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by almanaqueurupes

A Primeira Emília

janeiro 27, 2016
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Gravação preserva registro da primeira versão do Sítio para a TV


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O primeiro episódio da adaptação da obra de Monteiro Lobato para a televisão foi extraído do livro “Reinações de Narizinho”. “A Pílula Falante”, que esteou em 10 de janeiro de 1952 na TV Tupi, foi resultado da apresentação do teleteatro dirigido por Julio Gouveia e sua esposa, Tatiana Belinki no Teatro Escola de São Paulo.

Foi em 3 de junho de 1952, que a série foi lançada, e com a reapresentação do episódio “A pílula falante”, o primeiro de 360 episódios.

Ouça:


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Trecho da adaptação de “A Pílula Falante”, primeiro episódio do Sítio do Picapau Amarelo para a TV, exibido em 3 de julho de 1952.

Esta versão em LP foi lançada no mesmo ano e relançada em 1970.

A atriz Lúcia Lambertini encarnou a primeira Emília da TV. A adaptação da obra de Monteiro Lobato, tanto para disco como TV, ficou a cargo de Tatiana Belinky. O programa foi exibido de 1952 a 1962 pela TV Tupi.

 

 

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Há 145 anos nascia o 1º Bispo de Taubaté

julho 4, 2014
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D. Epaminondas foi responsável por estruturar Diocese sem subvenção governamental

Até 1891, bispos, padres e demais componentes do clero eram funcionários públicos.Isto acontecia por que o Brasil adotava o sistema de Padroado, onde a Igreja se submetia ao estado em troca da sua manutenção. A constituição promulgada após a proclamação da República separou Igreja e Estado, instituiU o casamento civil, a secularização dos cemitérios e o fim da subvenção estatal a qualquer culto religioso.

Após perder o status de “Religião Oficial”, a Igreja Católica se encontrou na obrigação de zelar por sua própria manutenção material. Uma das medidas adotadas foi a elevação da Diocese de São Paulo a condição de Arquidiocese e a criação em 1908 das dioceses de Botucatu, Campinas, Taubaté, Ribeirão Preto e São Carlos do Pinhal.

D. Epaminondas

Há 145 anos, em 4 de julho de 1869, nascia na cidade de Serro, em Minas Gerais, Epaminondas Nunes D’ Avila e Silva, mais conhecido pelos taubateanos como D. Epaminondas, o primeiro bispo de Taubaté.

Epaminondas foi nomeado pelo Papa Pio X como  governador da recém criada Diocese de Taubaté, em 29 de abril de 1909, e esteve a frente da instituição por 26 anos.

No seu governo foram criados o Seminário Diocesano, o jornal O Lábaro e o Santuário de Santa Terezinha, legados que permanecem até hoje.

D. Epaminondas morreu em 29 de junho de 1935 na cidade do Rio de Janeiro, onde estava em tratamento médico.

Em sua homenagem, o largo da igreja matriz de Taubaté foi denominado praça D. Epaminondas.

D. Epaminondas: Top 3

1- “Apesar de franzino e doente, o pequeno era irrequieto e travesso. […] Dificilmente o achavam quieto e sentado. Sempre Alegre e Travesso. De um gênio algo espinoso e autoritário”.

2- “Ao mesmo tempo que ele faz as visitas episcopais, suas inspeções nas igrejas e diversas paróquias, ele também é gerente. Ele também tem a incumbência de fundar um Seminário e contrapor qualquer ideologia religiosa que não seja católica por meio de um jornal”

3- “[…] Outro meio não vemos mais eficaz para a manutenção do equilíbrio moral do mundo, senão a proteção à boa imprensa e sua larga difusão; bem como uma guerra sem tréguas à imprensa perniciosa e anticristã”.

Carta Pastoral de D. Epaminondas, citando a criação do Jornal o Lábaro. 1/11/1909

Trechos da tese “Ação romanizadora e a luta pelo cofre: D. Epaminondas, primeiro bispo de Taubaté (1909-1935)”.  de Isnard de Albuquerque

Busto Caminhante

Muitos taubateanos, ao verem fotos antigas, pensam que o busto que habitava a praça Dom Epaminondas era do primeiro Bispo de Taubaté. Na verdade, o monumento foi feito em homenagem ao bispo de Olinda, o Monsenhor Silva Barros, e está hoje na praça Comendador José Marcelino Monteiro no Bom Conselho.epaminondas2

Veja também:

Assista ao documentário que conta como foi a criação do Seminário Diocesano de Taubaté

Veja também:

– Praça Dom Epaminondas

 

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Uma zona para o Rei do Baião

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O dia em que o Rei do Baião conheceu a “casa da luz vermelha” de Taubaté

GONZAGÃO, A RÁDIO E A ZONA

Por Célio Moreira

Corria o ano de 1951. Estava iniciando minha carreira de locutor na Radio Difusora Taubaté, atendendo convite do jovem diretor Emilio Amadei Berings Filho.A emissora funcionava já há 10 anos no 2º andar de um prédio da Rua Bispo Rodovalho e eu apresentava o programa “Música dos Mestres” , último da série de transmissões que se encerravam a meia noite. Foi quando ouvi passos escalando a velha escada de madeira que rangia à cada degrau.  Para nossa surpresa, com sanfona, zabumba e triângulo estávamos recebendo a visita daquele que seria um dos mais importantes nomes da música popular brasileira: Luiz Gonzaga, o Lua, Rei do Baião. Aos 39 anos de idade, ele ensaiava os primeiros passos do sucesso, após sucessivas apresentações nas rádios Nacional e Mayrink Veiga e começava uma turnê pelo país.

– E aí, Rei, não vai me dizer que veio aqui só prá conhecer a emissora?! – Vixe! Claro que não, minino! Vamos cantar!

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Interrompi o programa de música clássica e, com Vicente Anunciato na técnica. Já no pequeno auditório, fomos até meia noite com Luiz Gonzaga e muita alegria. Também participei tocando contrabaixo.

celio moreira
Celio Moreira nos tempos de Rádio Difusora

Terminado o show, encerradas as transmissões, o “Lua” pergunta: -E aí, cabra safado, tem zona nesta cidade? Na época havia três: uma, “A Coréia”, pelos lados da Embaré; outra, próxima ao Colégio Estadual (que ainda não havia sido construído) e o “Danúbio Azul”, instalado imponentemente na esquina de Chiquinha de Matos com Av. 9 de Julho, administrado pela célebre Anita Garoffi, para onde nos dirigimos. Luiz Gonzaga passou logo a mão na primeira que se aproximou e sumiu nas sombras de um quarto.

Fui encontrá-lo mais tarde, por volta do ano dois mil, antes de entrevistá-lo no programa “O Advogado do Diabo”, na TV Educativa e perguntei se ainda se lembrava de sua ida à Taubaté e da zona da cidade. Ele se limitou a dar um sorriso amarelo. É que Lourdinha, minha esposa, estava ao lado, Todos sorrimos!

[box style=’info’] Célio Moreira é locutor e jornalista de rádio e televisão. Atuou, entre outras, na Rádio Difusora de Taubaté e na Rede Globo de Televisão.  [/box]

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