1 de maio de…

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1500   Celebram-se as cerimônias de posse da terra descoberta por Pedro Álvares Cabral e a 2.ª missa no Brasil. Pero Vaz de Caminha escreve ao rei D. Manuel a célebre carta narrando o descobrimento do Brasil, então Ilha de Vera Cruz. (Rio Branco, Ef. p. 223).

 

1622   Fernão Vieira Tavares toma posse do cargo de 48.º capitão-mor da capitania de São Vicente, como substituto de Martim Correa de Sá que o designou. Era pai do grande bandeirante Antônio Raposo Tavares.

 

1672   O Governador-Geral do Brasil Afonso Furtado previne Antônio Ribeiro de Morais de sua nomeação para capitão-mor da Capitania de São Vicente, de que não tomou posse.

 

1754    Falece, em Pindamonhangaba, sua terra natal, o Padre Antônio Bicudo de Siqueira, filho de Domingos Gil de Siqueira e de D. Margarida Bicudo Romeiro, por esta neto materno do Capitão Antônio Bicudo Leme que, natural da Vila e Parnaíba, em 1660 passou a residir em Taubaté por algum tempo e fundou, em terras de sua propriedade, a povoação de Pindamonhanga-ba. Clérigo habilitado de genere em 1707. Foi vigário de Pinda de 1712 a 1721. Em 1722 foi nomeado vigário de Guaratinguetá onde esteve até 1725. Foi sepultado no cemitério da Venerável Ordem Terceira – Convento de Santa Clara de Taubaté. (Athayde – Pinda, p. 36).

 

1780   A requerimento do “povo e de pessoas boas” a Câmara da Vila de São Francisco das Chagas de Taubaté reúne-se para tratar de providências de combate à epidemia de bexiga. Em lugar de isolar os bexiguentos em ranchos cômodos distantes da Vila como foi requerido, a Câmara decide que os doentes fiquem onde foram acometidos do mal nas ruas de Manuel Jaques e Manoel Antônio. Passam-se mandados de desocupação aos moradores dessas ruas João Manuel Gonçalves, Padre Sacristão Pedro Antônio Xavier da Costa e Manuel Antônio Alves e seu camarada o Alferes Simão Alves da Silva, cujas casas vão ser ocupadas pelos enfermos e em troca das quais recebem outras. Expede-se edital obrigando comunicação dos novos casos de varíola, cujas vítimas seriam transferidas para o referido local e proibindo às pessoas que passassem a cuidar dos enfermos, de andarem pelas ruas sob pena de serem presas e de pagarem multa de seis mil réis. (Atas I, p. 23).

 

1808   D. João, príncipe-regente, publica manifesto declarando às nações amigas as razões da vinda da corte portuguesa para o Brasil e declara guerra a Napoleão. (Rio Branco, Ef. p. 223).

 

