Em 15 de novembro de 1880 a Câmara Municipal batizou dois logradouros simultaneamente: a Rua do Rosário virou Rua Visconde do Rio Branco - uma homenagem a um dos mais importantes estadistas do império brasileiro, recém falecido -, e o Largo de Santa Clara passou a se chamar Praça Monsenhor Silva Barros.
José Pereira da Silva Barros é o patrono da Praça. Um dos mais importantes sacerdotes da história taubateana, foi homenageado com o logradouro enquanto conduzia uma bem sucedida carreira eclesiástica.
Por quase duzentos anos a praça teve o seu nome associado ao Convento de Santa Clara. Não é de se estranhar, dado a imponência do edifício e sua importância na sociedade.
Até o começo do século XX, o local era ora chamado de Largo do Convento, ora de Largo da Misericórdia, ora de Largo de Santa Clara.
E sofria também mudanças na paisagem, com o plantio de inúmeras árvores que ocuparam a quase totalidade da sua extensão, e o avanço da urbanização daquela parte da cidade.
Em 1913 o córrego do Saguiru foi canalizado e a Lagoa do Rafael aterrada.
No ano seguinte iniciaram-se as obras do estádio do E.C. Taubaté.
Em pouco tempo o clube esportivo realizava ali as suas partidas de futebol.
E o lugar, de um lado ocupado pelo clube e do outro por uma área totalmente arborizada, recebeu a alcunha de Campo do Bosque.

Em 1969 o E.C. Taubaté mudou de endereço, foi ocupar o atual Joaquinzão. O Campo do Bosque foi então vendido. E em apenas três anos no seu lugar se instalou o primeiro hipermercado de Taubaté, uma unidade do crescente Eletroradiobraz.
Ao menos desde os anos 1980, o antigo Campo do Bosque ficou conhecido como Praça da Eletro.
E o nome do padre? Quase ninguém lembra.
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