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by almanaqueurupes

Há 130 anos nascia Felix Guisard Filho

março 31, 2020
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Ele foi médico, historiador e prefeito de Taubaté

Há 130 anos, em 31 de março de 1890, nascia em Raiz da Serra, Rio de Janeiro, Felix Guisard Filho, idealizador da Biblioteca Taubateana de Cultura, primeira coleção de livros dedicados a história local e responsável pela criação do Museu Histórico de Taubaté, a primeira instituição cultural pública da cidade em 1935.

Guisard Filho veio para Taubaté com apenas um ano de idade, quando seu pai, Felix Guisard, fundou a CTI, em 1891. Formou-se em Ciências e Letras no Colégio São Luiz de Itu e em Medicina na Faculdade do Rio de Janeiro. Estudou grego antigo e latim, falava francês  e espanhol. Conhecia italiano e um pouco de japonês.

Foi professor da escola de  Farmácia e Odontologia de Pindamonhangaba. Fazia operações cirúrgicas no Hospital Santa Isabel, onde foi provedor e diretor clínico. Clinicou por 10 anos em Taubaté até deixar a área para ser diretor e depois presidente da CTI (Companhia Taubaté Industrial).

Corpo Clínico do Hospital Santa Isabel em 1938 na data do jubileu profissional do seu diretor, o Dr. Urbano Figueira. Em pé, da esquerda para a direita: Drs. Hugo Di Domênico, Antonio Gama Rodrigues, Felix Guisard Filho, José Gregório Moreira e João Afonso Vieira. Ao seu lado o enfermeiro Américo Monteli. Sentados: Drs. José Ortiz Monteiro Patto, Hipólito José Ribeiro, João Urbano Figueira, José Luiz Cembranelli e Alcides Mello Ramalho. Imagem: Mistau
Corpo Clínico do Hospital Santa Isabel em 1938 na data do jubileu profissional do seu diretor, o Dr. Urbano Figueira. Em pé, da esquerda para a direita: Drs. Hugo Di Domênico, Antonio Gama Rodrigues, Felix Guisard Filho, José Gregório Moreira e João Afonso Vieira. Ao seu lado o enfermeiro Américo Monteli. Sentados: Drs. José Ortiz Monteiro Patto, Hipólito José Ribeiro, João Urbano Figueira, José Luiz Cembranelli e Alcides Mello Ramalho. Imagem: Mistau

Possuía uma biblioteca com 11 mil volumes e era membro do Instituto Histórico e Geográfico do Estado de São Paulo e Brasileiro. Publicou 23 volumes sobre a história de Taubaté, Vale do Paraíba e Litoral Paulista. Pertencia à Associação Brasileira de Imprensa.

Renunciou ao cargo de vereador em 1917 e foi prefeito de Taubaté entre 1952 e 1955.

Cartaz da campanha de Felix Guisard Filho para prefeito. (Acervo Memorial Guisard.)

Era casado com Maria Eulália Monteiro e teve 4 filhos: Letícia, Maria Cecília, Felix Guisard Neto e José Luis Jacques.

Faleceu em 6 de outubro de 1964.

[colored_box color=”yellow”] Bibliografia

“Felix Guisard: olhando o passado” de Maria Cecília Guisard Audrá

“Contribuição à história de Taubaté: denominação de vias e logradouros públicos” de Umberto Passarelli [/colored_box]

Felix Guisard Filhofelix guisard netoHistória de TaubatéhistoriadorImprensainstituto histórico e geográficojosé luis jacquesletíciamaria cecíliamaria eulália monteiromédiconascimentoprefeito de Taubaté 1952 1955texto
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1878: viagem expressa por Taubaté

setembro 9, 2015
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Capítulo 9 sobre a passagem de D. Pedro II pelo Vale do Paraíba

