Paulo Duarte, produtor do filme Mazza.doc

 

” O Mazzaropi para mim é o ícone de que é possível. Ele é a prova de que dá para fazer. Fazendo com seriedade, fazendo com planejamento, fazendo com talento o cinema brasileiro é viável e ele prova isso na trajetória dele.” Celso Sabadin, diretor do filme Mazza.doc 

 

Acompanhe o Almanaque Urupês também na nossa página do facebook, no twitter e no Youtube.

O TAUBATEANO

março 7, 2016
0
0

Texto de Renato Teixeira publicado na edição 722 do Jornal Contato

Desde que saí da cidade em busca de meus objetivos, fui definido como “o compositor que veio de Taubaté”.

Onde quer que eu fosse, a mídia me apresentava assim.

Confesso que nunca forcei a barra nesse sentido e essa definição, hoje sei, aconteceu em função do carisma nacional que tem nossa cidade. E esse carisma nacional, não tenho dúvidas, devemos principalmente ao homem Taubateano com história diferenciada e permanentemente ligado às grandes transformações políticas, sociais e culturais ao longo dos tempos.

Enquanto meus contemporâneos faziam suas partes, estudando e crescendo na vida em busca da realização, eu já carregava essa marca junto ao meu nome; um Taubateano!

Quando num determinado momento precisei me definir artisticamente em busca de uma personalidade musical coerente, assumi essa condição e me qualifiquei, revitalizando o gênero caipira que no começo dos anos 70 estava bastante
desprestigiado. Talvez essa recomposição tenha sido mais importante até que muitos movimentos que roubaram a cena musical dos anos sessenta/setenta. A historia dirá.

Durante todos esses anos em que eu e a cidade nos demos as mãos silenciosamente e passamos a nos amar efetivamente, algumas coisas fugiam da minha compreensão. Uma delas era o intrigante posicionamento de muitos taubateanos
famosos e definitivos, que não gostavam da cidade.

Hebe não gostava e isso todos sabemos. A mulher revolucionária que unia o País com seu raciocínio absolutamente taubateano tinha lá suas restrições e talvez nem tenha percebido direito o tanto que ela era lobateana.

Tony Campello em nenhum momento teve o reconhecimento esperado e isso incomodou bastante o nosso genial e revolucionário artista, que intuiu e lançou as bases para que a música brasileira finalmente viesse também para
o interior. O próprio Lobato fazia restrições veementes ao nosso jeito de ser, mesmo sendo ele, talvez, o mais taubateano de todos.

Quantas vezes eu e Sebe falamos sutilmente sobre isso.

Nos momentos mais agudos, ele mesmo, Sebe, passou por decepções injustas; afinal, meu amigo, para nosso orgulho, é hoje uma das maiores autoridades em história oral do planeta.

Eu nunca vivi qualquer tipo de expectativa relacionada ao reconhecimento tradicional, que transforma os artistas em estrelas. Nesses quase cinquenta anos da minha partida, nunca deixei de andar pelas ruas da minha cidade da
mesma maneira que fazia para ir pro Estadão, pro TCC, pro campo do Bosque, etc.

Minha grande arma de luta sempre foi o total desinteresse pelas purpurinas da glória. Fica bem mais confortável e você se sente mais protegido.

Taubaté, na figura dos meus eternos amigos da sua história e arquitetura, fomentava minha arte e dava leveza ao meu espírito.

O tempo que nos leva é o mesmo que nos traz. Quando veio o reconhecimento e passei a ser tratado nacionalmente como um renovador da música da cultura caipira, a minha cidade me fez muitos  carinhos, com seu jeito tímido
de ser.

Me deu títulos e fez galanteios apaixonados, como o que veio da escola de samba do Chafariz que me transformou em enredo.

Então, aos 70 anos e me sentindo muito bem disposto, eu e a cidade continuamos juntos, apaixonadamente juntos como sempre. Pra ela, tudo.

De repente, por pertencer a uma outra vertente da política social, a artística, passei a olhar para a terra de Celly com olhos generosos e gratos.

Não que Taubaté esteja me cobrando alguma coisa em retribuição, por tudo que já tirei daqui. As mães generosas não cobram isso dos filhos; além do mais, nossa relação sempre foi gentil, delicada e amorosa.

Uso das facilidades que o reconhecimento nacional me oferece para criar aqui um elo com coisas que possam manter o espírito taubateano saudável.

A história não termina e, com certeza mais a frente, outros taubateanos por vocação virão para ajudar o Brasil a ser sempre e cada vez mais uma terra com cultura própria e valores claros.

 

Acompanhe o Almanaque Urupês também na nossa página do facebook e twitter

1 Comment
    Eliana Leite says: Reply
    maio 24th 2012, 10:02 am

    Glauco

    Bom dia.
    Outra vez você cobre de orgulho os paraibanos!
    Continue a nos dar os ótimos frutos de seu estudo e dedicação.

Deixe uma resposta Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Notícias do dia

Efemérides Uncategorized
by almanaqueurupes

27 de julho de…

julho 27, 2020
0
2

1890   Encontra-se em Taubaté D. Joaquim José Vieira, bispo do Ceará, (Jornal do Povo).

 

1890   O Côn. Benjamim de Toledo Mello e o Cap. José Gomes Nogueira promovem reunião em casa de D. Maria José de Camargo à Rua Visconde do Rio Branco para fundação do Partido Católico de Taubaté  elegendo o Dr. Câmara Leal (monarquista) para diretor. (Jornal do Povo).

