CDJST

2
Share

Texto de Renato Teixeira publicado na edição 698 do Jornal Contato

Essa coisa dos primeiros amigos que a gente conquista e que possuem a característica de permanecerem pela vida afora, acaba criando situações inusitadas e interessantes ao longo dos anos; principalmente quando esses amigos entram nos territórios dos setentões.

Eu, que acabo de chegar nesse pedaço do tempo, olho para os lados e me vejo cercado de figuras muitos significativas chegando junto comigo.

E são aqueles mesmos caras de sempre que, de uma forma ou de outra, nunca deixaram que a existência nos separasse completamente.

Ninguém mudou absolutamente nada porque as amizades iniciais acontecem com a pureza da alma, do espírito e isso a gente camufla, mas não apaga. As adaptações posteriores que a existência nos impõem são insuficientes para quebrar o elo encantado que existe entre aqueles que se conheceram em estado de pureza absoluta.

Esses povos da tribo dos primeiros amigos se formatam com as leis da natureza humana tinindo de nova. Como páginas em branco de um caderno novo, começamos a nos construir, a nos articular em torno dos nossos primeiros desejos.

Depois tudo acontece e, de repente, cá estamos nós vivendo a contemporaneidade desses tempos loucos. Nem nossos pais, nem nossos avós, puderam vivenciar coisas parecidas com essas que vivenciamos.

Somos senhores dos tempos modernos e isso é muito mais do que se possa imaginar.

A medicina nos protege como nunca protegeu outra geração e a tecnologia nos municia com armas que nem os Faraós, nem os mais poderosos guerreiros da história tiveram em suas mãos.

Mais à frente, os setentões como o Paulo de Tarso, o Edmauro, o Abrahão, o Hortinho, o Ney, Sebe, Marmo e muitos outros já navegam a pleno. Mais um, dois anos e outros vão chegar taubateanamente nessa efeméride existencial que é já ter vivido sete décadas. Agora, nos próximos dias, Luiz Fagnani, Jorge Kater, Ronaldo Nóbrega, vão cruzar a linha de chegada.

Mas, efetivamente só somos velhos na carne, pois nossa geração foi curtida no tempo em que o mundo percebeu o poder da juventude. Por isso, nosso pensar não envelhece, aperfeiçoa-se.

Como somos leais às nossas origens, estamos aqui para o que der e vier. Agora formamos o CONSELHO DELIBERATIVO DOS JOVENS SETENTÕES TAUBATEANOS – CDJST!

Contem conosco!

 

Acompanhe o Almanaque Urupês também na nossa página do facebook e twitter

Related Posts
2 Comments
Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *