Lia Carolina 7.0

Paleógrafa completa 70 anos hoje, 29 de agosto

Aposentadoria

Foi publicado nos Atos Oficiais a portaria que aposenta a paleógrafa Lia Carolina que atua no Arquivo Felix Guisard Filho. Lia completa hoje, 29 de agosto, 70 anos.

Continua

Guardiã dos documentos do Arquivo, Lia disse em entrevista ao jornal “Gazeta de Taubaté” ,em julho de 2013, que com a aposentadoria pretendia deixar o arquivo, mas que continuaria a estudar Taubaté.

“Taubaté é meu ninho. Onde tenho segurança, o lugar que eu amo. Isso aqui eu não vou deixar jamais”, afirmou Lia Carolina.

Formação

Natural de Guaratinguetá, Lia é formada em história em Taubaté e pós-graduada pela USP. No período em que estudou em São Paulo foi contemplada com uma bolsa de estudos da Fapesp para fazer a limpeza e a recuperação de documentos da cidade que pertenciam a Felix Guisard e hoje integram o Arquivo Público da cidade.

Cargo

Prestou concurso público e passou a atuar como paleógrafa na Divisão de Museus. No cargo, recebeu a atribuição de também gerenciar projetos, estudos e pesquisas arqueológicas. Trabalhou na Divisão de Museus com Paulo Camilher Florençano e Maria Morgado de Abreu. Dentre os recentes trabalhos de Lia está a pesquisa do Caminho Antigo do Ouro, que descobriu uma antiga rota entre Taubaté e Paraty e de Cipriano, com uma rota entre Taubaté e São João Del Rey.

Falaram por aí

“A prof. Lia teve um papel decisivo na organização e guarda, proteção, desse acervo documental que lá (no Arquivo) está depositada.” Mauro Castilho.

“Sempre fez todo esse trabalho de preservação de documentos com uma grande habilidade, com uma grande capacidade.” Bernardo Ortiz.

“Ela conhece essa história nossa como se fosse a história da família dela.” Duda Mattos

“Como ela é paleografa, ela tem acesso a documentos que os outros leigos não tem e ela torna esse conhecimento dela acessível a comunidade.” Nelson Pesciotta

“Ela trabalha incansavelmente para que os taubateanos saibam sua historia.” Rachel Abdalla

Quem assume o cargo?

O cargo de Lia deve ser ocupado pela escriturária Amanda Oliveira, que há anos trabalha ao lado da paleógrafa no Arquivo.

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