21 de setembro de…
1876 A Sociedade Pacotilha, Benfica & Cia inaugura uma linha de troles de Caçapava a Cachoeira, ponto final da estrada de ferro D. Pedro II. Partem da cocheira do Sr. Fernando Lopes às 7 h da manhã e pernoitam em Lorena. (A Imprensa de Taubaté).
1889 O português Alfredo Coelho da Silva, tendo se naturalizado, presta juramento de cidadão bra-sileiro perante o juiz de paz na Câmara Municipal de Taubaté. (Jornal do Povo).
1890 Chega a Taubaté pelo expresso (trem) da tarde o Conselheiro João Alfredo Corrêa de Oliveira, presidente da diretoria da Estrada de Ferro Norte de São Paulo que é recebido na estação por muitas pessoas gradas. À noite grande massa popular com banda de música lhe fazem manifestação em frente à residência do Sr. Joaquim Lopes Chaves onde se acha hospedado. Veio para a inauguração amanhã dos trabalhos de locação da Estrada de Ferro Taubaté a Ubatuba, depois do que parte com destino à capital federal. (Jornal do Povo).
1905 É sepultado no cemitério da Venerável Ordem Terceira o Sr. Francisco Pereira da Fonseca que exerceu em Taubaté o cargo de aferidor municipal. (A Verdade).
1905 No Teatro São João após o espetáculo em que se leva à cena a comédia em três atos “Central Agência Limitada” o empresário da Companhia Dramática Sr. Francisco dos Santos é homenageado. A Philarmônica Taubateense executa o hino português e do camarote da polícia junto ao proscênio (palco) o prof. Ernesto Sampaio saúda o homenageado e lhe entrega “corbeille” de flores naturais oferta do Club Musical Recreativo e da Philarmônica Taubateense. (Jornal de Taubaté).
1914 Monsenhor Miguel Martins da Silva regressa de sua missão evangélica em Itararé. (O Norte).
1914 Instala-se a 3.ª sessão do Tribunal do Júri deste ano para julgamento do réu Benedito Morgado acusado de haver assassinado em maio com uma facada Leopoldo Antunes dos Santos. Defendeu-o o Sr. Benedito Euzébio de Toledo, curador do acusado, nomeado por ocasião da formação de culpa. Foi absolvido por 10 votos tendo o Dr. Euclydes de Campos recorrido da sentença. Houve réplica e tréplica. Juiz de Direito presidente: Dr. Campos Maia; jurados: Dr. Euzébio Câmara Leal, Dr. José Martins Fontes, Sebastião Ferreira Ortiz, José Ângelo Lotufo, Luiz Borges do Couto, Augusto Cândido Vieira, Demócrito Valente da Silva, prof. Américo Augusto de Oliveira França, Luiz Itálico Bocco, Joaquim de Carvalho Freitas, José Leite Barbosa e José Bonifácio Moreira. (O Norte).
1945 Comemora-se o dia do Rádio. (Taubaté Jornal).
1945 Deixa o comando do destacamento policial local por ter dado baixa do serviço da Força Pública o sargento Benedito da Silveira Morais que passa a trabalhar na fábrica de Doces Embaré. Serviu a Secretaria do 5º BC também. (Taubaté Jornal).
1947 No encerramento da festa de Nossa Sr.a das Graças o Rev.o Cura de nossa Sé Catedral P.e Evaristo Campista César anuncia para 1.º de janeiro de 1948 a instalação de mais uma paróquia em Taubaté: a da Vila de Nossa Senhora das Graças servindo a uma população de cerca de 10.000 pessoas. (Taubaté Jornal).
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Extraído das Efemérides Taubateanas, de José Cláudio Alves da Silva. Acervo Maria Morgado de Abreu
3 Comments
Fábrica Embaré, quantas lembranças. E olha, só íamos à Taubaté nas férias, já que, por causa do meu pai,Luiz Carlos Aliandro, que era militar, moravamos sempre muito longe. Somos das famílias, Aliandro, Guisard e Cembranelli e visitávamos a todos os familiares. Eram férias de sonhos. Natal na casa do Vô Carlinhos (Carlos Norberto Aliandro – o da farmácia da rua Duque – que sempre falava que cuidou da Hebe Camargo, ainda adolescente, quando foi mordida por um cachorro e do seu pai Febo Camargo, que, juntamente com ele, que tocava flauta, tocava o seu violino nas orquestras e no cinema), Ano Novo em Pinda, na casa da Tia Josefina Cembranelli Schmmidt, almoços fantásticos na casa do Vô Ulderico Cembranelli, uma casa muito cheia e alegre, que nos oferecia o delicioso guaraná Joaninha e depois a visita ao armazém do Turco, onde nos deliciavamos com os doces. Mas a visita à fábrica da Embaré, era o que tinha de melhor. Eu, meus irmãos e primos (Otavinho, Adolfo e Fernando) íamos à fabrica, levados pelo Tio Otavio Guisard Cembranelli, casado com a Tia Elisa Mariana, a querida “Tia Eliana”, filha de Cesídio e Lygia Fumagalli Ambrogi, recentemente falecida. A fábrica tinha uma lojinha que vendia talhos de doce de leite e outras iguarias deliciosas. Mas o que mais me fascinava era o cheiro que saía do porão da fábrica; todas as crianças se deitavam no chão para sentir o aroma. Esse aroma está comigo e nas minhas lembranças. A minha tristeza, ainda adolescente, foi saber que a fábrica tinha se mudado para Minas Gerais. Há pouco tempo, graças à Internet, enviei um email para a fábrica Embaré, em Lagoa da Prata, contando a mesma história . Mas não parou por aí, eles me responderam com muito carinho. Um antigo funcionário da fábrica de Taubaté, foi quem me respondeu .Ele se lembrava de nós. Imaginem. Foi o que mais me emocionou. A fábrica Embaré enviou para Brasília, onde moro, uma cesta deliciosa com os mesmos caramelos de leite de outrora e outras iguarias, um livro sobre a história da fábrica desde Taubaté até a sua transferência, um DVD e um CD. Em rápidas palavras, acho que as minhas lembranças vão servir para rememorar boas recordações aos taubateanos e um pouco da história desta fantástica cidade que tanto amo.
Regina Cembranelli Aliandro,
sempre acompanhando esse Almanaque, que honra! E que privilégio ter suas memórias registradas aqui. Podemos dar maior publicidade à ela?
Saudações.
Dou autorização para dar maior publicidade às minhas memórias. Obrigada. Regina
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