 

1890   A imprensa de Taubaté chama a atenção da empresa de bondes urbanos para o fato de transitarem só com condutor cobrador sem cocheiro. Na hora da cobrança o condutor larga os animais sem guia para efetuar o recolhimento, o que é um perigo. (Jornal do Povo).

 

1890   Encontra-se em Taubaté Miss Davie Moore que veio assumir a direção por algum tempo do “Jardim da Infância” do Colégio Americano de Taubaté. (Jornal do Povo).

 

1894   Morre em Taubaté D. Francelina Ferreira de Moura parenta de Laurindo Ferreira de Olivei-ra. (O Popular de 24/7/1895 – missa de 1.º ano a 27).

 

1895   Circula em Taubaté o 1.º número do Jornal de Taubaté, com redação à Rua Visconde do Rio Branco, 58-B e de que é redator-diretor o Sr. Victorino Coelho de Carvalho, Editor-gerente o Sr. José Benedito Marcondes do Amaral e em rua colaboram Dr. Cursino de Moura, Dr. Câmara Leal, Félix Guisard, Honório Jovino e outros. É sucessor do Diário de Taubaté tendo participado de sua fundação o Cap. João Pereira de Souza Penna. Propriedade de Amaral & Carvalho. (Jornal de Taubaté de 27/7/1900).

 

1900   O Sr. John C. Mather, gerente da Companhia de Gás de Taubaté, faz demonstrações do novo bico de gás incandescente que a par de uma luz melhor proporciona economia de 580%. (Jornal de Taubaté).

 

1905   Chega a Taubaté as Irmãs da Congregação de São José que vão assumir a administração do Asilo de Mendigos. (A Verdade).

 

1905   O diário local “Jornal de Taubaté” comemora o seu 11.º aniversário a que dedica suas duas primeiras páginas. Na 1.ª estampa os retratos de seu diretor proprietário Sr. José Benedito Marcondes do Amaral e de seu redator chefe o poeta Honório Jovino bem como de um grupo de 5 empregados de suas oficinas, entre os quais Laudelino Pelegrini, Nestor Marcondes e Orlando Barbosa. O repórter é o Sr. Benedito Euzébio de Toledo que cavou cerca de 1/3 das 4356 notícias locais publicadas no último ano. Era trissemanário até 25 de dezembro de 1904 quando passou a diário . No seu 11.º ano (de 28 de julho de1904 a 27 de julho de 1905) publicou 95 artigos originais de Honório Jovino, 21 de Névio Jovino, 18 de Félix Guisard, 17 de Cornélio França, 13 do Dr. Bento Enéas, 11 de Francisco Braga Jr., 11 de Olegário de Barros, 10 do Dr. Continentino Guimarães, 9 do Dr. Alfredo Penna, 7 de Juvenal Santos, 7 do Dr. Afonso Moreira, 6 de Andrade Pinheiro, 5 de Ernesto Penteado, 5 do prof. Arthur Glória, 4 de Ernesto Sampaio, 4 do prof. Armando Araújo, 4 do Dr. Ernesto Paixão, 3 de Nazareth Menezes, 3 de Assis Camargo, 3 do Dr. Monteiro Lobato, 2 do prof. Saturnino Barbosa, 2 de Braz Curtu, 2 do prof. Antônio José Garcia, 2 de Fernando de Barros, de Luciano Gualberto, Nestor Gabizo, Luiz Locchi, Dr. Gastão Câmara Leal e Carlos Varella um de cada. 9 poesias de Honório Jovino entre as 138 originais publicadas. Intitula-se diário da tarde (pois sai à tarde e dá notícias do dia), órgão do partido republicano local com redação à Rua Duque de Caxias, 65 dos editores “Amara & Jovino” em seu n.º 2036. O papel em que é impresso esse número especial é superior, acetinado.

 

1914   O Dr. Custódio Moreira César toma posse do cargo de Delegado de Polícia de Taubaté designando as quintas-feiras para audiência no Posto Policial da Rua Bispo Rodovalho (sala da Delegacia). Vem de Limeira onde foi delegado 9 anos. (O Norte).

 

1941   O Prefeito Municipal de Taubaté, Dr. Antônio de Oliveira Costa restabelece em Taubaté o cumprimento da Circular n.º 70, de 1.º de fevereiro de 1932, do Interventor Federal em São Paulo Manoel Rabello, determinando o sepultamento dos indigentes por conta das municipalidades. (O Momento).

_______

Extraído das Efemérides Taubateanas, de José Cláudio Alves da Silva. Acervo Maria Morgado de Abreu

Read More

Mais lidos

  • Quem cuida da cultura em Taubaté?
    by almanaqueurupes / novembro 9, 2020
  • Quais cores predominam em um território preto e branco?
    by almanaqueurupes / outubro 9, 2020
  • 27 de julho de…
    by almanaqueurupes / julho 27, 2020

Caso tenha perdido algo…

    Quem cuida da cultura em Taubaté?

    Quais cores predominam em um território preto e branco?

    27 de julho de…

Populares

  • Quem cuida da cultura em Taubaté?
    by almanaqueurupes / novembro 9, 2020
  • Quais cores predominam em um território preto e branco?
    by almanaqueurupes / outubro 9, 2020
  • 27 de julho de…
    by almanaqueurupes / julho 27, 2020

Instagram

Social

© Almanaque Urupês