Texto de Glauco Santos

No dia 11 de setembro de 1878, d. Pedro II e sua comitiva saíram de Pindamonhangaba e chegaram a Taubaté, sendo recebidos na estação da cidade. O jornal Gazeta de Taubaté (11 de agosto de 1878, p. 3) traz a notícia da chegada do monarca de forma bem diferente daquela feita quando a Princesa Isabel pisou em solo taubateano. Usando da sátira, o jornal flerta com uma fina ironia à figura intelectual do Imperador e também faz duras críticas à pompa e à ritualística empregadas na recepção do monarca, afirmando que enquanto as lavouras da região careciam de investimento, d. Pedro II e os cafeicultores da região estariam mais preocupados com os “dias de gala” que a monarquia iria oferecer na cidade. “E o que é mais notável é – que os empregados públicos são os que mais lucram com a vinda da Majestade: que o diga cá o redator da história, em?” (Gazeta de Taubaté, 11 de agosto de 1878, p. 3). O articulista continua sua sátira às tantas pompas e cerimônias preparadas pelas cidades que recepcionaram d. Pedro II na sua rápida passagem, fazendo uma pequena poesia:

“Já lá vai um dia de grande gala.

Em Lorena, a mesma cantilena!

Em Guaratinguetá…ta…ta…

Em Pindamonhangaba, o mesmo doce de goiaba.

Em Taubaté, o mesmo rapapé.

Em Caçapava… nada caçava…”

(Gazeta de Taubaté, 11 de agosto de 1878, p. 3).

A Gazeta de Taubaté. Acervo DMPAH

A agricultura não era o único ponto de discordância nas políticas públicas do Império. As questões referentes à instrução pública já se faziam latentes e eram mote principal do jornal Gazeta de Taubaté, que na edição de 18 de agosto de 1878 (p. 1) publicou em sua primeira página um apelo ao monarca que ali estaria quase um mês depois: “admitindo que S. Majestade, venha de visita a nossa província, é necessário crer que o ilustrado monarca não deixará de honrar com sua augusta presença as escolas”. O Imperador parece também ter frustrado as expectativas do redator do jornal Gazeta de Taubaté, pois tanto na breve parada que fez em Taubaté na viagem de ida para São Paulo (em 11 de setembro), quanto na volta (em 2 de outubro) não visitou nenhuma escola, nem conversou com algum professor.

Na ida para São Paulo, d. Pedro II desembarcou em Taubaté às 10h25 e foi recepcionado na estação onde “muitas girândolas estrugiram ao ar, tocando o hino nacional a Corporação musical do Illm. Snr. Professor Manoel Alves Borges” (Gazeta de Taubaté, 14 de setembro de 1878, p. 2). Após alguns vivas levantados ao monarca, a comitiva seguiu para a capital da província.

Em 2 de outubro retornaram a Taubaté, chegando às 10 horas da manhã e permanecendo por um período mais longo que na ida. Desta vez, a Câmara Municipal havia deliberado várias ações visando o embelezamento da cidade. Foram liberados até 150 mil réis para a limpeza do largo da estação, além de ter sido organizada uma comissão para recepcionar o Imperador (Ata da Câmara, 23 de setembro de 1878). Também havia sido confeccionada uma bandeira nacional, no custo de 15 mil réis, para ser hasteada na porta da Câmara, quando da visita do monarca (Ata da Câmara, 7 de outubro de 1878).

Antiga estação de Taubaté, no final do séc. XIX. Acervo DMPAH

A estação estava devidamente enfeitada com flâmulas, bandeiras e flores, além da presença do “Sr. Dr. presidente da câmara municipal, autoridades civis, clero e, numerosamente, povo em número superior a 1000 pessoas” (Gazeta de Taubaté, 6 de outubro de 1878, p. 2). Após as girândolas serem soltas, os fogos de artifício explodirem, a banda musical tocar e os vivas serem bradados, “S.S. Magestades Imperiaes seguiram para o palacete do Exmo. Sr. Dr. Moreira de Barros, onde lhes foi servido um sumptuoso almoço, tocando em sua chegada a corporação musical do professor Sr. Manoel Alves Borges” (Gazeta de Taubaté, 6 de outubro de 1878, p. 2). Após o almoço, d. Pedro II e a Imperatriz Thereza Cristina seguiram para a igreja Matriz, rezaram e voltaram para a estação, donde pegaram o trem rumo à Corte (Gazeta de Taubaté, 6 de outubro de 1878, p. 2).

