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No passado distante, as jovens taubateanas nunca usavam tecidos de cor preta. O preto estava associado ao luto, portanto vestidos dessa cor eram só para as viúvas.A partir de 1926, graças a estilista francesa Coco Chanel, as roupas pretas perderam o ar trágico e ganharam glamour. Chanel revolucionou a moda, mas não em Taubaté. Qualquer fulana que andasse pela rua de preto era sempre perguntada sobre o defunto que homenageava. Por aqui as senhoras demoraram a se acostumar com a novidade. Só a partir dos anos de 1960, com a influência do cinema, é que o modelito preto básico começou as cair no gosto das taubateanas.Finalmente elas puderam se vestir de preto sem precisar responder a perguntas constrangedoras.
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“Vestir luto significava vestir roupa preta dos pés à cabeça durante um ano inteiro. As viúvas eram reconhecidas de longe. Não era fashion vestir preto e só vestia preto quem estava de luto. Se você visse uma mulher de preto na rua, poderia ir logo dando os pesâmes, mesmo sem saber quem morrera. quando a mulher morria, o marido também colocava luto. o luto dos homens era uma pequena faixa preta presa com alfinete na gola do terno, no bolso ou na manga da camisa. Ninguém de luto vestia roupas coloridas depois da morte de algum parente. Luto era luto”.
Trecho retirado do livro O mundo acabou! de Alberto Villas
Links
“Little Black Dress”: conheça aqui a história da peça curinga
http://ffw.com.br/noticias/moda/little-black-dress-conheca-aqui-a-historia-da-peca-curinga/
A vestimenta do Luto na Era Vitoriana e a Influência da Rainha Vitória
http://literatortura.com/2012/10/20/a-vestimenta-do-luto-na-era-vitoriana-e-a-influencia-da-rainha-vitoria/[/box]
[box style=’info’] Histórias que a História Conta é uma produção do Almanaque Urupês em parceria com a Rádio Metropolitana Taubaté e é transmitido de segunda a sexta-feira no programa matinal Radar Noticioso. [/box]
Cantora faleceu no dia 4 de março de 2003
Por Claudia Boechat para Revista Rolling Stones
Há onze anos perdemos, aos 61 anos, uma precursora do rock nacional, que despontou na MPB bem antes da Jovem Guarda. Celly Campello morreu em março de 2003, de câncer. Há tempos já estava afastada da carreira. Em 1962 deixou os palcos e as gravadoras e se casou com o contador José Eduardo Gomes Chacon, com quem namorava há cinco anos, desde os 14. Contudo, no período em que esteve na ativa, Celly fez história. Não havia baile no qual sua voz não reinasse absoluta, em meio a risinhos, olhares e sussurros…
A paulistana Célia Benelli Campello era uma artista precoce. Aos seis anos já se apresentava em uma rádio de Taubaté (SP), cidade onde cresceu; aos 12 tinha o seu próprio programa; e aos 15 lançou seu primeiro disco. Cantava muito com o irmão Tony Campello. Em 1959, quando ela estava com 17 anos, estourou nacionalmente com a versão brasileira de “Stupid Cupid”. Aí, foi um sucesso atrás do outro. Quando Elis Regina começou, tentou seguir o estilo de Celly, mas não rolou. A praia de Elis era outra e a MPB começava a valorizar sua própria criação. Até Raul Seixas cantou a versão de Fred Jorge para “Estúpido Cupido” – eternizada por Celly – no disco 30 Anos de Rock, lançado em 1973. Celly não aceitava ser excluída do rol de intérpretes de Música Popular Brasileira. Declarou que cantava em português versões compostas aqui (a maioria por Fred Jorge) e que o costume da época era valorizar os hits internacionais. De fato, ela marcou a história musical do país. A bonequinha seduziu a brotolândia.
Em 1976, a Globo apresentou a novela Estúpido Cupido e as músicas cantadas por Celly Campello voltaram a bombar nas rádios.
Entrevista de Celly à Scarlet Moon ( a partir de 2 minutos e 40 segundos)
Entrevista de Celly ao programa Jovens Tardes da Rede Globo exibido em 2002:
Veja também:
Músicas
– Baixe músicas da Celly Campello no itunes
Clipes
Imagem retirada do www.toque-musicall.com
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