Rubens Feijão, o taubateano da Vila

Parte da 1ª geração dos Meninos da Vila, Rubens Feijão foi revelado no E.C. Taubaté

Rubens de Jesus, o Rubens Feijão, nasceu em Taubaté em 09 de maio de 1957.

Jogou nas divisões de base do E.C. Taubaté e começou a carreira no Peixe em 1975, no qual se profissionalizou e fez parte da 1ª geração dos “meninos da vila”. Rubens jogou na última partida oficial disputada por Pelé, em 1º de outubro de 1977, em Nova York, quando o Cosmos, então time de Pelé, derrotou o Santos por 2X1. Em 1978, Rubens foi campeão paulista pelo Santos.

No Brasil, defendeu também o Bangu, Guarani, Ceará Sporting (campeão em 1986) e Ferroviária de Araraquara (SP). Jogou 10 anos no Boavista do Porto, em Portugal. Parou em 1994, na segunda divisão do futebol alemão.

Até 2015 era dono de restaurante em Stuttgart, Alemanha. Atualmente vive em Taubaté.

No fim dos anos de 1970, emprestou a figura para um dos Cards Ping Pong.

Badalado, Rubens Feijão estampou páginas e páginas da Revista Placar

Rubens feijão fala:

“Em 1975, eu vim ao Guarujá, representar minha cidade, Taubaté, nos Jogos Abertos, e fui  levado à Vila para marcar o dia dos testes. Conversei apenas com o “seu” Formiga, mas quando voltei para a delegação e os colegas quiseram saber o que tinha se passado, não tive dúvida em me gabar: “Fiquei batendo um papinho com o Pelé, o Clodoaldo, o Edu, o Carlos Alberto…” Gozado é que hoje todos eles são meus amigos”.

(Revista Placar, 12/09/1980)

Príncipe de Ébano

Rubens Feijão é o maior ídolo dos fiéis torcedores banguenses e, principalmente, de Castor de Andrade, que, além de lhe dar dinheiro por fora, lhe agradece com estalados beijinhos no rosto, bem ao estilo de um capo da Máfia.

– É o meu “príncipe de ébano” -exulta Castor. – Feijão leva porrada e nem parece sentir as canelas. Dá uma esfregada com as mãos e sua vingança são os gols.

Placar 12/02/1982

Um Busto para Feijão

Empolgado com as atuações de seu meio-campo Rubens Feijão, o patrono do Bangu, Castor de Andrade, mandou erguer um busto do jogador na entrada da sede do clube.

Depois disso, Feijão – sempre o destaque da equipe – começou a cair de produção.

Precavido, Castor de Andrade voltou atrás e deu ordens ao escultor para suspender, temporariamente, a obra.

Revista Placar 26/03/1982

Gols de Rubens Feijão