O espaço…
Por Alexandre Siqueira
O espaço a fronteira final, estas são as viagens do Astronauta brasileiro em sua missão de explorar o universo, pesquisar fenômenos e civilizações desconhecidas, indo aonde nenhum outro quadrinho nacional jamais imaginou chegar…
Nos anos sessenta, Star Trek foi o motor de dobra que fez a ficção cientifica ser impulsionada e mudar de status. Hoje, mais de cinquenta anos depois, uma nova ficção pode mudar o status das histórias em quadrinhos no Brasil, a série Graphic MSP.
Ela vem nos brindando com adaptações livres dos personagens mais queridos de nossa infância: Mônica, Cebolinha, Bidu e etc escritos e desenhados pelos mais talentosos roteiristas e desenhistas brazucas. Lançado no final de 2014, chegando agora às bancas da Terra de Lobato a mais nova Graphic MSP – Astronauta Singularidade da Panini (R$ 19.90 capa cartonada), novamente escrito e desenhado por Danilo Beyruth e com as belíssimas cores de Cris Peter
Singularidade é continuação direta de Magnetar,primeira da série GMSP, mas sua leitura é independente da anterior. Em sua primeira aventura vimos um Astronauta lutando pela sobrevivência sozinho e tendo que enfrentar um inimigo quase invencível.
Singularidade é o oposto dos acontecimentos de Magnetar, Astro não está mais sozinho na missão de explorar um buraco negro e a contra gosto precisa levar uma psicóloga que acha que nosso herói não tem condições de exercer suas funções após os traumas sofridos na última missão. Há também o Major, um outro astronauta de um país cujo nome fica por conta de quem lê.
Astronauta não tem dúvidas de sua capacidade e talento em exercer o trabalho e cumprir a missão de sua vida, assim como não há duvidas sobre o talento de Danilo Beyruth ao escrever e desenhar o Astronauta, personagem que nunca foi um dos tops das historinhas do Mauricio de Sousa, mas que é uns dos que tem maior potencial nessas releituras.
Mais três Graphic MSP estão programadas para 2015.
Que essas histórias possam inspirar ainda mais nossos escritores e desenhistas, que eles possam ter a oportunidade de escreverem histórias tão boas quanto as aventuras do Astronauta, que mais desenhistas possam desenhar seus personagens e precisem menos “supers” de colãs das editoras americanas. Que o mercado de quadrinhos brasileiro tenha o valor que merece.
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Alex Siqueira assistiu a estréia de Star Wars, ficou mais chocado com o final de “A Ira de Khan” de que com a eliminação do Brasil na Copa de 82, achou que o Telejogo era ficção científica e desconfia das intenções dos executivos da Marvel.
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