Nova Marvel
Por Alexandre Siqueira
Semana passada a Marvel Comics, a famosa Casa da Ideias, quase que provocou um terremoto e com certeza derrubou de suas cadeiras vários aficionados por quadrinhos, dos mais novos aos mais velhos (como eu). Primeiro se falou em reboot: na verdade quem disse essa palavra foram os veículos de comunicação em sua pressa ou preguiça de entender o que estava sendo anunciado.
Todo mundo já sabe que não será um reboot (até que se diga o contrario, lógico), origens não serão recontadas, muito menos modificadas. “Nós não fazemos reboots. Nós respeitamos nosso passado”, disse Alex Alonso, editor-chefe da editora. O universo que eles chamam de 616, que pode ser chamado de tradicional, e o universo Ultimate, que tem versões atualizadas de personagens clássicas, criado para os leitores mais jovens, e outros, como o universo alternativo de A Era do Apocalipse, devem ser fundidos em um mesmo mundo. O exemplo clássico desse tipo de situação é Crise nas Infinitas Terras, da DC Comics. Ainda há milhares de perguntas e as respostas só virão a partir de maio quando a saga Secret Wars, que mudará o universo Marvel como conhecemos, começar.
A Marvel vem tentando achar formas de aproximar o mundo dos quadrinhos ao mundo do cinema. Também é do conhecimento de todos o esforço da editora em reaver os direitos cinematográficos de algumas franquias de sucesso, tudo isso pode influenciar neste novo mundo, que está por surgir. Por enquanto só nos resta especular, exercitar a imaginação tentando adivinhar o que pode acontecer, ler todos os sites que tenham pistas sobre o que vem por aí e aguardar maio chegar.
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Alex Siqueira assistiu a estréia de Star Wars, ficou mais chocado com o final de “A Ira de Khan” de que com a eliminação do Brasil na Copa de 82, achou que o Telejogo era ficção científica e desconfia das intenções dos executivos da Marvel.
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