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by almanaqueurupes

Há 130 anos nascia Felix Guisard Filho

março 31, 2020
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Ele foi médico, historiador e prefeito de Taubaté

Há 130 anos, em 31 de março de 1890, nascia em Raiz da Serra, Rio de Janeiro, Felix Guisard Filho, idealizador da Biblioteca Taubateana de Cultura, primeira coleção de livros dedicados a história local e responsável pela criação do Museu Histórico de Taubaté, a primeira instituição cultural pública da cidade em 1935.

Guisard Filho veio para Taubaté com apenas um ano de idade, quando seu pai, Felix Guisard, fundou a CTI, em 1891. Formou-se em Ciências e Letras no Colégio São Luiz de Itu e em Medicina na Faculdade do Rio de Janeiro. Estudou grego antigo e latim, falava francês  e espanhol. Conhecia italiano e um pouco de japonês.

Foi professor da escola de  Farmácia e Odontologia de Pindamonhangaba. Fazia operações cirúrgicas no Hospital Santa Isabel, onde foi provedor e diretor clínico. Clinicou por 10 anos em Taubaté até deixar a área para ser diretor e depois presidente da CTI (Companhia Taubaté Industrial).

Corpo Clínico do Hospital Santa Isabel em 1938 na data do jubileu profissional do seu diretor, o Dr. Urbano Figueira. Em pé, da esquerda para a direita: Drs. Hugo Di Domênico, Antonio Gama Rodrigues, Felix Guisard Filho, José Gregório Moreira e João Afonso Vieira. Ao seu lado o enfermeiro Américo Monteli. Sentados: Drs. José Ortiz Monteiro Patto, Hipólito José Ribeiro, João Urbano Figueira, José Luiz Cembranelli e Alcides Mello Ramalho. Imagem: Mistau
Corpo Clínico do Hospital Santa Isabel em 1938 na data do jubileu profissional do seu diretor, o Dr. Urbano Figueira. Em pé, da esquerda para a direita: Drs. Hugo Di Domênico, Antonio Gama Rodrigues, Felix Guisard Filho, José Gregório Moreira e João Afonso Vieira. Ao seu lado o enfermeiro Américo Monteli. Sentados: Drs. José Ortiz Monteiro Patto, Hipólito José Ribeiro, João Urbano Figueira, José Luiz Cembranelli e Alcides Mello Ramalho. Imagem: Mistau

Possuía uma biblioteca com 11 mil volumes e era membro do Instituto Histórico e Geográfico do Estado de São Paulo e Brasileiro. Publicou 23 volumes sobre a história de Taubaté, Vale do Paraíba e Litoral Paulista. Pertencia à Associação Brasileira de Imprensa.

Renunciou ao cargo de vereador em 1917 e foi prefeito de Taubaté entre 1952 e 1955.

Cartaz da campanha de Felix Guisard Filho para prefeito. (Acervo Memorial Guisard.)

Era casado com Maria Eulália Monteiro e teve 4 filhos: Letícia, Maria Cecília, Felix Guisard Neto e José Luis Jacques.

Faleceu em 6 de outubro de 1964.

[colored_box color=”yellow”] Bibliografia

“Felix Guisard: olhando o passado” de Maria Cecília Guisard Audrá

“Contribuição à história de Taubaté: denominação de vias e logradouros públicos” de Umberto Passarelli [/colored_box]

Felix Guisard Filhofelix guisard netoHistória de TaubatéhistoriadorImprensainstituto histórico e geográficojosé luis jacquesletíciamaria cecíliamaria eulália monteiromédiconascimentoprefeito de Taubaté 1952 1955texto
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PAPO GURU

outubro 8, 2015
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Por Teteco dos Anjos

As pessoas vivem o tempo todo procurando soluções para a vida prática. Mas, não há soluções definitivas. Todas as soluções práticas são paliativas e finitas. O que há é um oceano da vida cheio de grandes ondas; uma hora estamos por cima, na crista, e outra por baixo, no intervalo das vagas. Porém, existe um outro nível de consciência, que está além de toda praticidade, além do vai e vem das ondas, além da tensão de se procurar soluções práticas para a vida. É um estado mais sutil, mais meditativo, como um maravilhoso brilho de pura consciência. Bem, quem disse essa coisa bonita não foi Teteco dos Anjos, foi Osho. Ou terá sido Krhisnamurti? Bodhidharma? Mahavira? Buda? Yeshua? Bashô? Mohamed? Não importa. Essa é a essência de toda filosofia mística do Oriente, que trata da realização do homem através de si mesmo e não através das constantes mudanças do mundo exterior.