1837    Nasce, em Pindamonhangaba, o Bacharel Conselheiro Francisco Ignácio Marcondes Homem de Mello. Barão Homem de Mello. Era filho do Major Francisco Marcondes Homem de Mello e de D. Anna Francisca de Mello, filha do capitão-mor Francisco Homem de Mello. Fez os preparatórios no Seminário de Mariana em Minas Gerais e em 1853 matriculou-se na Academia de Direito em São Paulo, bacharelando-se em 23/11/1857. Filiou-se ao Partido Liberal de volta a sua terra. Em 1861 classificou-se em 1.º lugar em concurso para lente de História Antiga e da Idade Média do Imperial Colégio D. Pedro II que deixou a 20/02/1864 para assumir a 18 de março a Presidência da Província de São Paulo para cujo cargo fora nomeado a 13 de fevereiro. Entregou essa administração a 24/10/1864 a seu sucessor o 6.º vice-presidente da província c.el Joaquim Floriano de Godoy. A 08/04/1865 é nomeado Presidente da Província do Ceará de que tem a posse a 10 de junho perante a Câmara Municipal de Fortaleza. Presidiu-a até 06/11/1866. Por decreto imperial de 27/12/1865 foi nomeado Presidente da Província do Rio Grande do Sul para organizar o 3.º Corpo do Exército a operar no Paraguai. Tomou posse à 22/01/1867 perante a Câmara Municipal de Porto Alegre. A 31/05/1867 foi eleito deputado pelo 3.º distrito de São Paulo, mas o governo imperial obteve licença para continuar na presidência do Rio Grande do Sul. A 07/07/1867 foi condecorado pelo governo imperial com a Comanda da Ordem da Rosa. A 13/04/1868 deixou o governo do Rio Grande do Sul e partiu para o Rio de Janeiro para tomar assento de sua cadeira de deputado no 2.º ano dessa legislatura. Em 1869 foi nomeado presidente e diretor do Banco do Brasil onde esteve até1878. A 31/05/1871 participa da comissão encarregada de erigir um monumento a José Bonifácio e na inauguração a 07/09/1872 produz o discurso oficial. A 19/01/1873 foi nomeado Inspetor Geral da Instrução Pública Primária e Secundária do Município Neutro. A 22/06/1875 foi nomeado Conselheiro de Estado. Por ocasião da inauguração da Estrada de Ferro São Paulo – Rio de Janeiro em seu ponto terminal então em Cachoeira foi agraciado a 07/07/1877 com o título Barão Homem de Mello, presidente que era da estrada. Em 1878 foi nomeado presidente da província da Bahia. Assumiu a 25/02/1878 e deixou a 25/11/1878. A 28/03/1880 é convidado e aceita o Ministério do Império. Ocupou também a pasta da Guerra até 30/03/1880 quando a reassume o Visconde de Pelotas. A 03/11/1881 resigna o cargo por não ter sido reeleito de acordo com a Lei Saraiva. A 27/07/1882 foi convidado para diretor da Biblioteca Nacional, cargo que não aceitou. Foi abolicionista, grande patriota e escritor tendo deixado várias obras de raro valor. Exerceu o magistério público desde 10/04/1889, foi professor de Geografia e História do Colégio Militar e por ser decano desse colégio o governo lhe concedeu as honras de Major do Exército. Atacado de catarata foi operado pelo competente oculista Dr. José Chardinal, natural de Taubaté, a 04/08/1902 em presença de seu médico assistente Dr. Valeriano Ramos, presidiu o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e a Sociedade Geográfica do Rio Janeiro. Fez parte de Associações científicas, religiosas, literárias, nacionais e estrangeiras. Em 1918 foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras na vaga de José Veríssimo. Foi casado duas vezes: com Maria Joaquina Marcondes Ribas e com D. Julieta Unzer, de Juiz de Fora, não tendo deixado filhos. Faleceu a 04/01/1918 em seu sitio de Campo Bello, no Estado do Rio de Janeiro. (Athayde Marcondes – Pinda – pp.163 a 172).

 

1842   Decreto dissolve a Câmara dos Deputados e convoca outra para 1.º de novembro, fato que ocorre pela 1.ª vez desde o juramento da Constituição de 1824. (Rio Branco, Ef. p. 224).

 

1858   O c.el José Francisco Monteiro morava ao pé de seu  pai, alferes Francisco Alves Monteiro, à Rua do Sacramento, antigo n.º 1 e à Rua de São José, hoje Anízio Ortiz Monteiro; parte hoje (1969), onde fica o “Hotel Glória” e parte a residência do Sr. Júlio Coelho Vilhena, 1.º tabelião.

Quando de seu casamento com a Prof.ª Maria Belmira Ferraz, foi que construiu aquela residência colonial, com grande sótão, rodeado de externo gradil de ferro que (1949), reformado por outros donos, serviu até ontem de acantonamento ao nosso 5.º B.C, da gloriosa Força Pública de São Paulo, transferido agora para seu novo quartel, no Bairro da Independência. Com essas núpcias, construiu também, para dote de sua jovem e bela esposa, aquele prédio onde se acha atualmente o nosso museu municipal, cujo terreno ia até a avenida 9 e Julho, com grande recurso à sua escolhida cavalariça, de montaria e viatura. Ambos solares eram grandemente freqüentados pela sociedade de então, atenta à fidalguia do casal, exímios musicistas em flauta e piano. Patapio Silva, nos últimos tempos de vida dos mesmos, já na República, ali deu soberbo concerto a um tempo só: mão à flauta e ao piano.

Vejamos agora a pessoa do Visconde: simples súdito de sua Majestade Imperial, mas fazendeiro e homem de muitos negócios, seus e de seu pai, foi por ocasião da guerra do Paraguai, como c.el da tradicional milícia conservadora de nosso patrimônio que agora é mantida na grande República Americana, que tomou a peito por sua conta, a remessa de voluntários da pátria, para o glorioso 7.º paulista, naquela campanha; vindo-lhe assim primeiramente o título de Barão de Tremembé, que escolheu em devoção ao Senhor Bom Jesus e em atenção a seu pai, residente na sua fazenda do Paraíso, daquele município.