Novamente o redator do Gazeta de Taubaté traz uma visão crítica de tudo o que aconteceu na cidade durante a visita do monarca. De princípio, o articulista se rende ao espetáculo ali encenado, elogiando e recepção feita a d. Pedro II: “Bonita recepção! Lá isso foi, mas mesmo muito bonita. Povo imenso, duas ricas bandas, (…) arcos; bandeiras e bandeirolas; girandolas; bombas; vivas (…). Querem mais? Vão à exposição de Paris” (Gazeta de Taubaté, 12 de outubro de 1878, p. 2). Mas, logo em seguida critica o fato de d. Pedro II não ter visitado nenhuma escola da cidade: “o fiasco primou pela ausência do monarca, que na velocidade do pensamento fez a sua viagem de recreio a nossa província” (Gazeta de Taubaté, 12 de outubro de 1878, p. 2). A rapidez da viagem também foi tema de um artigo publicado no jornal Correio Paulistano (6 de outubro de 1878, p. 2), que chegou a calcular que em apenas 22 dias, d. Pedro II e a Imperatriz percorreram cerca de 1.569 quilômetros em via-férrea, descontando as viagens feitas em tróleis e à cavalo.

Por fim, o redator do Gazeta de Taubaté fez uma análise muito perspicaz sobre a importância que todo o jogo teatral de poder da monarquia, com sua pompa e circunstância, tinha na formação da posição política de muitos cidadãos, sejam eles nobres ou não:

Não desgosto dessas manifestações, não senhores. Ao contrário, regala-me ver o povo como as cruzetas dos ventos que se movem ao menor sopro. Porem não gosto de ver o servilismo em ação quando se trata de certos, independentes e determinados caracteres que bem podiam abdicar da sem cerimônia com que se manifestam – hoje republicanos, amanhã socialistas, mais tarde liberal, conservador… etc. porque um cartório… uma barreira… até mesmo um jantar, fascina-os de tal modo que seria um crime de leso-interesse declinar do plano a que se inclinam” (Gazeta de Taubaté, 12 de outubro de 1878, p. 3).

As pompas da monarquia, mesmo ainda atingindo sua função política, pareciam encantar menos aos olhos e desagradar mais à razão dos descontentes com o regime nas cidades valeparaibanas.

________________

Referências bibliográficas

Correio Paulistano, São Paulo, 6 de outubro de 1878.

Gazeta de Taubaté, 11 de agosto de 1878.

Gazeta de Taubaté, 18 de agosto de 1878.

Gazeta de Taubaté, 14 de setembro de 1878.

Gazeta de Taubaté, 6 de outubro de 1878.

Gazeta de Taubaté, 12 de outubro de 1878.

Ata da Câmara de Taubaté, 23 de setembro de 1878.

Ata da Câmara de Taubaté, 7 de outubro de 1878.

[box style=’info’] Glauco de Souza Santos

glauco
É graduado pela Universidade de Taubaté, Mestrando em História Social pela Universidade de Campinas. Trabalha como Professor de História em São José dos Campos – SP.

 

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Veja também:

– 1878: viagem expressa por Guaratinguetá e Pindamonhangaba;

– 1878: viagem expressa pelos trilhos do trem;

– 1868: uma Princesa em Taubaté;

– As viagens de d. Pedro II ao Vale do Paraíba;

– 1868: uma Princesa devota – chegada ao Vale;

– 1868: uma Princesa devota, uma Santa e um ex-escravo;

– 1868: uma Princesa devota, uma Santa e um guarda nacional;

– 1868: um bosque para uma Princesa;

1886: o último espetáculo do Imperador em Taubaté

setembro 24, 2014
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Capítulo 16 sobre a passagem de D. Pedro II pelo Vale do Paraíba

Texto de Glauco Santos 

Na última viagem oficial do Imperador D. Pedro II ao Vale do Paraíba, a comitiva chegou a Taubaté, onde de início iria parar apenas para almoçar, mas ao contrário de Pindamonhangaba, sendo bem recebida pelo então Barão de Tremembé, decidiu ficar mais tempo. Na estação d. Pedro II foi recepcionado por autoridades judiciais e policiais, pela Câmara Municipal que foi em corporação, além de uma comissão da colônia italiana e de muitos populares que se aglomeravam nos arredores (Correio Paulistano, 20 de outubro de 1886, p.2). Enquanto a banda de música Princesa Imperial tocava, ocorreu um momento inusitado e constrangedor para as autoridades taubateanas. Um perspicaz batedor de carteiras conseguiu furtar o relógio e a corrente de ouro do Marquês de Paranaguá, “afirmaram outros, entretanto, que o roubado fora o dr. Francisco Ribeiro de Moura Escobar, então delegado de polícia de Taubaté” (Correio do Vale do Paraíba, 28 de dezembro de 1945, p. 5). Após o incidente, dirigiram todos para a fábrica de óleos minerais, ao gasômetro e ao laboratório da mesma fábrica, onde o sr. Falcão Filho respondeu a todas as questões do Imperador.