 

Teteco dos Anjos photobomber em evento de Osho
Teteco dos Anjos photobomber em evento de Osho

Não escrevi isso, mas compreendo, sinto na alma, percebo e sei profundamente o que dizem esses grandes filósofos iluminados do Oriente. Ler e entender intelectualmente é uma coisa; compreender, perceber e viver um pouco essa experiência é outra. É disso que falo. Voltando aos mestres; muitos foram do Ocidente também, como Sócrates, Diógenes, Tomáz de Aquino, Francisco de Assis, Zaratustra, Gurdjieff, entre outros. Ocorre que a cultura do estado de ser meditativo, mais calmo e mais tranquilex é muito mais difundido no Oriente que no Ocidente. Mas, tudo bem, o mundo é um só.

Não há nada de errado em buscar soluções práticas para o dia a dia. Isso é louvável e necessário. Errado é achar que a grandiosidade da vida limita-se à apenas isso. E limitação cria condicionamento e condicionamento cria tensão. Eis o problema e o círculo vicioso do tédio e da desolação. Porém, não abandone a vida prática, não seja estúpido. Procure buscar este outro estado de consciência de vida, mais meditativo, mais leve. Esse estado, ou estágio, de onde se vê que todos os problemas – eu e os mestres dissemos “todos os problemas” – são passageiros e são externos, não maculam o brilho de paz de nosso espírito…ou consciência própria. Chame como quiser.

Busque e veja, gradualmente, um mistério se revelar. Pois não é preciso buscar longe ou em algum outro lugar. Esse estado meditativo e belo já está em você, em mim, no cachorro, nas pulgas do cachorro, nas árvores, no vácuo, no vazio sideral, em tudo quanto há. Está em nós desde que nascemos, desde que o samba é samba. E assim será para sempre.

É tudo uma questão de ficarmos mais calmos, de ficar atento e forte, sem medo das derrocadas ou da morte. Como diz mesmo a canção “Divino Maravilhoso” de Gil e Caetano. Ou como disse Renato Teixeira… “ando devagar porque já tive pressa”.  Ou ainda Walter Franco: “Tudo é uma questão de manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo”.

Teteco Guru dos Anjos
Teteco Guru dos Anjos

A vida é bela porque existe o risco. Se fosse toda certinha e toda confortável seria um tédio dos infernos. E é justamente nessa trepidância maluca do viver que devemos buscar essa paz interior, esse riso que vem de graça e vem puro. Não é fácil, claro. No entanto, com calma e clareza é bem menos sufocante.

Portanto, queridos comparsas terráqueos, busquemos um pouco mais dessa consciência pura, onde nem pensamentos são, de fato, necessários. Onde é necessário apenas curtir um pouco mais de nossa estranha e misteriosa existência e “bola pra frente”. Um outro mestre iluminado disse que não vivemos numa existência indiferente a nós. Ao contrário, somos nós a própria existência, por isso somos divinos e lindos e autênticos. O poeta Walt Whitman disse certa vez; “Vocês erguem grandes monumentos aos vencedores. Certo ?! Pois eu levantarei também um grande monumento, talvez o maior de todos, aos perdedores, aos que levaram a pior, aos generais das batalhas perdidas, ao soldado desconhecido no front, aos que perdem na vida e no amor. Pois, na realidade, somos todos a existência. E como tal, somos todos heróis e vencedores por natureza”. Viva Whitman.

E como diria Wladimir Maiakowski; “Vamos…vamos luzir no lixo cinza do universo”. Enfim, tudo se resume na tão terrível e maravilhosa… ‘calma’”. Tenho dito e dou fé !!! Ommmm…

 

 

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teteco-assinatura

Teteco dos Anjos, “músico, proto-poeta e jornalista” e com a cabeça cheia de ideias mirabolantes, escreve semanalmente, ou quando der na telha, no Almanaque Urupês[/colored_box]

 

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Ao historiador Nicolau Sevcenko, meu mestre, com carinho

agosto 19, 2014
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Rachel Abdala fala sobre um dos maiores nomes da historiografia moderna brasileira, Nicolau Sevcenko, morto em 13 de agosto, e o tempo em que conviveu com o pesquisador

19 de agosto é o dia do historiador e para celebrar a data, eu dedico esse texto ao historiador Nicolau Sevcenko, meu mestre. Da biografia e das obras há muitas fontes e, claro as próprias obras, mas como ele mesmo dizia o que é bom transborda as margens e eu acredito que é nas margens, no cotidiano de suas aulas, de suas reflexões em voz alta e de suas atividades acadêmicas que residem suas paixões e suas melhores histórias. Com ele aprendi muito, não só nas aulas nas quais realmente experenciei a expressão “meu queixo caiu”, mas também de nossas conversas em suas orientações e nos corredores da FFLCH-USP em minha época de graduação.

