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Em nota Wanderlan de Carvalho, responsável pela Divisão de Museus, Patrimônio e Arquivo Histórico de Taubaté comenta sobre a morte do Dr. Hugo de Domenico, falecido no domingo dia 6 de abril

“Certo dia fui almoçar no Restaurante Peperone, logo ao entrar encontrei Dr. Hugo Di Domenico, ao seu lado estava um garçom que lhe fez a seguinte indagação: “Dr. Hugo como foi a Revolução de 1932?” Ele tirou os óculos, olhou para o garçom, que já era seu amigo, e começou a narrar sua vivencia daquele período. Atento, o garçom ouviu sua narrativa. Como já era momento do restaurante fechar, reuniram-se em torno dele mais dois garçons, que sentaram em sua mesa para ouvir as historias de grande sábio.

Naquela conversa Dr. Hugo explicava as origens das palavras indígenas e falava sobre plantas medicinais.

Mas além das explicações sérias e precisas, Dr. Hugo era espirituoso, simpático e brincalhão com todos. Ao retornar essa semana ao restaurante constatei o profundo pesar de todos por sua partida, todos comentaram comigo com tristeza.

Alguns se lembraram dele acenando no portão de sua casa que é defronte. O sábio Dr. Hugo soube granjear amigos e admiração em todas as esferas. Um verdadeiro sábio com gigantes virtudes culturais e humanas.

Descanse em paz Dr. Hugo.”

Wanderlan Ramos de Carvalho, professor de história e responsável pela Divisão de Museus, Patrimônio e Arquivo Históricos de Taubaté.

Veja também:

– Impressões sobre Hugo Di Domenico

– Hugo Di Domenico: o tupinólogo