12 de junho de…

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189…   Morre, em Taubaté, o Barão do Jambeiro (missa de aniversário a 12/06/1897).

 

1890   O Instituto Taubateano de Agricultura, Artes e Ofícios, por falta de recursos extingue o seu Internato, mantendo apenas instrução primária para alunos externos e oficina de marcenaria, tendo sido as demais suprimidas. (Jornal do Povo).

 

1890   A Sociedade dos Homens de Letras do Rio de Janeiro torna pública em Taubaté sua resolução de 29 de maio último no sentido de tornar efetivo o direito de autor previsto no artigo 261 do código criminal pelo que passa a cobrar 5$000 pela transcrição de trabalhos de seus sócios, importância que deverá ser remetida ao seu tesoureiro. Resolução subscrita por Ferreira de Araújo, Machado de Assis – Emílio Rouéde e Pardal Mallet. (Jornal do Povo).

 

1890   Morre, em Taubaté, D. Maria d’Ascensão Monteiro Marcondes esposa do Sr. José Marcondes da Cunha. (Jornal do Povo).

 

1892   O c.el João Affonso Vieira, na qualidade de Presidente da Câmara Municipal de Taubaté, promulga lei determinando o fechamento do comércio às 15 horas aos domingos e feriados, para consecução do que trabalharam os comerciantes José Flávio de Camargo e Joaquim Monteiro Coelho da Silva, entre outros. (O Norte).

 

1895   Comemorando o 3.º aniversário da lei munici-pal que determinou o fechamento do comércio em Taubaté às 15 h. uma comissão de empregados no comércio local composta de Sr. J. Augusto Cabral, João Henrique de Oliveira e Joaquim Gomes Lobato angaria a importância de 144$000 em favor do Hospital de Santa Isabel situado ainda na Pça. Mons. Silva Barros (antigo Largo do Convento). (O Popular).

 

1895   O engenheiro Dr. Andrade Pinto apresenta ao Diretor da E. F. Central do Brasil, Marechal Jardim, as plantas e projetos de alargamento da bitola entre Cachoeira e Taubaté bem como das obras de arte necessárias nesse trecho. (O Popular).

 

1897   O Sr. Josias S. Mostardeiro resolve mudar o seu Colégio Paulista para a vizinha cidade de Pindamonhangaba, por motivos de ordem superior. (Diário de Taubaté).

 

1897   O professor e jornalista Antônio José Garcia inicia no Diário de Taubaté uma campanha em prol da melhoria da ampliação das instalações do Hospital de Santa Isabel então situado numa vasta área do Largo Mons. Silva Barros, com fundos para a Rua Marquês do Herval, com quatorze janelas com venezianas na frente e capacidade para 80 leitos, funcionando com a média de 30. Possuía dois portões de ferro, grades: à esquerda para enfermos e visitantes, à direita para serviços. À entrada, em 1.º lugar, ficava a maternidade, vindo depois a enfermaria dos homens a que se segue um quarto modesto para operações. Tudo muito pobre, sem luxo. Vem depois uma velha capela onde há muito não se realizam mais os atos religiosos por falta de meios. Só o necrotério é novo. O provedor então é o Dr. João Urbano Figueira. Fazendo ângulo reto com essa linha, vem a enfermaria de senhoras, depois um quarto forte para loucos. São lembrados o fundador Bento Monteiro, Mariano Moreira, J. Nogueira de Mattos, José Nogueira de Mattos, D. José Pereira da Silva Barros, Drs. Theodoro Winther (Dr. Winther), Dr. Emílio Winther, Dr. Barbosa de Oliveira, Sr. Souza Alves e seus continuadores: Dr. Urbano Figueira, Cursino de Moura, Dr. José Francisco Monteiro, Gonçalves Barata, Carlos Botto, Cata Preta, Araújo Ramos, Nogueira Cardoso, Rodrigues Guimarães e Acácio Araújo. Foi fundado pelos irmãos da Venerável Ordem Terceira da Penitência, num prédio pequeno. D. José Pereira da Silva Barros é que evitou que desaparecesse. Sucedeu-o o Sr. José de O. e Costa, Barão do Pouso Frio. Depois o autor se recorda da administração do ten. c.el José Pedro Malhado Rosa que, pode-se dizer, reconstruiu e guarneceu o hospital. Outros servidores: farmacêuticos Malhado & Filho, Carlos Adolpho Leonardo e Cap. Euzébio Affonso Vieira. (Diário de Taubaté).

 

1901   Graças aos esforços do deputado estadual taubateano c.el José Benedito Marcondes de Mattos decide-se afinal a construção de um prédio próprio para o 1.º Grupo Escolar de Taubaté que vinha funcionando em antigo prédio onde está hoje (1969) o Banco Comercial do Estado de São Paulo S/A. O futuro Grupo Escolar “Dr. Lopes Chaves”. (Jornal de Taubaté).