Tantas histórias quantas facetas tinha esse adorável disléxico. Gostaria de lembrar, registrar e compartilhar aqui algumas delas.

Em, suas primeiras aulas fazia questão de se apresentar assim: disléxico, canhoto, descendente de imigrantes. E explanava as dificuldades que isso lhe trouxe ao longo da vida, bem como sua origem imigrante e sua infância no bairro do Belém, em São Paulo. Sua história era fascinante como as histórias que contava.

Centro de Apoio à Pesquisa em História na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH – USP), no campus da Cidade Universitária em São Paulo.  Foto: Marcos Santos.
Centro de Apoio à Pesquisa em História na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH – USP), no campus da Cidade Universitária em São Paulo. Foto: Marcos Santos.

Na primeira aula que assisti da disciplina de História Contemporânea que ele ministrou, quando o famoso professor entrou na sala na qual todos os ingressantes o esperavam ansiosos, ele entrou, foi direto para a lousa, começou a escrever e quando finalmente se virou para a atônita platéia começou a falar como se nós não estivéssemos lá. Após cerca de uma hora depois eu entendi porque ele impressionava tanto os que o ouviam. A aula foi sobre Revolução Francesa. Não sobre os fluxos e refluxos das alternâncias do poder político entre girondinos e jacobinos, pois isso os estudantes já deveriam ter aprendido no ensino médio, mas como o povo, esse ilustre desconsiderado percebeu a revolução e se manifestou nesse processo.

Com ele aprendi a gostar de “ler imagens”, o que mais tarde me inspirou, de certa forma a desenvolver o mestrado e o doutorado. De uma imagem que distribuía em xerox para a classe toda saia uma aula inteira. Há quem diga que suas aulas, pela quantidade de alunos e ouvintes, e pela sua performance, eram shows. Para mim eram aulas, porque eu realmente aprendi muito e eram shows que ele sabia como ninguém prender a atenção e apresentar de uma forma interessante as questões mais complexas. Ele sabia contar histórias com pitadas de introspecção coletiva.

Nicolau Sevcenko (Imagem: Companhia das Letras)
Nicolau Sevcenko (Imagem: Companhia das Letras)

Frequentemente seus ouvintes em suas aulas multiplicavam-se, pois, além dos estudantes regularmente matriculados, leitores de suas colunas em jornais e periódicos de grande circulação acudiam à FFLCH para assisti-lo.

A maior parte das pessoas que gosta de ler afirma que têm dificuldade ou mesmo não consegue dormir sem ler antes, qualquer coisa, até bula de remédio serve. No caso do professor Nicolau, ele dizia que não conseguia dormir sem ver livros, pois quando pequeno dormia na biblioteca do avô. Assim, quando viajava levava um banner com a fotografia de uma biblioteca. Bem, até hoje não sei se isso era verdade ou lenda, mas que ele dizia, dizia.

Uma vez fui à sala dele para conversar sobre o trabalho final da disciplina, como é prática na FFLCH, e ele ficou quase meia hora me olhando antes de proferir alguma palavra e quando finalmente o fez disse: interessante. Depois disso, ficou ainda uns minutos antes de ler em voz alta a frase estampada em minha blusa: public image. O assunto do trabalho bem como a minha solicitação de bibliografia para finalizá-lo ficaram esquecidos. Ficaram esquecidos também os outros alunos na fila fora da sala esperando para serem atendidos, porque além do tempo gasto até iniciar a fala ficou mais um tanto refletindo em voz alta comigo sobre o sentido dessa expressão aparentemente tão singela, mas tão complexa. Hoje, ficando pensando em qual imagem sua ele “publicava” para as pessoas.

