Berço de Taubaté
Na praça Dom Epaminondas está o ponto de onde Taubaté nasceu e se expandiu. Foi ali que, por volta de 1640, Jacques Félix instalou as primeiras famílias de colonizadores. Pouca gente nota que a praça ocupa o topo quase plano de uma colina.
Descendo em direção ao atual Mercado Municipal, havia a antiga Aguada, um pequeno lago formado pelo represamento do córrego do Convento Velho, hoje canalizado sob as avenidas Juca Esteves e Paulo de Oliveira Costa. No sentido oposto, na região da Rodoviária Velha, corria o Córrego do Saguiru, atualmente também canalizado. Esse conjunto de cursos d’água, somado às terras férteis e às matas abundantes, oferecia tudo o que era essencial para sustentar a pequena vila que começava a nascer ali.
Vista geral
Curiosidades
Tabuleiro de Xadrez
Todas as ruas do centro histórico de Taubaté surgiram ao redor da Praça Dom Epaminondas. São ruas que se cortam em ângulo reto, em um formato que se convencionou chamar de "Tabuleiro de Xadrez".
As primeiras ruas de Taubaté são, no sentido norte-sul (nomes atuais): Dr. Souza Alves, Visconde do Rio Branco, Duque de Caxias, Marquês do Herval e Silva Barros.
As suas transversais: Rua Anízio Ortiz Monteiro, Carneiro de Soza, Bispo Rodovalho e Jacques Felix.
As primeiras ruas de Taubaté são, no sentido norte-sul (nomes atuais): Dr. Souza Alves, Visconde do Rio Branco, Duque de Caxias, Marquês do Herval e Silva Barros.
As suas transversais: Rua Anízio Ortiz Monteiro, Carneiro de Soza, Bispo Rodovalho e Jacques Felix.
Natal Eleitoral
Segundo o relato mais antigo, o “ano 1” de Taubaté é 1645. Em 5 de dezembro, foi expedida a correspondência que oficializou a criação da Vila de São Francisco das Chagas de Taubaté.
Se, ao receberem a notícia, os taubateanos seguiram os ritos oficiais à risca, realizaram uma cerimônia para erguer o pelourinho e encerraram o ato com o brado tradicional: “Real, real, real, viva o rei de Portugal!”
O mesmo relato informa que, entre o Natal e o Ano-Novo, ocorreram as primeiras eleições do Vale do Paraíba, nas quais foram escolhidos os juízes e vereadores responsáveis por governar Taubaté a partir de 1º de janeiro de 1646.
O pelourinho, representado por um poste de madeira com o brasão de Portugal, foi instalado exatamente na frente da igreja primitiva e da Casa da Câmara.
Se, ao receberem a notícia, os taubateanos seguiram os ritos oficiais à risca, realizaram uma cerimônia para erguer o pelourinho e encerraram o ato com o brado tradicional: “Real, real, real, viva o rei de Portugal!”
O mesmo relato informa que, entre o Natal e o Ano-Novo, ocorreram as primeiras eleições do Vale do Paraíba, nas quais foram escolhidos os juízes e vereadores responsáveis por governar Taubaté a partir de 1º de janeiro de 1646.
O pelourinho, representado por um poste de madeira com o brasão de Portugal, foi instalado exatamente na frente da igreja primitiva e da Casa da Câmara.
O primeiro bispo
Epaminondas Nunes D'Ávila nasceu em Serro (MG), em 1869. Foi ordenado padre em 1892 e assumiu a recém-criada Diocese de Taubaté em 1909.
Dom Epaminondas faleceu em 1935 e foi sepultado inicialmente na Catedral de São Francisco das Chagas. Porém, em 1940, seus restos mortais foram trasladados para o Cemitério da Ordem Terceira, no Convento de Santa Clara.
A antiga Praça da Matriz recebeu o seu nome pouco depois da sua morte.
Dom Epaminondas faleceu em 1935 e foi sepultado inicialmente na Catedral de São Francisco das Chagas. Porém, em 1940, seus restos mortais foram trasladados para o Cemitério da Ordem Terceira, no Convento de Santa Clara.
A antiga Praça da Matriz recebeu o seu nome pouco depois da sua morte.
Estátua andante
Nesta fotografia do acervo do Museu da Imagem e do Som de Taubaté (MISTAU), vê-se em destaque um busto que, à primeira vista, poderia ser uma homenagem a Dom Epaminondas.
Um engano. A estátua era de outra figura importante do clero regional: Dom José Pereira da Silva Barros, o patrono da Praça da Eletro.
Na segunda metade do século XX, esse busto foi transferido para a Praça do Bom Conselho, onde fica a sede da Prefeitura Municipal.
Um engano. A estátua era de outra figura importante do clero regional: Dom José Pereira da Silva Barros, o patrono da Praça da Eletro.
Na segunda metade do século XX, esse busto foi transferido para a Praça do Bom Conselho, onde fica a sede da Prefeitura Municipal.
