E só nos restarão as reprises !!

Texto de Alexandre Siqueira

Sábado catorze de dezembro de 2013, uma sala de cinema qualquer em um shopping qualquer, só o que importa são trezes anões tentando matar um dragão gigantesco de pele dura como o aço e voz (isso mesmo voz) imponente e ameaçadora, os anões fracassam em sua missão e o dragão cheio de ódio arrebenta uma parede e voa em direção a uma cidadezinha pra desferir sua vingança, a tela fica preta e o letreiro começa a subir, assim termina O Hobbit – A desolação de Smaug. Maldito seja Peter Jackson, por nos fazer esperar um ano pra saber como termina essa aventura.

Então um ano se passa e acontece a estréia de O Hobbit – A batalha dos cinco exércitos, se você não viu ainda veja na melhor sala de cinema possível pois as imagens feitas a quarenta e oito quadros por segundo são simplesmente maravilhosas, dando a sensação de que se esta dentro da ação, e ação é o que não falta no ataque de Smaug a cidade, mas sinto que esta parte do filme ficaria muito bem em A Desolação de Smaug.

Eu duvido que o público foi ao cinema ver esta película só pra saber o que aconteceria com o dragão, o ponto alto do filme é a relação entre Bilbo e Thorinque que acha que todos estão contra ele e querem “roubar” seu ouro, algumas pequenas tramas se seguem sem nada acrescentarem. A tentativa frustrada de introduzir Sauron no filme para apenas dar um gancho para o Senhor dos Anéis visualmente é bacana mas também é de pouca importância daí por diante o que se vê são as magnificas e megalomaníacas cenas de batalhas características de Peter Jackson todas visualmente muito bem feitas dando proporção exata do tamanho delas, mas parecendo ser fim, fica como ponto alto o confronto final entre Thorin e Azog, talvez Jackson tenha se perdido em algum ponto tentando deixar grandioso demais este filme, sendo este, aliás, o mais fraco da trilogia, seria O Hobbit grande o bastante para uma trilogia ?

Nos restará agora nos finais de ano ir até nossa prateleira de Blue Ray ou DVD escolher um ou vários filmes das duas trilogias da Terra – Média e matarmos saudades de nossos Preciosos heróis.

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Alex Siqueira assistiu a estréia de Star Wars, ficou mais chocado com o final de “A Ira de Khan” de que com a eliminação do Brasil na Copa de 82, achou que o Telejogo era ficção científica e desconfia das intenções dos executivos da Marvel.

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