21 de fevereiro de…

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1717   Domingos Rodrigues do Prado que entrou para o noviciado em 1713 toma o hábito de São Francisco da Ordem Terceira da Penitência do Convento de Santa Clara. Era filho de Domingos Rodrigues do Prado, apelidado “O Longo” (que em 1715 – data do seu inventário – já era falecido) e de D. Violante Cardoso de Siqueira, moradores na Vila de São Francisco das Chagas de Taubaté na Banda do Tanque (Pça. Campos Sales), em casas de taipa de pilão de dois lanços cobertas de telha com seu corredor e quintal, vizinhando de um lado com o mestre de campo João da Veiga Costa e de outro com Amaro de Freitas. O pai foi síndico do Convento de Santa Clara em 1694 e era neto de D. Felipa Vicente de Prado e de Luiz Furtado, povoadores de São Vicente. O filho era casado com D. Leonor de Gusmão, filho do capitão-mor Bartholomeu Bueno da Silva, o 2.º “Anhanguera” descobridor das Minas de Goyazes. Morreu em 1738. Sertanista intrépido e destemido que o nosso ilustre historiador Dr. Félix Guisard Filho chamou de “taubateano revoltoso dos tempos coloniais” foram-lhe atribuídos os assassinatos do Mestre de Campo, chefe da fundição de ouro, fundada em Taubaté, em 1695, Carlos Pedroso da Silveira, no caminho que vai à sua fazenda de Mombaça passando pelo Padre Eterno, e ainda do capitão José de Morais Cabral e outros mais. (Jornal de Taubaté de 23 de janeiro de 1901 – Estudos Históricos – Dr. Emílio Costa – e Achegas para a História de Taubaté do Dr. Félix Guisard Filho – pág. 13).

1870   A Lei Estadual n.º 4 determina as divisas entre os municípios de Natividade e de São Luís do Paraitinga.

 

1886   Recebe as Ordens Sacerdotais o Rev.do tauba-teano P.e Antônio Gomes Vieira. (O Norte).

 

1895   A Câmara Municipal de Taubaté aprova os termos do contrato redigido pelos vereadores José Francisco de Moura (intendente de justiça) e John Milne Tindal que deverá ser assinado com major João Baptista Alves Mourão para concessão de linhas de bondes urbanos em Taubaté. (A Cidade de Taubaté).

 

1895   Acha-se instalado, à Rua do Sacramento, 15, o Atelier do Sr. C. Ducloux, fotógrafo, representante de uma importante casa de Paris que tem prontas diversas fotografias feitas expressamente para figurarem na exposição de 1900. (O Imparcial). Vide notícia de 17 de “O Popular” sobre o mesmo assunto.

 

1895   O Sr. Álvaro Guerra, jornalista e prof. do Colégio Coração de Jesus de Taubaté, é homenageado por seus alunos que lograram aprovação nas suas matérias de francês e português em São Paulo que lhe oferecem livro luxuosamente encadernado. (O Popular).

 

1895   Uma comissão anuncia deslumbrantes bailes carnavalescos no Theatro São João de 21 a 26 do corrente. Inicio às 8h30min. da noite. Cavalheiros pagam 2$000. Senhoras nada pagam. (O Popular).

 

1895   O Sr. José Gomes de Assis Camargo está estabelecido à Rua da Piedade (Emílio Win-ther), n. 30-A com oficina de ferreiro e serra-lheiro. (O Popular).

 

1901   À 1 hora da madrugada (é quinta-feira), em sua residência à rua 15 de novembro, morre o major Caetano José do Amaral, pai do jornalista José Benedito Marcondes do Amaral, diretor do Jornal de Taubaté, conhecido por Euzébio. O finado era natural do Minho, em Portugal. Fez seus primeiros estudos em um colégio de jesuítas em Tuy (Espanha) e empregou-se no comércio do Porto, transferindo-se depois para Lisboa. Tomou parte como voluntário na Guerra de Patoléia ao lado dos constitucionais, finda a qual embarcou para o Brasil. Residiu alguns anos no Rio de Janeiro onde se empregou como caixeiro e guarda-livros em acreditadas casas comerciais, vindo depois para Taubaté, onde residia há mais de 50 anos. Iniciada a guerra do Paraguai, o major Amaral que se havia identificado com a nova Pátria, sem contudo renunciar à primeira de que sempre falava com orgulho, alistou-se na Guarda Nacional como capitão, tendo prestado nesta comarca relevantes serviços na organização de corpos que seguiram para a luta; desempenhou cargos de confiança, como de delegado de polícia, foi negociante e há muitos anos era Procurador da Câmara Municipal, zeloso e correto. (Jornal de Taubaté).