Depois dessa vez fui muitas outras à sua sala para conversarmos sobre Mazzaroppi, cinema, arte, artistas, literatura, história da arte…… Com ele conheci a faceta filosófica de Michelangelo, o artista italiano Giorgio de Chirico, a história das Bienais de Arte de São Paulo, e tantas outras coisas. De nossas conversas tenho as lembranças e a dedicatória que ele me fez em seu livro “Orfeu extático na metrópole”. Aprendi na prática e na etimologia o que eram tertúlias. Aprendi com o mestre. Ele gostava de dizer que eu sabia a agenda dele melhor que ele mesmo. Quando alguém perguntava se ele tinha alguma palestra naquela semana ele dizia: pergunte para a Rachel. Sim, além das aulas eu assistia suas palestras e lia seus textos. Tinha uma ânsia de aprender com ele. E eu não fui a única. Muitos colegas também eram fascinados por sua figura e suas histórias.

La torre rossa Giorgio de Chirico
La torre rossa, Giorgio de Chirico

Na disciplina História Contemporânea ele pediu como trabalho final um estudo sobre algum objeto cultural do século XIX ou XX. Poderia ser, de acordo com sua explicação, uma obra literária, um patrimônio, um monumento, um quadro, um objeto, etc. Apresentou como exemplos a Torre Eiffel, a obra “Crime e Castigo”. A exigência era que o trabalho não poderia exceder 5 páginas. Num primeiro momento todos acharam fácil, no entanto, percebemos rapidamente que além da dificuldade da escolha, pela ampla gama de possibilidades, era mais fácil escrever mais que menos, ou seja, concentrar é muito mais difícil que estender com citações, imagens, análises…. Meus colegas que escolheram obras literárias bastante conhecidas, por exemplo, tiveram muita dificuldade em apresentar todas as linhas de análise já desenvolvidas. Fiquei um tempo pensando na escolha e comentei com meu pai, competente e criativo professor de Língua Portuguesa, que sugeriu a caneta esferográfica. Fique maturando a idéia e me deparei com um livro sobre invenções no qual contemplava-se essa como uma das invenções que havia revolucionado o modo de se escrever no século XX. Eu me dediquei muito ao trabalho. Puxei um fio interessante de pesquisa. As pessoas vinham conversar comigo sobre a pesquisa, davam contribuições, se interessavam. Quando apresentei o trabalho a ele, ele se surpreendeu muito. Foi o único trabalho que recebeu 10. Meu pequeno estudo ficou famoso. E ele me contou sobre um livro inglês sobre o clipe de papel e como esse pequeno objeto havia efetivamente revolucionado a organização dos escritórios. Quando sai da sala ele me pediu que continuasse a pesquisa e que considerasse incorporar uma análise sobre a caneta de ponta porosa.

Ele gostava de contar passagens de sua convivência com o professor Sérgio Buarque, seu mestre, e com o historiador Eric Hobsbawm, com quem teve a honra de dividir uma sala de trabalho na Inglaterra.

De todos esses “presentes” que ele me deu de como se fez presente em minha formação o maior deles foi responder aos colegas que riam de mim pelo meu deslumbramento com a História que: “o dia que ela perder isso não será mais uma boa historiadora”. Assim, sigo deslumbrando-me com a História e incentivando meus alunos a se deslumbrar como ele me incentivou. Ele me ensinou que isso era possível e, mais que isso, necessário e me apoiou para que eu tivesse certeza de que eu estava no caminho certo.

Históricas do Nicolau…..

Nicolau Sevcenko (centro), Roberto Ventura (1957-2002) e Lilia Schwarcz durante o seminário O Impacto da Mídia Eletroeletrônica no Repertório Visual, em 26 de novembro de 1993, no IEA ( Mauro Bellesa/IEA-USP)
Nicolau Sevcenko (centro), Roberto Ventura (1957-2002) e Lilia Schwarcz durante o seminário O Impacto da Mídia Eletroeletrônica no Repertório Visual, em 26 de novembro de 1993, no IEA ( Mauro Bellesa/IEA-USP)

Certa feita foi com surpresa que li uma declaração dele em um texto desses “de gaveta” de revistas semanais no qual, vários casais explicavam os motivos pelos quais não desejavam deixar descendentes. Assim, ao contrário do que ele manifestou nessa reportagem e, desconfio reafirmava frequentemente, ele deixou muitos descendentes: os historiadores formados por ele.

Espero que essa minha singela homenagem possa mostrar um pouco mais desse grande mestre que nos legou suas obras e suas histórias.

Se a literatura foi a missão de Euclides de Cunha e Lima Barreto, como ele asseverou, a sua foi nos revelar outras possibilidades de olhares para os mesmos objetos históricos e, acima de tudo, que História se faz com um amor torto de disléxico dedicado e apaixonado.

 

Dedicatória à Rachel
Dedicatória à Rachel (Uma lembrança da nossa agradável convivência e das tertúlias inesquecíveis na primavera de 98. Um abraço. Nicolau. 9 out.)

