1609 Lei do Rei Felipe III, cria a Relação da Bahia. (Rio Branco, Ef. p. 147).
1611 Por escritura lavrada em Lisboa a Condessa de Vimieiro compra de seu irmão bastardo Lope de Souza o direito que este podia ter de 100 léguas da capitania de São Vicente em que se achavam os sertões de Taba-etê por sua ordem percorridos por Jacques Félix e que se admite já fazia entradas desde 1604. (Athayde Marcondes – Pinda – pág. 104 e Dr. Félix Guisard Filho – “Jacques Félix” – pág. 12).
1622 D. Marianna de Souza Guerra, condessa de Vimieiro, já viúva do conde D. Francisco de Faro, donatária da Capitania de São Vicente confirmada por carta régia de 22 de julho de 1621, nomeia em Lisboa, João de Moura Fogaça para exercer o cargo de ouvidor e capitão-mor da mesma capitania.
1721 Falece, no Rio de Janeiro, o bispo D. Frei Francisco de São Jerônimo, que regia a diocese desde 1702. (Rio Branco, Ef. p. 147).
1738 Morre Garcia Rodrigues Paes, filho e sucessor de Fernão Dias Paes Leme, capitão-mor das entradas e descobrimento das esmeraldas. Foi o executor do “caminho novo”. (Rio Branco, Ef. p. 148).
1738 Naufraga nas praias de Bujuru no Rio Grande do Sul a sumaca (embarcação de dois mastros) “São Boa Ventura” de que é mestre o capitão Antônio Marcondes do Amaral, natural da Ilha de São Miguel dos Açores, tronco da numerosa família Marcondes, filho de Dionízio Marcondes, natural de Veneza e de D. Maria Vieira. A tripulação salvou-se e Antônio Marcondes do Amaral internou-se então pela extensa capitania de São Paulo, vindo se fixar em Pindamonhangaba, tornando-se acreditado negociante e grande proprietário de terras, ocupando cargos públicos e tornando-se capitão de milícias. Casou-se 2 vezes. Morreu a 17 de maio de 1786 considerado o homem mais rico de seu tempo com a fortuna de 15:632$983. (Athayde Marcondes – Pinda – pág. 44 a 46).
18…. Nasce, em Taubaté, o capitão Francisco Eufrásio de Toledo escrivão de paz e do registro civil. (Jornal de Taubaté).
1808 A rainha D. Maria I e príncipe-regente D. João chegam ao Rio de Janeiro que fica sendo até 26 de abril de 1821 a capital da monarquia portuguesa. (Rio Branco, Ef. p. 148).
1821 Decreto de D. João VI anuncia seu regresso para Portugal, ficando D. Pedro como Prín-cipe-regente do Reino do Brasil. Determina eleição de deputados às Cortes de Lisboa, para o que se adotam disposições da consti-tuição espanhola. (Rio Branco, Ef. p. 148).
1870 Chuvas contínuas provocam a inundação do rio Paraíba, prejudicando as plantações ribeiri-nhas. (Athayde Marcondes – Pinda – p. 27).
1871 Constituí-se o 25º Gabinete Ministerial sob a presidência do Visconde do Rio Branco, ministro da fazenda. (Rio Branco, Ef. p. 149).
1888 Decreto manda observar o artigo 2.º da lei de 9 de setembro de 1870 na parte que estabelece o registro civil dos nascimentos, casamentos e óbitos. (Rio Branco, Ef. p. 149).
1891 O Dr. Pedro Lessa toma posse do cargo de Chefe de Polícia do Estado de São Paulo, interinamente. (Jornal do Povo).
1891 Decreto adia para 30 de abril próximo as eleições de representantes no congresso estadual que estavam marcadas para 14 do corrente. (Jornal do Povo).
1891 À noite, durante uma cerimônia de casamento, forte temporal se abate sobre Taubaté e um raio destrói parte da torre direita da Igreja Matriz, desprovida de pára-raios, sem ofender qualquer pessoa.
1892 Realizam-se eleições para deputados e sena-dores para o 2.º Congresso Estadual repu-blicano que se instalaria solenemente a 7 de abril. O anterior foi dissolvido pelo Presidente Dr. José Alves Cerqueira César, natural de Guarulhos, a 28 de janeiro, pois membros da Assembléia Legislativa encabeçavam reação e subversão da ordem pública. (História da Civilização Paulista – Aureliano Leite – pág. 237 e Athayde Marcondes – Pinda – pág. 27 no fim do volume).
1895 “A Cidade de Taubaté”, jornal de Armindo Marcondes & C.ia aplaude a idéia do Sr. José Cândido Antunes de Toledo de fazer o seu jornal, “O Popular” de que é redator o Prof. Antônio Garcia, sair diariamente. O Sr. José Cândido era proprietário também de “O Noticiarista” que suspendeu sua publicação.
1895 A Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo despacha requerimento dos Bancos de Crédito Móvel do Rio de Janeiro e Popular de Taubaté em que pedem licença para construir a Estrada de Ferro Taubaté-Ubatuba. (Cidade de Taubaté).