 

1905   SS. o Papa Pio X concede sua benção apostólica ao Dr. Câmara Leal e Ex.ma família. (A Verdade).

 

1905   De regresso dos Estados Unidos chega a Taubaté o médico Dr. Francisco Rodrigues de Camargo e Senhora. (Verdade).

 

1905   Chega a Taubaté o conterrâneo Rev.do P.e João Macário Monteiro procedente de Sertão-zinho onde é vigário e presidente da Câmara Municipal da cidade. (Jornal de Taubaté).

 

1910   Presidida pelo c.el José Benedito de Mattos realiza-se assembléia geral extraordinária da Companhia Taubaté Industrial no escritório à Rua 4 de Março em que são aprovados, em substituição aos de 1899, os novos estatutos, a elevação do capital de 400 para 1000 contos, o aumento do número de teares de 112 para 312, ampliação da fábrica que de 3000m2 passará a 8000m2. (O Norte).

 

1913   Volta, de São José dos Campos, o Sr. Eugênio Guisard que ali foi tratar da organização de uma fábrica de tecidos com um capital de 120 contos dos quais já estão subscritos quase 80. (A Federação).

 

1913   O Dr. Conde Paulo de Frontin, diretor da Estrada de Ferro Central do Brasil, consulta das Câmaras Municipais, inclusive a de Tau-baté, dos três Estados servidos pela empresa que dirige sobre horários convenientes para os trens que servem o município, pois estuda modificação adequada dos mesmos horários. (A Federação).

 

1913   Foi eleita e empossada a nova diretoria da Associação dos Empregados no Comércio de Taubaté: Presidente: Humberto Ambrogi; vice: José Félix Morgado; 1.º sec.: Miguel Félix Carneiro; 2.º sec.: Antônio Gomes Camilher; tesoureiro: Adelino Figueiredo Pinto. Conselho Fiscal: João Henrique de Oliveira, Eurides Ferreira, Heráclito Valente, José Florençano, Antônio Carlos de Alvarenga Júnior e João Gigli. Suplentes: prof. Pedro Alves de Camargo e Euclydes Baptista. (A Federação).

 

1913   Vão adiantadas as obras de construção do novo prédio da Casa Cabral, na esquina das ruas Visconde do Rio Branco e Carneiro de Souza. A planta foi executada pelo Dr. Huáscar Pereira, engenheiro do Estado, e as obras estão a cargo da Empresa Predial de Taubaté.

 

1913   Grande número de moedas falsas de dois mil réis (2$000) surgem e se distribuem por Tau-baté. São muito semelhantes às verdadeiras de prata, mas fabricadas de alumínio, pesando menos. (A Federação).

 

1914   Das 17 às 18 horas bando precatório organizado por Chauffeurs proprietários de automóveis percorre as ruas da cidade angariando donativos para o Hospital de Santa Isabel que tem o seu novo prédio em construção. Rende 71$900 que são entregues ao c.el Augusto C. Monteiro, tesoureiro, pelos Srs. Adolpho Moreira Guedes e José Vicente Rodrigues. (O Norte).

 

1914   Passam por Taubaté com destino a São Paulo os Srs. Eduardo Dias, José Ribeiro de Carvalho, João da Costa Mendes, Antônio Pinto Loureiro e Luiz Pinto Sizudo que pretendem fazer em 3 anos a volta do Brasil a pé. (O Norte).

 

1914   Em sessão extraordinária a Câmara Municipal de Taubaté indefere a petição de Joaquim Dias Cabral e mantém a Resolução n.º 33 mandando reabrir o caminho que liga a estrada velha de Tremembé ao Hipódromo a pedido do Sr. Manoel Gomes dos Santos. (O Norte).

 

1940   Transcorre o jubileu de prata sacerdotal do Rev.do P.e Benedito Alves Monteiro, então vigário de Lins e ordenado pelo Seminário Diocesano de Taubaté. É o 1.º jubileu sacerdotal do nosso Seminário. O Rev.do P.e Monteiro foi secretário particular de D. Epaminondas, 1.º Bispo de Taubaté, vigário de Silveiras, Areias, Santa Branca e Caçapava onde construiu a nova Matriz. (O Lábaro).

 

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Extraído das Efemérides Taubateanas, de José Cláudio Alves da Silva. Acervo Maria Morgado de Abreu

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