Os então Barão e Baronesa do Tremembé
Os então Barão e Baronesa do Tremembé

            O Barão de Tremembé ofereceu aos monarcas e comitiva um grandioso almoço. O titular havia preparado tanto o palacete quanto as ruas que levariam a comitiva Imperial, construindo três coretos próximos a sua residência, de onde tocavam as “banda Princesa Imperial, regida pelo saudoso João do Carmo, a Filarmonica Taubateense, regida por Manoel A. Borges; e uma secção da banda do corpo de Permanentes, de São Paulo” (Correio do Vale do Paraíba, 28 de dezembro de 1945, p. 5). Ao entrar no palacete do Barão, duas meninas jogaram pétalas de rosas sobre Suas Majestades. Lá dentro, antes do almoço, o Imperador recebeu a comissão da colônia italiana que prosperava em Taubaté.

            Terminado o almoço, o Barão de Tremembé levou o Imperador e a Imperatriz para visitarem a igreja e o Colégio do Bom Conselho, na época dirigido por irmãs de São José. As alunas do colégio cantaram o hino de saudação e os monarcas percorreram todo o estabelecimento, demorando-se mais do que o esperado (Correio Paulistano, 20 de outubro de 1886, p.2).

            Saindo de lá, se dirigiram ao prédio da cadeia e Câmara, sendo recebidos pelos vereadores que estavam em posição de corporação. O Imperador entrou em cada cela e começou a interrogar os presos, fazendo diversas observações sobre a prisão subterrânea, quando se deparou com sete escravos. “Uma das pessoas que o acompanhavam tendo dito que aqueles escravos estavam presos por ordem dos seus senhores, os quais se julgavam com direito de assim fazer, o Imperador acrescentou: ‘Em suas casas’” (Correio Paulistano, 20 de outubro de 1886, p.2). Sobre o prédio da Câmara Municipal o achou muito velho e em mal estado, afinal o edifício havia sido construído em 1645 e tinha passado por poucas reformas. Novamente d. Pedro II pediu que lhe mostrassem os padrões de pesos e medidas, mas os vereadores não os encontraram, contrariando o Imperador.

            Foram então à igreja Matriz, onde se encontrava grande número de pessoas. O monarca “passou entre duas alas formadas pelas alunas da 2ª cadeira da escola publica regida por d. Bernardina Maria Bueno Barretto” (Correio Paulistano, 20 de outubro de 1886, p.2). As alunas ofereceram ao Imperador, ao ministro da agricultura e ao presidente da Província de São Paulo lindos buquês de flores naturais.

Hospital de Santa Izabel, atual Hospital Universitário. Acervo Dr. Hugo Di Domênico
Hospital de Santa Izabel, atual Hospital Universitário. Acervo Dr. Hugo Di Domênico

            Visitou o Hospital Santa Izabel, sendo recebido por Joaquim Vieira de Moura, então vice-provedor, onde percorreu todas as alas e enfermarias. Em uma das dependências, d. Pedro II “chamou a atenção do sr. Barão de Sabóia para uma preta que apresentava no rosto um enorme sarcoma tomando todo o maxilar superior” (Correio do Vale do Paraíba, 28 de dezembro de 1945, p. 5). Na saída, orou na capela de Santa Izabel, assinando o livro de visitas e deixando uma quantia de 100 mil réis para auxiliar a administração do hospital. Dali continuaram a “inspeção Imperial” por Taubaté. Mas, isto é história para o próximo artigo.

________________

Referências bibliográficas

Correio do Vale do Paraíba, 28 de dezembro de 1945.

Correio Paulistano, São Paulo, 20 de outubro de 1886.

[box style=’info’] Glauco de Souza Santos

glauco
É graduado pela Universidade de Taubaté, Mestrando em História Social pela Universidade de Campinas. Trabalha como Professor de História em São José dos Campos – SP.

