Histórias que a História Conta Séries
by almanaqueurupes

Em outros 22 de outubro

outubro 22, 2013
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Em nossa viagem no tempo, partimos a outros 22 de outubro, sabermos notícias da Taubaté de antigamente.

Uma nota no Diário de São Paulo de 1865 informa que funciona em Taubaté o Colégio São Francisco Evangelista.

A instituição aceita alunos até 12 anos. Entre as várias disciplinas, aulas de doutrina cristã, História sagrada, História geral,  História natural e História do Brasil. Aulas de Francês, Inglês e alemão, música vocal e ginástica.

Francês, Inglês e alemão era praticado diariamente no colégio.

O Ipiranga, jornal da cidade de São Paulo, publica em 1867, nota informando que estava foragido o escravo Manuel Crioulo, propriedade do avô de Monteiro Lobato, o Barão de Tremembé. Quem oferecesse informações sobre o paradeiro do escravo, seria bem remunerado.

E a revista Ilustrada, do Rio de Janeiro publicou que em 1887 um sujeito se dirigiu a residência de Flaustino Antônio com o intuito de ofender sua Família. As mulheres da casa, armadas de espetos e paus puseram o homem para correr.  Se as pernas não lhe prestassem, o sujeito estava frito, afirmava a revista.

Em 1948, Taubaté recebeu uma visitante ilustre: a imagem de Nossa Senhora Aparecida. Segundo o Taubaté Jornal, o ônibus que transportava a imagem da santa, passou pela cidade rumo a Porto Alegre, com destino ao 5.º Congresso Eucarístico Nacional.

Por hoje é só. Nossa viagem no tempo pelas páginas dos antigos jornais continua amanhã.

 

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[box style=’info’] Histórias que a História Conta é uma produção do Almanaque Urupês em parceria com a Rádio Metropolitana Taubaté e é transmitido de segunda a sexta-feira no programa matinal Radar Noticioso.[/box]

 

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O Chafariz dos Bugres

outubro 16, 2013
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O chafariz mais freqüentado de Taubaté, na década de 1860, era o Chafariz dos Bugres. Não confunda com a famosa bica do bugre.

As águas do Chafariz dos Bugres vinham da Chácara da Figueira, região que ficava onde hoje é o Bosque da Saúde”, em frente ao colégio Estadão, do lado oposto a Rodovia Dutra. A canalização atravessava terras, onde foram descobertas, na época, dois vasos contendo ossadas humanas, de indígenas que habitavam Taubaté.

O repórter que testemunhou a descoberta escreveu o seguinte:

“Será justo que a autoridade competente cuide destas relíquias preciosas, que atravessando séculos chegaram aos nossos dias, para atestar o respeito, mesmo dos selvagens, para com os mortos.”

Essa área ficou conhecida por muito tempo como  “cemitério dos bugres”. Este local é a área situada entre a atual rua Juca Esteves e a praça Rui Barbosa, na altura da praça rui barbosa, mais conhecida como Largo do Chafariz.

É bem provável que o Chafariz dos Bugres ficasse lá mesmo no Largo do Chafariz,  bem perto do antigo cemitério indígena.

 

 

 

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Bigode: coisa de macho

janeiro 29, 2014
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Se você observar uma foto antiga, lá do começo do século XX, notara que os homens eram quase sempre bigodudos. O bigode era associado a masculinidade e honradez. Dizia-se que bigode era coisa de macho. A palavra tem origem controversa: bigode pode ter vindo da antiga expressão germânica pronunciada nos juramentos: bi Gott, ou ?por Deus?.Em Taubaté não era diferente. Entre os homens, os bigodes se impunham.  Era tempo dos negócios firmados no fio do bigode.Exceção a regra, só padres e atores podiam andar com o bigode raspado. E nem adiantava tentar ser moderninho e criar moda. um membro da família Camargo, por exemplo,  tentou e se deu mal.Em determinado dia o moço resolveu andar com o rosto liso, sem nenhum pelo no rosto.O resultado da ousadia é que pelo resto da vida ele ficou conhecido pelo resto da vida como Zé Padre.

[box style=’note’] “E os bigodes se impunham. Somente os religiosos e os atores podiam trazê-los raspados. Um dos Camargo (Francisco Gomes Camargo), em Taubaté tentou romper o convencional e recebeu, pelo resto da vida, a alcunha de Nhô Padre. “

Trecho retirado do livro Mestre Cesídio de Jeronymo de Souza

 

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Bigodes, barbas e outras modas capilares

http://obviousmag.org/archives/2010/10/bigodes_barbas_e_outras_modas_capilares.html[/box]

 

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