José Maria da Silva Paranhos esse era o nome do Visconde do Rio Branco
Político, estadista, diplomata, jurisconsultor e jornalista brasileiro. Era pai do grande estadista Barão do Rio Branco. Nasceu a 13 de março de 1819, em Salvador, Estado da Bahia, e faleceu em 1.º de Novembro de 1880, no Rio de Janeiro. Em 1836 matriculou-se na Escola de Marinha, aí lecionando Matemática para seus colegas, a fim de custear os estudos. Em 1843, após um curso brilhante, recebia a patente de 2.º tenente do Corpo de Engenharia Naval. Em 1846 governava o Estado do Rio de Janeiro. Em 1853 era nomeado ministro da Marinha e, em 1855 ocupava a pasta do Ministério Exterior. Foi lente de Mecânica, por concurso, na Escola Politécnica. Em 1861, como deputado, representava o Estado de Sergipe no Parlamento Imperial. Em 1866 foi nomeado conselheiro de Estado. Como diplomata esteve várias vezes no exterior a serviço do Brasil. Como jornalista, colaborava intensamente nos jornais Novo Tempo e Jornal do Comércio, distinguiu-se sobretudo pelas suas célebres crônicas Cartas a um ausente e Cartas de um solitário. Servindo-se da imprensa e da tribuna, o visconde do Rio Branco foi incontestavelmente um dos grandes abolicionistas de seu tempo, tanto assim que seus esforços foram plenamente coroados de êxito com a promulgação da “Lei do Ventre Livre”, da qual foi ele um dos autores. Teve o mérito de organizar o serviço judiciário e orientar o primeiro recenseamento geral do Brasil. Em retribuição aos relevantes serviços que prestou à Pátria, houve por bem o Imperador agraciá-lo com o título de VISCONDE DO RIO BRANCO. Sua vida de homem público foi sempre pautada na mais rigorosa hombridade e retidão de espírito, onde se salientavam os princípios de justiça e honestidade, que eram traços comuns de seu caráter impoluto. Ao morrer, suas últimas palavras foram estas: “CONFIRMAREI DIANTE DE DEUS TUDO QUANTO HOUVER AFIRMADO AOS HOMENS”.
Fonte:Contribuição à história de Taubaté de Umberto Passarelli
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Outros nomes da Rua:
– Primeira rua (1698);
– Rua das Flores (1821);
– Rua do Rosário (1855);
– Rua General Osório (1870);
– Rua do Rosário (1873);
– Rua Visconde do Rio Branco (1880);
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