Em seu terceiro ano de governo, o prefeito Ortiz Junior (PSDB) fez um balanço das ações desenvolvidas na pasta de Cultura. Na conversa conduzida pelo jornalista Paulo de Tarso Venceslau do Jornal Contato, Ortiz falou sobre a saída dos dois primeiros secretários da Setuc, da realização do Cinecomédia ainda em 2015, de ações de fomento à cultura e à criatividade e do Sistema Municipal de Cultura.
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Artesão de São Bento do Sapucaí retrata o homem do campo em bloco único de madeira
(matéria publicada na revista Sincovat set/out 2013)
Jeito tranquilo e mãos calejadas. Aos poucos, as peças vão ganhando forma.
Há 39 anos o artesão Ditinho Joana, do bairro do Quilombo, em São Bento do Sapucaí, usa o dom de esculpir artes em um único bloco de madeira. Mas as obras primas vão além da beleza e da habilidade deste simpático senhor de 68 anos de idade.
Ditinho se destaca pela sensibilidade ao retratar o dia-a-dia do povo. E assim, cada obra tem sua história.
A primeira peça foi a de um padre catequizando um índio
” À noite eu sentava em um banco, minha mão ia clareando com a lamparina e eu começava a esculpir. A minha primeira escultura foi um padre e um índio e depois fui fazendo os outros personagens. Eu queria era retratar o homem da roça, registrar as histórias que não tiveram a oportunidade de ser registradas. Na escultura, eu mostro a vida e o dia-a-dia que passou e eu presenciei.”, comenta.
E foi desse cenário que, na década de 80, o escultor fez uma botinha, que se tornou marca registrada do ateliê.
Hoje ela está presente em diversas cenas retratadas por Ditinho.
“Eu fiz a botinha para mostrar o homem do campo e a caminhada na vida, por isso eu fiz ela já gasta, cansada. Desse dia em diante, todo mundo ficou gostando. Hoje, todos simpatizam com ela.”
Cada peça conta uma história que aconteceu com o próprio artista ou uma cena que ele presenciou ou ouviu de um familiar.
“Quando eu pego um bloco de madeira, olho para ele e já penso em uma cena que eu vi ou que eu ouvi. A partir daí, gravada na mente aquela imagem,eu começo a esculpir.”
No ateliê, há esculturas como a mãe de Ditinho grávida, o pai do escultor carregando ele nas costas quando ainda era criança, um mutirão construindo uma casa de pau a pique, sempre uma peça única de madeira, sem emendas, sem pregos e sem cola.
“Isso faz com que as pessoas percebam que o artista tem habilidade. A peça torna-se mai arte, as pessoas ficam mais alegres e falam uma coisa que eu acho muito importante. Isso é um dom de Deus”, alegra-se.
O artista leva cerca de 30 dias para fazer uma escultura de porte médio. No entanto, há peças que exigem até seis meses de trabalho. Depois de ganhar a forma desejada as obras passam pelo acabamento minucioso do escultor.
“Todos nós temos uma raiz na roça. Por isso, o tema que eu faço atrai muitas pessoas. Recebo visitas de gente do país inteiro e até de fora do nosso país. Então, eles se encantam, pois estão comprando também uma história através da escultura”, diz o artesão.
O Ateliê de Ditinho joana fica localizado na rua Projetada, nº42, no Bairro do Quilombo, em São Bento do Sapucaí.
O telefone é (12)3971-2579.
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12 Comments
Oi.
Estava eu buscando alguma informação sobre a figura de M. G. C. Dupin quando chegeui ao seu site.
Apenas para fins de esclarecimento o jornal O Pharol não foi fundado por Charles Dupin.
Dupin foi o segundo proprietário daquela folha, que deve ter surgido em 1866, em Paraiba do Sul e foi transferido para Juiz de Fora por Thomaz Cameron. Consta que Cameron tenha sido o fundador do períodico. Dupin foi redator do jornal e depois que se tornou proprietário, em fins da década de 1870, fez com que aquele jornal passasse a ser diário.
Desejando podemos trocar outras informações disponha.
Prezado Rogerio,
obrigado pelas informações. Ficaremos mais atentos nas próximas.
Troquemos informações.
Abraços.
…meu bisavô George Charles Dupin…nasceu na cidade francesa de Montargis em 6 de agosto de 1841 e chegou ao Brasil em 1857, indo trabalhar na Livraria Garnier, Rio de Janeiro. Em 1873 mudou-se para Juiz de Fora, onde foi maçom e professor de francês, casando-se com Guilhermina de MIranda Peixoto. Quando seu sogro morreu, George alforriou seus escravos. Em 27 de janeiro de 1904 morreu na cidade de Lambari (então Águas Virtuosas) onde fundou o semanário A Peleja, francamente devotado a defesa do partido que apoiava o governo de Prudente de Morais. Tais informações foram publicadas pelo jornalista Dormevilly Nóbrega no jornal Hoje em Dia. Era pai de minha avó Guilhermina Dupin Santos, mãe de minha mãe Jupira Santos Diniz – cujo nome de solteira era Jupira Dupin Santos. Tenho fotos e documentos que pretendo publicar em livro. Agradeço pela atenção. Sou jornalista na cidade de Taubaté onde edito desde 1998 o semanário Matéria Prima.
