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by almanaqueurupes

O lago sob o mercado

outubro 14, 2013
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Vamos voltar à época em que Taubaté era ainda uma aldeia indígena.  Bem onde nos dias de hoje é o mercado Municipal, existia um laguinho de razoáveis dimensões, formado pelo represamento natural das águas do córrego do Convento Velho, aquele rio que corre embaixo da Avenida Desembargador Paulo de Oliveira Costa. Pois bem, nos primórdios de Taubaté o lugar era conhecido como “Tanque”. Era dali que saia a água que os fundadores da cidade bebiam.

Os anos foram passando, Taubaté virou povoado, foi elevado à categoria de vila, e, em 1842, tornou-se cidade. Com o progresso, veio a falta de noção. O povo passou a usar a água do tanque para tudo: lavar roupa; jogar lixo; despejar esgoto; e até para abater os animais. Não deu outra: o rio e o laguinho ficaram poluídos.

A partir de 1853, as águas do tanque foram drenadas, o lugar foi aterrado e em cima dele foi erguido o primeiro barracão do mercado municipal.

Mas ainda faltava água de beber. E então surgiram os primeiros chafarizes. E é essa e a História de amanhã.

 

 

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[box style=’info’] Histórias que a História Conta é uma produção do Almanaque Urupês em parceria com a Rádio Metropolitana Taubaté e é transmitido de segunda a sexta-feira no programa matinal Radar Noticioso.[/box]

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Praça e Santuário de Santa Terezinha

abril 2, 2014
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Composição: Santa Terezinha em dois tempos.
Composição: Santa Terezinha em dois tempos. Clique para ver maior.

Praça de Santa Terezinha se denominava “Praça Comendador Costa Guimarães”.

A parte da praça onde se localiza o grandioso Santuário da Santinha de “Liseaux”, construído em linhas do gótico, por Ato Nº 25 de 1932, recebeu o nome de praça Santa Terezinha, ficando a praça dividida em duas partes.

Por força de Lei Nº 822, de 3 de novembro de 1954, aquele aprazível logradouro público, em sua totalidade, ficou com uma só denominação: Praça Santa Terezinha.

Texto de Umberto Passarelli, no livro Contribuição à História. Denominação de Vias e Logradouros públicos de Taubaté.

Guisard agricultor

novembro 8, 2013
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Um fato pouco lembrado sobre o industrial Felix Guisard é que ele também foi agricultor. Para quem não sabe, na região onde hoje é o bairro Jardim das Nações, havia uma grande área dedicada ao plantio de laranja. Nessas terras encontrava-se a chácara de Felix Guisard. A propriedade tinha início na parte de traz do Hospital Regional e se estendia por 28 alqueires e era considerada uma das maiores plantações de laranja do Brasil.

Guisard havia desenvolvido um tipo de laranja para exportação, que não era muito doce, nem muito azeda, com pouca semente, bem ao gosto dos ingleses e batizou a fruta de laranja diva.

Na avenida 9 de julho havia um packing house, uma usina de preparo e embalagem de laranjas que, encaixotadas seguiam ao porto de São Sebastião, onde navios, levavam o produto diretamente para a Inglaterra.

Quando a segunda Guerra Mundial, começou em 1939, e os submarinos alemães afundaram navios, a exportação de laranjas foi prejudicada. Mesmo abandonando a produção da fruta, Felix Guisard deixou também sua inconfundível marca no desenvolvimento da agricultura brasileira.

 

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Mais sobre Felix Guisard:

70 anos da morte de Felix Guisard, por Cláudia Martins:
http://www.almanaqueurupes.com.br/testedomau/wordpress//?p=1052

 

Companhia Taubaté Industrial: a ação social, por Rosimeire Santos Figueira
http://www.almanaqueurupes.com.br/testedomau/wordpress//?p=86

 

C.T.I. 120 anos, especial de aniversário
http://www.almanaqueurupes.com.br/testedomau/wordpress//?page_id=211

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