 

1901   O Sr. A. Georges Cahen, negociante aqui residente e delegado consular da França em Taubaté recebe diploma da Sociedade Nacional de Agricultura Brasileira nomeando representante daquela sociedade na França e outros países da Europa para promoção de propaganda de nossa lavoura e pecuária por lá. (Jornal de Taubaté).

 

1905    Morre o Sr. Joaquim Coelho Barbosa. (Jornal de Taubaté, 11de julho). Missa de 30º dia.

 

1905   Realiza-se festa de São Benedito, com missa cantada, levantamento de mastro, procissão. Novos festeiros: rei, Benedito Luciano; rainha, D. Emília Vasques Braga; juiz, Benedito Euzébio de Toledo; juíza, D. Tereza Borges de Toledo. (Jornal de Taubaté).

 

1905   Para festeiros do Divino, em 1906, são eleitos os Srs. Antônio Pereira de Oliveira, José Ignácio de Souza Almeida, Antônio Carlos de Alvarenga e Cypriano Gomes Quirino. Este ano com a eliminação da parte profana das festas, estas foram menos concorridas. (Jornal de Taubaté).

 

1905   Para dirigir a Irmandade de São Benedito são nomeados os seguintes irmãos: tesoureiro, João Marcondes do Amaral; procurador, Antônio Monteiro Filho; secretário, José Teixeira Júnior; fiscais, Camilo José de Araújo e Benedito José Pereira; mesários, Francisco Costa, Francisco Vieira Camargo, Bento Vieira de Toledo Guatura, João Batista dos Santos, Marcelino Francisco Alves, João Leite da Silva Garcia, Antônio Joaquim Souza e João Martins de Souza; corretor, Benedito de Paula; capitão de mastro, José Ferreira da Silva; alferes da bandeira, Manuel Augusto Bulcão. (Jornal de Taubaté).

 

1905   Pouco depois do meio-dia, a diretoria da Central do Brasil com alguns engenheiros e seguida de uma máquina de bitola larga vão até a estação de Quiririm até onde já estão concluídos os trabalhos de alargamento da bitola experimentada. (Jornal de Taubaté).

 

1905   O carcereiro é o Sr. Augusto da Costa Pereira. (Jornal de Taubaté).

 

1910   Para administrar o Colégio para meninas que já há algum tempo vem  funcionando na Trapa da Maristela, em Tremembé, chegam 21 irmãs trapistinas. Cuida-se também de criar ali uma Escola Agrícola. (O Norte).

 

1912   Em comemoração à data do fechamento do comércio em Taubaté aos domingos e feriados, a Associação dos Empregados no Comércio de Taubaté faz circular o 4.º número do seu órgão denominado “Doze de Junho”. (O Lábaro).

 

1912   D. João Baptista Chautard, abade geral da Ordem Trapista da Maristela, em Tremembé, visita D. Epaminondas, 1.º bispo de Taubaté. (O Lábaro).

 

1914   Estão quase concluídas as obras de reconstrução do Posto Policial da cidade. O Mercado  Municipal também está em grande parte com o novo prédio concluído. (O Norte).

 

1914   O Dr. Euchário Rebouças de Carvalho é nomeado para o cargo de promotor público da Comarca de Mogi das Cruzes. (O Norte).

 

1914   Ato do Secretário do Interior declara de “sede” as escolas  mistas  do Itaim e do Gasômetro em Taubaté regidas pelas professoras D. Francisca Bueno e Maria da Conceição Pereira Santos, respectivamente. (O Norte).

 

1914   Às 20 horas realiza-se sessão solene na Associação dos Empregados no Comércio de Taubaté falando o professor Álvaro Ortiz, orador oficial. Circula o órgão oficial “O 12 de Junho”. Antes se chamava “O Caixeiro”. (O Norte).

 

1914   À tardinha realizam-se no Seminário Diocesano com assistência de numerosos fiéis a  bênção da nova igreja pelo vigário geral Mons. Antônio Nascimento Castro que também presidiu às vésperas solenes. No coro funcionou a “Schola Cantorum” do Seminário sob a regência do Prof. João Antônio Romão. A igreja é obra do artista Sr. Camilo Gomes com três imagens: Santo Antônio, padroeiro, Coração de Jesus e Nossa Senhora. (O Norte).

 

1915   Com o fim de inaugurar o serviço de iluminação pública  em Quiririm a Empresa de  Eletricidade São Paulo e Rio pede à Estrada de Ferro Central do Brasil, por intermédio da Prefeitura de Taubaté, autorização para atravessar fios pelo leito da via férrea. (Gazeta de Taubaté).

 

1932   Patrocinada pela Federação Paulista de Atletismo realiza-se aqui a “Volta da Cidade” de Taubaté. (A Folha).

 

1945   Toma posse na Delegacia Regional do Ensino de Taubaté no cargo de Inspetor Escolar o Prof. Aquilino C. Graça recentemente nomeado por decreto do Interventor Federal, em São Paulo, Dr. Fernando Costa. (Nossa Terra).