 

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1 Comment
    Lia Carolina Prado Alves says: Reply
    março 31st 2014, 2:55 pm

    Francisco de Paula Toledo foi quem primeiramente escreveu sobre a História de Taubaté. Em 1877, ele próprio publicou a “História do Município de Taubaté.”
    Em 1931, Felix Guisard Filho publicou “Achegas para a História de Taubaté”.

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Notícias do dia

Abril Boletim Efemérides Uncategorized
by almanaqueurupes

15 de abril de…

abril 15, 2021
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1873   Lei municipal obriga os proprietários de prédios  e terrenos e na sua falta os inquilinos a caiar a frente do prédio ou muro e a calçar de pedras ou tijolos a frente de suas casas ou terrenos. (Gazeta de Taubaté de 10 de junho de 1883 pág. 4).

 

1879   Lei provincial n.º 49 confirma as divisas entre os municípios de Jambeiro e Caçapava.

 

1883   A Junta Revisora da Comarca de Taubaté publica  1.ª  relação  de nomes de cidadãos da paróquia de Taubaté obrigados ao serviço de paz e guerra, da cidade, do quarteirão do bairro do Barranco, do bairro do Areão, do bairro do Tremembé e do bairro do Una e Tetequera, ao todo 66 indivíduos. (Gazeta de Taubaté).

 

1883   O Sr. José Leandro inaugura linha de troles entre Taubaté e Tremembé cobrando 500 réis de ida e volta por pessoa. Sai de Tremembé às 6 h. da manhã e de Taubaté às 9 h. A hora de volta à tarde será combinada com os passageiros. O Sr. Teixeirinha está preparando animais e troles para uma outra linha. (Gazeta de Taubaté).

 

1883   A alfaiataria dos srs. Leonardo & Pinto da Rua Dr.  Falcão Filho contíguo ao Largo da Matriz se chama “Alfaiataria da União”. (Gazeta de Taubaté).

 

1886   Lei provincial n.º 46 transfere para o distrito de Campos Novos de Cunha a fazenda de Daniel Gomes dos Santos Pinho.

 

1888   Telegrama procedente da Corte noticia o falecimento ali da  progenitora do Dr. Mathias Guimarães, engenheiro radicado em Taubaté, onde se encarrega do levantamento cadastral da cidade e iria ocupar o cargo de delegado de polícia. (O Liberal Taubateense).

 

1895   Realizam-se em Taubaté eleições para preenchimento de duas vagas de senadores. As eleições começam às 10 h. e as vagas de senadores decorrem da eleição do Dr. Prudente José de Moraes Barros para a Presidência da República e a da nomeação do Dr. Francisco de Paula Rodrigues Alves para ministro da Fazenda. As eleições se realizam em 10 seções instaladas inclusive nos bairros e no distrito de Tremembé. Há 2.260 eleitores inscritos. Os Drs. Moraes Barros e Dr. Paulo Souza obtém 387 votos cada. (O Popular).

 

1895   Após a entrada da procissão de São Benedito quando grande número de pessoas permaneciam em frente da Igreja Matriz o cocheiro da empresa de carris urbanos puxados a burro tenta atravessar a multidão com um bonde sendo impedido e preso por um popular. Não é a primeira vez que tal fato ocorre. (O Popular).

 

1898   Morre, em Taubaté, seu insigne filho D. José Pereira da Silva Barros, Arcebispo de Darnis, fundador do Colégio Nossa Senhora do Bom Conselho e do Externato São José. Era filho do Cap. Jacinto Pereira da Silva Barros e de D. Anna Joaquina de Alvarenga, tendo nascido em Taubaté a 24 de novembro de 1835. Fez os seus primeiros estudos no Liceu que então funcionava no Convento de Santa Clara e depois fez seus estudos eclesiásticos em São Paulo. Foi vigário de Taubaté por 19 anos. Reformou a nossa Matriz. Foi de grande abnegação durante a epidemia de varíola de 1873 a 1874 que assolou Taubaté, quando lhe ocorreu a idéia de fundar o Hospital Santa Isabel. Foi bispo de Olinda e do Rio de Janeiro e Deputado Provincial. (A Folha de 17/04/1932).

 

1900   O Grupo Particular Filhos de Talma realiza no Teatro São João um espetáculo em benefício das obras do prédio da sede da Associação Artística e Literária. (Jornal de Taubaté).