Ao Nicolau, com o meu carinho e eterno agradecimento.

____________

Rachel Duarte Abdala é professora de Teoria da História na Universidade de Taubaté

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1 Comment
    Lia Carolina Prado Alves says: Reply
    março 31st 2014, 2:55 pm

    Francisco de Paula Toledo foi quem primeiramente escreveu sobre a História de Taubaté. Em 1877, ele próprio publicou a “História do Município de Taubaté.”
    Em 1931, Felix Guisard Filho publicou “Achegas para a História de Taubaté”.

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Abril Boletim Efemérides Uncategorized
by almanaqueurupes

15 de abril de…

abril 15, 2021
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1873   Lei municipal obriga os proprietários de prédios  e terrenos e na sua falta os inquilinos a caiar a frente do prédio ou muro e a calçar de pedras ou tijolos a frente de suas casas ou terrenos. (Gazeta de Taubaté de 10 de junho de 1883 pág. 4).

 

1879   Lei provincial n.º 49 confirma as divisas entre os municípios de Jambeiro e Caçapava.

 

1883   A Junta Revisora da Comarca de Taubaté publica  1.ª  relação  de nomes de cidadãos da paróquia de Taubaté obrigados ao serviço de paz e guerra, da cidade, do quarteirão do bairro do Barranco, do bairro do Areão, do bairro do Tremembé e do bairro do Una e Tetequera, ao todo 66 indivíduos. (Gazeta de Taubaté).

 

1883   O Sr. José Leandro inaugura linha de troles entre Taubaté e Tremembé cobrando 500 réis de ida e volta por pessoa. Sai de Tremembé às 6 h. da manhã e de Taubaté às 9 h. A hora de volta à tarde será combinada com os passageiros. O Sr. Teixeirinha está preparando animais e troles para uma outra linha. (Gazeta de Taubaté).

 

1883   A alfaiataria dos srs. Leonardo & Pinto da Rua Dr.  Falcão Filho contíguo ao Largo da Matriz se chama “Alfaiataria da União”. (Gazeta de Taubaté).

 

1886   Lei provincial n.º 46 transfere para o distrito de Campos Novos de Cunha a fazenda de Daniel Gomes dos Santos Pinho.

 

1888   Telegrama procedente da Corte noticia o falecimento ali da  progenitora do Dr. Mathias Guimarães, engenheiro radicado em Taubaté, onde se encarrega do levantamento cadastral da cidade e iria ocupar o cargo de delegado de polícia. (O Liberal Taubateense).

 

1895   Realizam-se em Taubaté eleições para preenchimento de duas vagas de senadores. As eleições começam às 10 h. e as vagas de senadores decorrem da eleição do Dr. Prudente José de Moraes Barros para a Presidência da República e a da nomeação do Dr. Francisco de Paula Rodrigues Alves para ministro da Fazenda. As eleições se realizam em 10 seções instaladas inclusive nos bairros e no distrito de Tremembé. Há 2.260 eleitores inscritos. Os Drs. Moraes Barros e Dr. Paulo Souza obtém 387 votos cada. (O Popular).

 

1895   Após a entrada da procissão de São Benedito quando grande número de pessoas permaneciam em frente da Igreja Matriz o cocheiro da empresa de carris urbanos puxados a burro tenta atravessar a multidão com um bonde sendo impedido e preso por um popular. Não é a primeira vez que tal fato ocorre. (O Popular).

 

1898   Morre, em Taubaté, seu insigne filho D. José Pereira da Silva Barros, Arcebispo de Darnis, fundador do Colégio Nossa Senhora do Bom Conselho e do Externato São José. Era filho do Cap. Jacinto Pereira da Silva Barros e de D. Anna Joaquina de Alvarenga, tendo nascido em Taubaté a 24 de novembro de 1835. Fez os seus primeiros estudos no Liceu que então funcionava no Convento de Santa Clara e depois fez seus estudos eclesiásticos em São Paulo. Foi vigário de Taubaté por 19 anos. Reformou a nossa Matriz. Foi de grande abnegação durante a epidemia de varíola de 1873 a 1874 que assolou Taubaté, quando lhe ocorreu a idéia de fundar o Hospital Santa Isabel. Foi bispo de Olinda e do Rio de Janeiro e Deputado Provincial. (A Folha de 17/04/1932).

 

1900   O Grupo Particular Filhos de Talma realiza no Teatro São João um espetáculo em benefício das obras do prédio da sede da Associação Artística e Literária. (Jornal de Taubaté).