Quando da última visita à província de São Paulo, do Governo Imperial, para inauguração do antigo Gasômetro e do ramal da Mogiana a Poços de Caldas, coube aos nossos barões a honra da hospedagem aos régios itinerantes, advindo-lhe finalmente os viscondados, com os quais sucumbiram muitos anos depois; e a Câmara de Taubaté marcou essa passagem com a Praça da Princesa, hoje Dr. Monteiro, um de seus filhos; e Rua do Príncipe, a atual Rua 15 de Novembro. Inaugurada a iluminação e feitas as visitas de protocolo – Pilar, cadeia, hoje Grupo Escolar Lopes Chaves, colégios, etc. – dispensaram SS. MM. e comitiva a honra de uma visita a Caçapava e esta notabilizou-se pela sublime democracia de um homem, quando certo súdito, republicano impenitente, como sói acontecer com os maus patriotas de agora – o Sr. Marcelo Campos, mais conhecido por Marcelão, de porte agigantado, ao saltar D. Pedro II na gare, deu um “Viva a República”. Foi preso incontinente pelo delegado Major Antônio Ricardo Barbosa Romeo, irmão do grande médico da corte Dr. Vitorino Ricardo Barbosa Romeo e pai do abalizado clínico Dr. Barbosa Romeo Sobrinho. Sua Majestade, cumprimentando a digna autoridade e louvando sua correção, pediu-lhe que soltasse o preso, dizendo: – “Ninguém mais republicano que eu, porque jamais cerceei o modo de pensar da nação brasileira”. E deu assim por terminado o incidente, vindo confirmar mais uma vez o conceito que de Sua Majestade faziam Victor Hugo, o neto de Marco Aurélio e o então Presidente da Venezuela, General Gusman Blanco, de que “a democracia sul-americana tinha assento no Brasil de D. Pedro II”.

Com estes últimos acontecimentos o Brasil e São Paulo despediam-se para sempre, sem que o soubessem, do grande e magnânimo Brasileiro, que viria a morrer longe da pátria estremecida.

Sob a lembrança de tal passado que foi cultuado pelo 5.º B.C. concluímos esta crônica histórica local, pelo que lemos da “Ordem do Dia” de seu digno comandante Sr. ten. c.el Otoniel Eugênio Aranha em tocante e patriótica despedida do velho casarão, onde o patriotismo teve o seu ninho.

É para se desejar que para ele viesse uma outra repartição pública a trabalhar sob tais reminiscências. A Prefeitura por exemplo, vizinha ficando de seu legislativo e em situação mais tranqüila para o trabalho, sem aumento, cremos, ao erário Municipal e como melhor cômodo para o público, ou Correios e Telégrafos.

Oxalá tal acontecesse.

Taubaté, abril de 1949.

(Taubaté Jornal de 1.º de maio de 1949 – 1.ª página).

 

1870   Chegam a Pinda de volta da guerra do Paraguai, terminada em março, os Voluntários da Pátria sobreviventes daquela cidade. É possível que na mesma data tenham chegado aqui em Taubaté os nossos. (Athayde Marcondes – Pinda – 250 anos, p. 213).

 

1894   Lei municipal declara obrigatório o ensino no município de Taubaté, sujeitando os responsáveis pelas crianças em idade escolar a multas. A relutância dos pais em encaminhar os filhos à escola é devido ao temor da lei do Serviço Militar. Na região de Taubaté é a primeira cidade a declarar obrigatório o ensino. Nas demais não se fez ainda o recenseamento escolar que possibilitou isso. (O Imparcial – relatório do Inspetor).

 

1895   Exonera-se a pedido da agência do correio local o carteiro Sr. Aprígio Gomes  Martins. (O Popular).

 

1895   Têm início na Igreja Matriz local as sole-nidades da festa do mês de Maria, o mês das flores. (O Popular).

 

1895   A Estrada de Ferro Central do Brasil possui 190 locomotivas mas estão em bom estado apenas 33. (O Popular).

 

1896   O Dr. Campos Salles assume a presidência do Estado. (Zagaia).

 

1896   O Dr. Manuel Ferraz de Campos Salles toma posse da presidência do Estado de São Paulo. (Diário de Taubaté).

 

1898   No Prado do Areão o Hipódromo Taubateense de que é 2.º secretário o Sr. Malhado Filho, faz realizar a sua 11.ª corrida de 6 páreos em benefício do Hospital de Santa Isabel. (Diário de Taubaté).