 

1948   Membros da Sociedade de História e Folclore de Taubaté comparecem às solenidades de inauguração da iluminação elétrica em São Luís do Paraitinga, homenageando seu presidente Dr. Félix Guisard Filho. São recebidos pelo Sr. B. Lopes Figueira. Esteve presente o governador do Estado Dr. Ademar de Barros. O melhoramento é mais uma realização da Família Guisard. A Sociedade de História e Folclore de Taubaté realiza sessões semanais e dela faz parte o prof. Gentil Eugênio de Camargo Leite. Em breve essa sociedade fará um visita a Paraibuna. (Taubaté Jornal).

 

1949   Noticia-se o falecimento (sem menção do dia exato) do Sr. José Antônio Abirached antigo comerciante que muito colaborou o progresso de Taubaté. (Taubaté Jornal).

 

1949   Taubaté Jornal recebe do taubateano Cid Bueno Patrício residente na Broadway em New York (EUA) notícias da recepção ali feita ao nosso Presidente Ge. Eurico Gaspar Dutra. (Taubaté Jornal).

 

1949   O Rev.do sacerdote taubateano Frei Aleixo Maria de Taubaté, capuchinho, celebra sua 1.ª missa no Convento de Santa Clara. À noite no salão de festas do Convento realiza-se sessão lítero musical em honra do novo sacerdote. (Taubaté Jornal de 12). Ordenou-se ontem em São Paulo pela manhã. (Taubaté Jornal).

 

1949   Floriano Avelino Cordeiro do 5.º B. C. vence a prova pedestre “Doze de Junho” promovida pela Associação dos Empregados no Comércio de Taubaté, vencendo o Sr. Benedito Rafael de Andrade, bi-campeão, colocado em 2.º lugar. Tempos: 17,48 min. e 17,55 min. (Taubaté Jornal).

 

1949   Dados da entrevista concedida a Taubaté Jornal pelo Sr. Newton Câmara Leal Barros, Presidente da Associação dos Empregados no Comércio de Taubaté: a A.E.C.T. surgiu a 2 de março de 1902 (vide 9 de fevereiro de 1902 data registrada pelo O Lábaro em 1910) com a sua 1.ª sede à rua Duque de Caxias, tendo como 1.º presidente o Sr. João F. Fonseca. Foram seus benfeitores entre outros: João Gomes da Luz, Caetano Salgado, Antenor Leite, Afonsinho Vieira, Otaviano Andrade, Francisco e Antônio Valente. Obras primas da 1.ª A.E.C.T.: Grupo Dramático Infantil de Caetano  Salgado, Grupo Dramático João Caetano de Afonso Vieira, orquestra de Benedito Mota, biblioteca das melhores do tempo. A 12 de junho de 1892 pela Resolução n.º 22 o Intendente Municipal c.el João Afonso Vieira determina o fechamento do comércio às 14 h. aos domingos, 7 de setembro, 2 e 15 de novembro, 6 de agosto e último dia do Carnaval de cada ano; na sexta-feira da Paixão não se abrirão os estabelecimentos comerciais. Pela Lei n.º 252 da Prefeitura Municipal de Taubaté, a 17 de junho de 1926, o Prefeito Félix Guisard promulga que o comércio será obrigado a fechar suas portas às 12 horas todos os domingos, todos os dias feriados nacionais e municipais e todos os dias santificados pela Igreja Católica. Pela Lei n.º 254, de 11/08/1926, o Prefeito Félix Guisard revoga a Lei n.º 252 de 17/06/1926 e mais disposições em contrário e promulga a Lei n.º 254 onde consta no Artigo 1.º. O comércio fechará suas portas:

a-) nos dias úteis às 19 horas e nos domingos às 15 horas.

b-) nos dias santificados e feriados, fechará às 12 horas.

Artigo 2.º O comércio não abrirá suas portas nos dias 1.º de janeiro, Sexta-feira Santa, 06 de agosto, 07 de setembro, 02 de novembro, 15 de novembro e 25 de dezembro.

Parágrafo Único. Quando qualquer dia feriado ou santificado cair no domingo, o fechamento será sempre às 15 horas.

Lutas para se conseguir o descanso dominical foram sustentadas por J. Toledo, Romeu Simi, Trajano Sampaio e Nicolino Juliano sem uma associação comerciária. Paulo Sampaio Santos consegue 200 assinaturas de comerciantes pedindo o fechamento do comércio aos domingos. Por movimento encetado pelos srs. Newton Câmara Leal Barros, Claro Rodrigues Ferreira, Vantuilde Brandão, João Leal e Dr. Pedro Barbosa, voltou o total descanso dominical.

Pelo Decreto n.º 26 de 08 de fevereiro de 1941, o Prefeito Municipal Álvaro Marcondes de Mattos decreta a abertura e o fechamento do comércio nos dias úteis das 8 horas às 18 horas, com intervalo de duas horas para descanso e refeição; aos domingos, feriados nacionais e dias santos de guarda permanecerão fechados. Há estabele-cimentos que poderão funcionar em horários especiais.  (Taubaté Jornal).

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Extraído das Efemérides Taubateanas, de José Cláudio Alves da Silva. Acervo Maria Morgado de Abreu

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