 

1901   Às 8 h. na Igreja Matriz celebram-se missas pelo 3.º ano de falecimento de Dom José Pereira de Barros e pelo 1.º ano do capitão Francisco Lopes Malta. (Jornal de Taubaté).

 

1903   Morre, em Taubaté, o Sr. Francisco Soares Barbosa, casado com  D.  Maria  Soares  de  Oliveira. (Jornal de Taubaté 14 – missa 2.º aniversário).

 

1906   Realizam-se, em Taubaté, solene Te-Deum e manifestação de júbilo em homenagem ao vigário da paróquia Côn. Antônio do Nascimento Castro por ter sido agraciado por S.S. Papa Pio X, a 19 de fevereiro último com o título de Monsenhor Prelado Doméstico. No Te-Deum toca a banda Philarmônica Taubateense, na passeata cívica a banda João do Carmo, ambas de Taubaté e na residência do homenageado a banda Dr. Antônio Maria, de Tremembé, cedida pelo c.el Antônio Monteiro Patto. (O Norte).

 

1909   Lei municipal n.º 126, em virtude de ter sido a água que abastece a cidade declarada impotável e conter grande quantidade de amônia conforme exame feito a pedido do Prefeito Dr. Gastão Aldano Vaz Lobo da Câmara Leal pelo Laboratório de Análises Químicas do Estado, é declarado de utilidade pública e decretada a desapropriação do serviço de abastecimento de água de Taubaté que vinha sendo feito pela Companhia Norte Paulista desde… (O Norte).

 

1910   Por motivo da passagem do 12.º aniversário da morte do ilustre taubateano D. José Pereira da Silva Barros, arcebispo de Darnis, 1.º depois da criação da diocese de Taubaté, realizam-se na Catedral solenes exéquias pelo sufrágio de sua alma oficiadas pelo nosso 1.º bispo D. Epaminondas Nunes D’Ávila e Silva. (O Norte).

 

1914   Noticia-se, em Taubaté, que o Dr. Oswaldo Cruz que durante muito tempo foi diretor da Saúde Pública no Rio de Janeiro acaba de ser agraciado com a Cruz da Legião de Honra. (O Norte).

 

1914   Circula o boato de que surgirá brevemente em Taubaté outro jornal de nome “O Paulista” à frente do qual estará o Prof. Bernardino Querido, colaborando Floriano de Lemos, Dr. Carlos Varella, Coelho Neto, Álvaro Guerra, Antônio Miranda e outros. (O Norte).

 

1914   Nas cerimônias da semana santa serviu a corporação musical João do Carmo, sob a regência do maestro Prof. Francisco Monteiro de Camargo. (O Norte).

 

1914   A firma Ramos & C.ia da Rua Duque de Caxias, 34, em Taubaté, compromete-se a entregar diariariamente garrafões de água de Quiririm mediante assinatura mensal a 3$000 o garrafão ou dois por 5$. Na mesma rua n.º 78 o empório Saraiva vende água de Cambuquira a $600 a garrafa para evitar os males do estômago. (O Norte)

 

1927   O Dr. Pedro Luiz de Oliveira Costa e a Ex.ma Sr.a D. Maria Eudóxia de Castilho Costa comemoram as suas bodas de prata matrimoniais mandando celebrar, a 19, missa em ação de graças. (Norte).

 

1932    Instala-se, em Taubaté, solenemente, o Ginásio Estadual, sob a Direção Prof. Major Acácio G. de Paula Ferreira. Constituem o seu 1.º corpo docente os professores: Cesídio Ambrogi, Joaquim Manoel Moreira, Dr. Jayme Pereira Vianna, Dr. Urbano Pereira, Dr. Pedro Barbosa Pereira, Emílio Simonetti, Clóvis Gomes Winther, Zita Conceição Rabello e maestro Fêgo Camargo. A secretaria estava a cargo do Sr. Cícero Azevedo sendo escriturária D. Carmosina Monteiro. Presente o Prefeito Municipal major João Cândido Zanani de Assis, proferiu a aula inaugural o Dr. Pedro Barbosa Pereira. (A Folha).

 

1949   Com a Catedral em reformas, a Semana Santa  é  realizada  no  Santuário de Santa Teresinha. Hoje é sexta-feira santa. (Taubaté Jornal).

____

Extraído das Efemérides Taubateanas, de José Cláudio Alves da Silva. Acervo Maria Morgado de Abreu

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