 

1898   Morre, em Taubaté, D. Maria Gertrudes Granadeiro, avó do Dr. José Alfredo Granadeiro Guimarães médico e chefe político local. (Diário de Taubaté).

 

1900   Em comemoração ao dia do Trabalho a população de Taubaté é despertada por uma salva de 21 tiros, parte do programa organizado pelo Centro dos Operários Livres que pela 1.ª vez hasteia o seu pavilhão na sede social ao som da banda Philarmônica Taubateense. À noite, há sessão solene presidida pelo Sr. Félix Guisard que apresenta o novo médico do Centro Dr. Cresciúma de Figueiredo em substituição ao Dr. José Francisco Monteiro de partida para a Europa. (Jornal de Taubaté).

 

1901   Como parte das comemorações do Dia do Trabalho circula em Taubaté o n.º 5 do ano II do jornal local “O Operário” de que é diretor o inteligente moço Sr. Eugênio Guisard repleto de ótimos artigos é impresso com tinta vermelha… (Jornal de Taubaté).

 

1901   Em comemoração ao Dia do Trabalho, o Centro dos Operários Livres promove alvorada com música, foguetes e à noite passeata cívica, sendo no trajeto saudados: a Associação Artística e Literária em uma das janelas do cujo prédio o C.el Francisco Gomes Vieira (presidente da Câmara) deu vivas aos operários; a redação da Voz do Povo onde fala o Sr. Bento Ramos, redator; a redação do Jornal de Taubaté onde fala o Sr. Victorino Coelho de Carvalho; o Centro dos Operários Católicos orando o Sr. João Macedo, as redações de O Taubateano e da Seara falando o Sr. Honório Jovino e F. Tavares. Cerca de 550 operários estavam presentes acompanhados da banda dos paraguaios “João do Carmo”. Quando o préstito se recolheu ao Centro passou a tocar a Philarmônica Taubateense (banda dos Ursos, da elite). Há sessão solene presidida pelo Sr. Eugênio Guisard que passa a presidência ao Sr. Dr. Fernando de Mattos. Fala o orador oficial Deoclides de Carvalho, idem o Sr. T. Filho pelo o Taubateano, Francisco Torres, Carlos Valverde, L. Santos, Honório Jovino, Victorino Coelho de Carvalho e o Dr. Fernando de Mattos encerrando. “O Dia”, jornal de São Paulo, se fez representar pelo Sr. Victorino Coelho de Carvalho, a Lanterna, folha anteclerical de São Paulo, pelo Sr. Tavares Filho e o Porvir, de Valença, pelo Sr. Deoclides de Carvalho. Serve-se cerveja. (Jornal de Taubaté).

 

1904   Com a morte do Sr. zelador do cemitério de Santa Luzia, ocorrida em abril, está no exercício do cargo, nomeado pela Câmara Municipal de Taubaté o Sr. capitão Manoel da Cunha Dias Guimarães. (Jornal de Taubaté).

 

1905   O Centro dos Operários Livres comemora 1.º de maio com salva (duas) de 21 tiros, alvorada às 5h. pela Lyra Operária pelas ruas da Cida-de. Às 19 horas “marche aux flambeaux” que se recolhe ao Teatro São João onde há sessão solene falando o Dr. Ernesto Paixão vindo de Petrópolis. Depois, grande baile aos operá-rios no Centro. (Jornal de Taubaté).

 

1905   Em reunião, a diretoria da Sociedade Musical “Malhado Rosa” resolve criar um grupo dramático que vai se chamar “Ernesto Sampaio” em homenagem ao autor do drama “Os Bandeirantes”. A diretoria do grupo é: Affonso Vieira da Fonseca, diretor ensaiador; Adolfo Guedes, tesoureiro e Euzébio de Toledo secretário. O Sr. Jovino de Barros é nomeado professor de música da sociedade, para ensinar os seus sócios às terças, quintas e sábados. A diretoria do grupo dramático é ao mesmo tempo comissão organizadora de reuniões dançantes. (Jornal de Taubaté).

