24 de maio de…

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* imagem ilustrativa

1643   Carta Patente do Governador-Geral nomeia Francisco Pinheiro Raposo para 57.º capitão-mor da capitania de São Vicente.

1698   Carta régia cria a Ouvidoria Geral de São Paulo e São Vicente. (Folhas, encadernação).

1781   A Câmara da Vila de  São Francisco das Chagas de Taubaté publica edital determinando luto pela morte da Senhora Rainha-Mãe D. Mariana Vitória, esposa de Dom José, rei de Portugal, pais de D. Maria I, a louca, esposa de Dom João VI. (Atas I, p. 47).

1868   Morre, em Taubaté, o capitão João Pires Querido, casado com D. Anna Rosa Justina Querido. (O Paulista).

1883   Grave crise assola a lavoura de café nacional que vê os preços caírem devido à concorrência do México que de cinco anos para cá triplicou a sua exportação para os EUA e a América Central que no mesmo período quase duplicou. Aconselha-se como medida salvadora a diversificação da lavoura. (Gazeta de Taubaté).

1900   Por ocasião do transcurso do 36º aniversário da batalha de Tuyuty, realiza-se em Taubaté uma manifestação em homenagem aos veteranos da guerra do Paraguai, aqui residentes, Srs. Manoel Agostinho, negociante estabelecido na Rua Dr. Winther, e José Elpidio, sem recurso algum, que pertenceram ao batalhão paulista de voluntários e que tomaram parte ativa na luta desde o início da guerra. Colabora a Philarmônica Taubateense. (Jornal de Taubaté).

1901   Os professores Praxedes de Abreu e Antônio Marcondes do Amaral procedem o recenseamento escolar em Taubaté. (Jornal de Taubaté).

1901   Noticia-se o assassinato na Vila do Bauru do Rev.do sacerdote pindense P.e Claro Monteiro de Mello, com menos de 50 anos de idade, dedicado à catequese de índios. Era filho do cap. Bento Monteiro do Amaral e de D. Maria F. Monteiro de Mello. Cursou o Colégio Morewood de Taubaté e o famoso Colégio Caraça. Ordenou-se em 1881. Foi coadjutor do vigário Côn. Tobias da Costa Rezende, de Pinda (paróquia). Foi vigário da paróquia da Vila de Pinheiros depois removido para a da Jataí; retirou-se para São Paulo sendo nomeado professor do Seminário Episcopal, cargo que deixou depois da morte do bispo D. Lino Deodato Rodrigues de Carvalho. Foi secretário do bispo Dom João Nery, no Espírito Santo, retirando-se depois para o bispado do Rio de Janeiro onde fixou residência e foi nomeado professor do Seminário São José. Foi distinguido por SS. Santidade o Papa Leão XIII com as honras de Monsenhor. Deixou a tranqüilidade da vida na capital para se embrenhar nos sertões de São Paulo na catequese de índios que o mataram e trucidaram, abraçado à cruz. (Jornal de Taubaté e Athayde Marcondes – Pinda 250 anos).

1901   O Sr. Bento Barbosa de Queiroz, proprietário de armazém de secos e molhados na rua do Senhor Bom Jesus, esquina da rua de Pindamonhangaba, em Tremembé, põe à venda louças comemorativas (com dísticos), de porcelana e cristal vindas da Europa e oferece acomodações gratuitas a romeiros. (Jornal de Taubaté).

1903   Lei municipal n.º 86 estabelece as novas áreas de perímetros de Taubaté para efeitos fiscais. Nota: a lei anterior n.º 85 é de 1902 autorizou o empréstimo de 250:000$000 para o serviço de construção da rede de esgotos em Taubaté. Outra: a lei n.º 87, regula o serviço sanitário municipal, cria o cargo de Inspetor do Serviço Sanitário, Secretaria de Higiene, etc. (Jornal de 15/01/1905 – relatório).

1905   Inaugura-se em Pindamonhangaba a 1.ª Exposição Regional, certame organizado pelo Dr. Castilho Júnior, comissionado pelo governo. No dia 25 uma Comissão procedeu a exame nos produtos expostos e premiou os seus expositores, inclusive o Sr. Manuel Cembranelli. A 2.ª Exposição Regional revestiu-se de maior importância e foi inaugurada a 23 de junho de 1906 e na qual foram premiados entre outros expositores o Sr. Alexandre Miné, a Cia. Taubaté Industrial. Foi instalada no Prado Pindamonhangabense. (Athayde Marcondes – Pinda – pág. 146/147).

1905   Na exposição regional de produtos agrícolas que se realiza em Pindamonhangaba, a Câmara Municipal de Taubaté se faz representar pelo Dr. Elias Marcondes Homem de Mello. (Jornal de Taubaté).

1905   Noticia-se a morte, na Sé de sua diocese, de D. João Antônio dos Santos, bispo de Diamantina, com 88 anos, neto do taubateano José Amador dos Santos. Foi fundador do Seminário Diocesano de lá, de uma fábrica de tecidos e pugnou pela abolição da escravidão. (A Verdade).

1906   Têm início as obras de ampliação das dependências do tradicional Hotel Pereira situado no Largo da Estação, esquina da Rua das Palmeiras (Cons. de Barros). (O Norte).

1914   Por falta de freqüência é suprimida a Escola Masculina do Bairro dos Remédios. (O Norte).

1914   É aprovada a providência do Prof. Américo França, transferindo para outro prédio a escola da Cipoada. (O Norte).

1914   Durante os piedosos exercícios em louvor à Virgem Maria tem ocupado a tribuna o vigário P.e Florêncio Luiz Rodrigues. Ao coro da Catedral têm prestado seus concursos, os provectos professores José Marcondes de Quadros e José Ferreira da Silva (no harmônio). Coro de vozes femininas. (O Norte).

1914   Encontra-se em Taubaté o poeta Vitruvio Marcondes autor do livro de versos “Baladas e Orações”, recentemente publicado. (O Norte).

1914   Com destino a São Paulo passam por Taubaté os automobilistas que fazem a arrojada excursão Rio-Montevidéo. Às 10 horas, o agente da estação da Central visou a caderneta de viagem dos mesmos que seguiram para Caçapava às 10 horas e 20 minutos. O agente da estação telegrafou à imprensa do Rio e de São Paulo. O  serviço da linha telegráfica São Paulo – Rio da Central do Brasil foi concluído recentemente, de cujo serviço era feitor o Sr. Brandão Reis. (O Norte).

1915   Morre o Mons. João Alves Coelho Guimarães, coadjutor da paróquia, Reitor do Seminário de São Paulo, padrinho de D. Duarte Leopoldo e Silva. Com 81 anos. (O Norte de 24/05/1918).

1949   O vereador Sr. Eurico Pereira Penna apresenta à Câmara Municipal de Taubaté projeto de urbanização do terreno ao lado da Igreja do Rosário, no começo da rua Dr. Emílio Winther. (Taubaté Jornal).

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Extraído das Efemérides Taubateanas, de José Cláudio Alves da Silva. Acervo Maria Morgado de Abreu

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