1897 Morre, em Taubaté, o Sr. João Baptista Goes, antigo gerente do “Jornal do Povo”. (Diário de Taubaté).
1901 A enfermaria para mulheres do Hospital de Santa Isabel, na Pça. Mons. Silva Barros, reinicia suas atividades com o exame de 3 doentes, depois de ter passado por ampla reforma orientada pelo Dr. João Urbano Figueira, em cerca de 1 mês de trabalhos. A ala direita do prédio, onde estava a antiga enfermaria, foi aberta, demolido o corredor, ampliando a sala, com melhor ventilação e higiene, permitindo a abertura de janelas, dando uma para a grande área aberta e outras para o jardim do hospital. Comporta agora 12 leitos, 6 de cada lado e permitindo a ampliação desse número caso necessário, sem prejuízo da cubagem. À entrada da enfermaria está uma pequena ante-sala para as prescrições do médico. Ao fundo, uma porta comunica com instalações sanitárias tendo ao lado ampla banheira cimentada. Tudo feito com economia e grande sacrifício. (Jornal de Taubaté).
1901 A Câmara Municipal de Taubaté concede ao Dr. Horta Barbosa e seu filho Sr. Júlio Bueno Horta Barbosa privilégio por 20 anos para construção e exploração de uma rede de viação férrea econômica, ligando a cidade de Taubaté a todos os seus bairros e municípios vizinhos, sob condição de iniciá-la dentro de um ano. (Jornal de Taubaté).
1901 A Câmara Municipal de Taubaté defere requerimento de Constantino Baldino para levantar os trilhos dos bondes urbanos que adquiriu sob as condições: de indenizar a Câmara dos gastos que fez com a questão judicial promovida contra seu 1.º proprietário, c.el João Baptista Alves Mourão; levantamento (retirada) dos trilhos em toda a linha deixando as ruas em bom estado; retirá-los de cem em cem metros e só iniciar novo trecho depois de consertado o anterior e removido o material; sob inspeção do fiscal da Câmara; no prazo de 60 dias a contar de hoje; se não o fizer nesse prazo a Câmara o mandará fazer sob conta do requerente. (Jornal de Taubaté de 10). Constantino Baldino teve depósito de material de construção na rua Marquês ao lado do Banco Comercial hoje (1969), onde há um muro e morava na rua Duque de Caxias. Os bondes urbanos devem ter deixado de circular em fins do século XIX (1895?). (Major Carrinho, em 12 de março de 1969).
1901 A Câmara Municipal de Taubaté autoriza seu Intendente Municipal, Sr. major José Ramos Ortiz, a fazer desapropriação de terreno para o despejo dos esgotos e a pedir a aprovação da Diretoria Sanitária do Estado tanto para o ter-reno como para o sistema de depuração pelo solo ou de filtramento em poço séptico de lei-tos de contato duplo. (Jornal de Taubaté).
1901 A Câmara Municipal de Taubaté decreta modificação no imposto de licença para negócios estabelecidos fora da cidade, que é reduzido para 350$000, exceto os de Tremembé que são equiparados ao da cidade de Taubaté. Oriundo de indicação do vigário Antônio Nascimento Castro em sessão de 22 de fevereiro.
1901 O tenente José Gomes de Assis Camargo é nomeado sub-delegado de polícia de Taubaté em substituição ao Sr. ten.-c.el Francisco Moreira de Mattos. O novo delegado é proprietário de Fábrica de Sabão Econômico Taubateano, em frente à Cadeia nova (deve ser Largo Comendador Costa Guimarães, rua Emílio Winther, pois a cadeia velha era na rua Marquês, chamada por isso Rua da Cadeia) sabão esse vendido a 460 réis o quilo, equivalente a 17 pedras das menores e 10 das maiores, servindo até para toalete. (Jornal de Taubaté).
1901 O prof. Francisco Marcondes Pereira é profes-sor da escola do sexo masculino de Redenção e deve ter sido o 1.º diretor do Grupo Escolar Dom Pereira de Barros. (Jornal e Major Carrinho, 12 de março de 1969).
1905 A Imprensa de Taubaté, testemunha da decadência dos folguedos carnavalescos locais, lastima a quebradeira que atingiu pobres e ricos que vivem da reminiscência das festas de Momo dos tempos em que o café estava a 10$000 e havia farta distribuição de dinheiro para que clubes carnavalescos como o Bilontra, Plutões, Mandarins nos proporcionassem um carnaval famoso, melhor do que o da capital. (Jornal de Taubaté).
1905 O Dr. Jacyntho Pereira da Silva Barros cogita de fundar em Taubaté um Banco de Custeio Rural nos moldes do que vem funcionando a contento em Avaré. (Jornal de Taubaté).
1905 Para condutor de malas do correio (estafeta) de Taubaté a Redenção é nomeado o Sr. Os-car Vieira e para São Luís do Paraitinga, o Sr. Luís Cândido Vieira. (Jornal de Taubaté).
1918 Por indicação do Prefeito Dr. José César de Oliveira Costa, é dado o nome do ilustre taubateano Cons. Moreira de Barros ao trecho da Rua Carneiro de Souza entre a Rua XV de Novembro e a Praça Dr. Barbosa de Oliveira. Moreira de Barros foi Presidente da Província, Juiz de Direito, Deputado, Ministro de Estado e ferrenho abolicionista. (O Norte).
1927 Morre, em São Paulo, o Sr. Luciano Barbosa casado com D. Amália Barbosa, e cunhado do Sr. Eduardo José Pereira. (O Norte).
1932 Inaugura-se na Praça Dr. Monteiro a Casa Nossa Senhora das Graças, livraria e papelaria de propriedade do Sr. Manoel Afonso Vieira com a bênção do P.e Cícero de Alvarenga. (A Folha).
1932 Passa por Taubaté, almoçando no Hotel das Famílias, o Dr. Pedro de Toledo, novo inter-ventor federal em São Paulo. (Folha).