 

1901   Às 8 h. na Igreja Matriz celebram-se missas pelo 3.º ano de falecimento de Dom José Pereira de Barros e pelo 1.º ano do capitão Francisco Lopes Malta. (Jornal de Taubaté).

 

1903   Morre, em Taubaté, o Sr. Francisco Soares Barbosa, casado com  D.  Maria  Soares  de  Oliveira. (Jornal de Taubaté 14 – missa 2.º aniversário).

 

1906   Realizam-se, em Taubaté, solene Te-Deum e manifestação de júbilo em homenagem ao vigário da paróquia Côn. Antônio do Nascimento Castro por ter sido agraciado por S.S. Papa Pio X, a 19 de fevereiro último com o título de Monsenhor Prelado Doméstico. No Te-Deum toca a banda Philarmônica Taubateense, na passeata cívica a banda João do Carmo, ambas de Taubaté e na residência do homenageado a banda Dr. Antônio Maria, de Tremembé, cedida pelo c.el Antônio Monteiro Patto. (O Norte).

 

1909   Lei municipal n.º 126, em virtude de ter sido a água que abastece a cidade declarada impotável e conter grande quantidade de amônia conforme exame feito a pedido do Prefeito Dr. Gastão Aldano Vaz Lobo da Câmara Leal pelo Laboratório de Análises Químicas do Estado, é declarado de utilidade pública e decretada a desapropriação do serviço de abastecimento de água de Taubaté que vinha sendo feito pela Companhia Norte Paulista desde… (O Norte).

 

1910   Por motivo da passagem do 12.º aniversário da morte do ilustre taubateano D. José Pereira da Silva Barros, arcebispo de Darnis, 1.º depois da criação da diocese de Taubaté, realizam-se na Catedral solenes exéquias pelo sufrágio de sua alma oficiadas pelo nosso 1.º bispo D. Epaminondas Nunes D’Ávila e Silva. (O Norte).

 

1914   Noticia-se, em Taubaté, que o Dr. Oswaldo Cruz que durante muito tempo foi diretor da Saúde Pública no Rio de Janeiro acaba de ser agraciado com a Cruz da Legião de Honra. (O Norte).

 

1914   Circula o boato de que surgirá brevemente em Taubaté outro jornal de nome “O Paulista” à frente do qual estará o Prof. Bernardino Querido, colaborando Floriano de Lemos, Dr. Carlos Varella, Coelho Neto, Álvaro Guerra, Antônio Miranda e outros. (O Norte).

 

1914   Nas cerimônias da semana santa serviu a corporação musical João do Carmo, sob a regência do maestro Prof. Francisco Monteiro de Camargo. (O Norte).

 

1914   A firma Ramos & C.ia da Rua Duque de Caxias, 34, em Taubaté, compromete-se a entregar diariariamente garrafões de água de Quiririm mediante assinatura mensal a 3$000 o garrafão ou dois por 5$. Na mesma rua n.º 78 o empório Saraiva vende água de Cambuquira a $600 a garrafa para evitar os males do estômago. (O Norte)

 

1927   O Dr. Pedro Luiz de Oliveira Costa e a Ex.ma Sr.a D. Maria Eudóxia de Castilho Costa comemoram as suas bodas de prata matrimoniais mandando celebrar, a 19, missa em ação de graças. (Norte).

 

1932    Instala-se, em Taubaté, solenemente, o Ginásio Estadual, sob a Direção Prof. Major Acácio G. de Paula Ferreira. Constituem o seu 1.º corpo docente os professores: Cesídio Ambrogi, Joaquim Manoel Moreira, Dr. Jayme Pereira Vianna, Dr. Urbano Pereira, Dr. Pedro Barbosa Pereira, Emílio Simonetti, Clóvis Gomes Winther, Zita Conceição Rabello e maestro Fêgo Camargo. A secretaria estava a cargo do Sr. Cícero Azevedo sendo escriturária D. Carmosina Monteiro. Presente o Prefeito Municipal major João Cândido Zanani de Assis, proferiu a aula inaugural o Dr. Pedro Barbosa Pereira. (A Folha).

 

1949   Com a Catedral em reformas, a Semana Santa  é  realizada  no  Santuário de Santa Teresinha. Hoje é sexta-feira santa. (Taubaté Jornal).

____

Extraído das Efemérides Taubateanas, de José Cláudio Alves da Silva. Acervo Maria Morgado de Abreu

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