Pedra de Mordedura de Cobra
[dropcap style=’circle’]A[/dropcap]ntes do surgimento do instituto do Butantã, ser mordido por cobra era quase uma sentença de morte. Nas vilas, roças e fazendas era comum topar com esses bichos venenosos. Porém, os antigos taubateanos conseguiam, com freqüência, maneiras para driblar esse problema. Documentos do Arquivo Histórico de Taubaté registram, por exemplo, a existência de uma pedra que servia para curar “mordeduras de cobra”.Na verdade, não era propriamente uma pedra, mas sim um chifre de veado que depois de passar por um processo de combustão adquiriria a propriedade de absorver veneno de cobra. Assim sendo, quando alguém fosse mordido por uma serpente a pedra era colocada em cima da mordida; imediatamente, ela aderiria ao corpo do paciente e só deveria ser tirada quando se soltasse espontaneamente da ferida.Como a pedra ficava impregnada do veneno, sua limpeza exigia que fosse mergulhada em leite por um determinado tempo para que pudesse ser usada novamente.A pedra para curar mordedura de cobra era uma herança familiar muito estimada. A pedra seria possuída apenas pela linhagem masculina da família, ou seja, só homem punha a mão! Taí uma questão interessante para os historiadores responderem, de quem nossos ancestrais tinham mais medo? Da mordida de cobra ou do cuidado das mulheres?
[box style=’note’]Links
Efemérides Taubateanas: 31 de outubro
http://www.almanaqueurupes.com.br/testedomau/wordpress//?p=4936
Efemérides Taubateanas: 14 de abril
http://www.almanaqueurupes.com.br/testedomau/wordpress//?p=1280
Encarte Jornal Contato 485
http://www.jornalcontato.com.br/485/encarte.pdf
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[box style=’info’] Histórias que a História Conta é uma produção do Almanaque Urupês em parceria com a Rádio Metropolitana Taubaté e é transmitido de segunda a sexta-feira no programa matinal Radar Noticioso.[/box]
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