Estava buscando informações sobre o periódico “O PHAROL”, quando encontrei, também, este site e seu comentário! Permita-me fazer uma correção, também, para fins de esclarecimento! DUPIN não foi o segundo proprietário e sim, o terceiro, como descrevo abaixo:
O PHAROL – Resumo de WIKIPEDIA
1866 = Paraíba do Sul-RJ – Fundação
1870 = Juiz de Fora-MG – Transferido para JF-MG, tendo como Fundador e Proprietário: TOMAZ CAMERON
1873 = Juiz de Fora-MG – Proprietário: Leopoldo Augusto Miranda; por essa época, tinha como Chefe de Redação, Georges Charles Dupin, o qual se tornou Proprietário em janeiro de 1875.
Janeiro de 1875 = Juiz de Fora-MG – Proprietário e redator: George Charles Dupin
01º de dezembro de 1885 = Juiz de Fora-MG – Proprietário e redator: Lindolfo de Assis (ficou à frente de “O PHAROL” até final de 1886)
1886 a 1889 = Juiz de Fora-MG:
. “Propriedade de uma Associação”
. “Propriedade da Empresa Jornalística “O PHAROL”
. Fundiu-se com o Jornal “DIÁRIO DE MINAS” em 1889, figurando como “Propriedade da Empresa Tipográfica de Juiz de Fora” – Proprietário: José Braga, que também se tornou chefe de redação
1891 = Juiz de Fora-MG – Incorporado por Alfredo Ferreira Lage.
1899 = Juiz de Fora-MG – Passou a integrar a “Empresa Tipográfica Mineira”, dirigida por Francisco Bernardino Rodrigues Silva
Depois, até 1904 = Juiz de Fora-MG – Proprietário e Diretor: Cesário Alvim
De janeiro de 1904 até 09 de janeiro de 1909 = Juiz de Fora-MG – Foi adquirido por Cristóvão de Freitas Malta, que ficou à frente do jornal, neste período, sendo que, entre 27 de janeiro e 28 de setembro de 1907, assumiu a direção de “O PHAROL” o Dr. Joaquim Canuto de Figueiredo e no dia 01º de outubro de 1907, Cristóvão de Freitas Malta reassume a direção
09 de janeiro de 1909 = Juiz de Fora-MG – Foi vendido a João Evangelista da Silva Gomes; por esta época eram seus redatores: Albino Esteves e o Dr. Bernardo Aroeira.
1939 = Juiz de Fora-MG – O Jornal circulou até este ano, quando foi extinto (foi publicado em Juiz de Fora por 69 anos).
Atenciosamente,
Uilmara Machado
Sou filha de Homero Ferreira dos Santos e quando descobrir esse site diga-se de passagem por acaso fiquei encantada por saber mas sobre você porque nosso contato foi nenhum e somos família distante!
…Maria Geraldina…só agora…em junho…estou lendo sua postagem. MInha saudosa mãe Jupyra…era irmã de seu pai…meu tio Homero…que conheci na infancia em Passa Quatro e até esteve aqui em Taubaté, onde moramos desde 1960. Tenho documentos e fotos para publicar um livro sobre George Charles Dupin … pai de nossa avó Guilhermina Dupin Santos – mãe de seu pai e minha mãe. Também estou no Facebook – como José Diniz Junior. Forte abraço.
Sensacional, "Vou pra Casa the Amizade, vou virar rotariano, eu não vou mudar" muito legal a entrevista! Grande Jose Diniz Junior! http://www.almanaqueurupes.com.br/testedomau/wordpress//?p=31
DINIZ, NÃO TE CONHEÇO PESSOALMENTE ,MAS SEMPRE ADMIREI SEU TRABALHO NO MATÉRIA PRIMA, ACHO VOCÊ UMA DAS PESSOAS MAIS INTELIGENTES DE NOSSA CIDADE, CRITICO FERRENHO DAS PATIFARIAS E COMÉDIAS TAUBATEANAS.CONTINUE SEMPRE ASSIM, INTEGRO, VERDADEIRO FIEL AS SUAS CONVICÇÕES.
” O HOMEM É O EXECÍCIO QUE FAZ”
ABRAÇOS.
AJN
Esse, Diniz, já faz parte the história de Taubaté. Grande Diniz!
Dinis so agora graças a magica da internet estou tendo fantasticas noticias suas ,fiquei meio triste em saber agora do Vanildo ,de qualquer maneira ,aqui estou para oque der e vier ,espero que a luz do Pharol ainda evite muitos naufragios no mar revolto da politica brasileira .Seu primo Luiz .
Bem agora que eu fiquei sabendo! Vai em frente mete o pau , conte comigo pra tudo primo.
Fui seu amigo de infância . Estudamos juntos , jogamos bola junto e eu era goleiro e voçe quarto zagueiro . Epocas boas de ginásio taubateano . Me lembro de tudo . Em 1964 deixei Yaubaté e vim para o rj e me lembro dos meus amigos e voçe era meu amigo desde infância . Estive em taubate no natal e sempre vou a Taubaté . abraços do seu amigo KIKO