 

1905   Em avançada idade morre, em Taubaté, o Sr. Vicente de Morais pai do Sr. Helvino de Mo-rais. (A Verdade e Jornal de Taubaté).

 

1912   Noticia-se a próxima mudança para esta cidade do Dr. Fonseca Rodrigues, engenheiro da  Empresa de Eletricidade São Paulo e Rio, que dirigirá o serviço de assentamento de postes de iluminação elétrica na cidade. (O Lábaro).

 

1912   O Dr. Albuquerque Lins transmite o governo de São Paulo ao Dr.Rodrigues Alves. (O Lábaro).

 

1912   Assume a presidência do Estado o Cons. Dr. Francisco  de  Paula  Rodrigues Alves. (A Federação).

 

1922   Funda-se, em Taubaté, a Sociedade União Operária de Mútuo Socorro. (A Folha).

 

1932   Anuncia-se o funcionamento do Conselho Consultivo Municipal em sessões públicas, na Prefeitura, às quintas-feiras. (A Folha).

 

1933   José Pires e José Maria Alves depois de manterem por uns 6 meses um club de futebol com o nome de São Pedro, transformam-no oficialmente no União Operário Futebol Club que já teve o seu campo na Av. Quiririm onde está hoje o Estádio Félix Guisard. Em1949 a sua diretoria era: Presidente, Luiz Bento do Couto; Vice, Benedito Moreira dos Santos; 1.º Secretário, Levy Breterick; 2.º Secretário, Benedito Nogueira Chaves; 1.º Tesoureiro, João Machado Filho; 2.º Tesoureiro, José Pires; Diretor Esportivo, Benedito José dos Santos. Não tem então ainda sede própria e realiza reuniões entre 10 e 20 de cada mês no Club Recreativo ou em casa de um dos diretores. A praça de esportes está localizada em terreno da Prefeitura nas proximidades do Grupo Escolar Rural “Dr. Quirino”. Tem mais de cem sócios. Depois de ter pertencido à Liga Suburbana de Futebol passou para a 1.ª divisão da Liga Municipal. É tricampeão local: 1940 e 1941(invicto os dois anos) e 1942. Possui 20 troféus. O melhor elemento de 1948 foi o veterano Lima, bem como o veterano Paulinho que ali milita desde a fundação. Como revelações citam-se Nélson (Nho Artur), Nelsinho e Ferreirinha. Já teve quadro juvenil. Agora em 1949 só tem um infantil além do principal. (Taubaté Jornal).

 

1934   Instalada à Rua Dr. Sousa Alves, a Sociedade Beneficente organizada pelo P.e Antônio Morais, de ordem de D. Epaminondas, reefun-dada, realiza sessão solene comemorativa do Dia do Trabalho. (O Lábaro).

 

1941   A recém-fundada Empresa de Auto-Ônibus Taubaté-Ubatuba faz a sua viagem inaugural de que participam pessoas gradas especialmente convidadas, inclusive o Prof. Cesídio Ambrogi, diretor de “O Momento”, como delegado da Associação Paulista de Imprensa. (O Momento).

 

1945    Toma posse, em São Paulo, a nova diretoria da Associação Paulista de Imprensa de que fazem parte os Srs. José Estácio de Moura Guimarães, diretor de Nossa Terra e o Prof. Gentil Eugênio de Camargo Leite. (Nossa Terra).

 

1948   O matutino local “A Voz do Vale do Paraíba” passa a circular diariamente, sob a direção do jornalista Sr. Waldemar Duarte. (Taubaté Jornal).

 

1949   Noticia-se o falecimento “dias atrás” da educadora Prof.ª D. Escolástica  Bicudo. (Taubaté Jornal).

 

1949   Numa sala do Edifício Miranda, na Praça Dom Epaminondas realizam-se as solenidades de inauguração da Sucursal da “Folha da Manhã”, sob a direção do jornalista Sr. Carlos Montfort Ivancho. (Taubaté Jornal).

 

1949   A convite da Comissão de Obras de reconstrução da Capela de Santa Luzia, o Prefeito Municipal de Taubaté, Dr. José Luiz de Almeida Soares, visita aquele bairro examinando suas necessidades e o andamento das obras da capela. (Taubaté Jornal).

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Extraído das Efemérides Taubateanas, de José Cláudio Alves da Silva. Acervo Maria Morgado de Abreu

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