Leia o primeiro jornal e publicações que celebram o surgimento do jornalismo em Taubaté
Na manhã de 29 de agosto de 1861, uma quinta-feira, o primeiro jornal taubateano circulou na cidade. O nome do jornal? O Taubateènse, escrito com acento grave e revelando o gentílico utilizado enganosamente por muita gente de fora para se referir aos nascidos em Taubaté.
O Taubateènse era de propriedade de Francisco Xavier de Assis de Moura, pai do historiador Gentil de Moura. Sua redação ficava localizada na Rua do Rosário, antiga denominação da Rua Visconde do Rio Branco.
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O primeiro redator foi Antonio Gomes de Araújo, autor do editorial que inaugurou a imprensa local. ” Os benefícios da imprensa são imensos”, escreveu ele. “O comerciante, o agrícola, artista, o magistrado e outros muitos, dela se servem com grande facilidade e vantagens. Nas cousa mais triviais da vida se manifesta a sua utilidade. Quanto tempo e trabalho poupam o compra-se, vende-se, aluga-se e só o sabe quem precisa comprar vender ou alugar. Considerada num ponto de vista mais elevado, pode-se-lhe chamar a força motriz da civilização, sob todas as formas, segundo o verbo de que é condutora”.
Para brindar os 154 anos de imprensa em Taubaté e dar início as comemorações de seus 155 anos, Almanaque Urupês publica algumas de suas contribuições para a preservação da memória da imprensa taubateana.
Boa leitura!
- Edição fac-similardo primeiro número do jornal O TAUBATEENSE, gênese da imprensa taubateana. A publicação, realizada para as comemorações aos 150 anos da nossa imprensa, foi patrocinada pelo Sincovat (Sindicato dos Comerciantes Varejistas de Taubaté) e pelo Colégio Jardim das Nações.
- Revista “Imprensa taubateana 150 anos, da prensa ao facebook”, publicada também em 2011, foi produzida pelo Almanaque Urupês como especial do Jornal CONTATO comemorativo aos 366 anos de Taubaté.
- Edição digital (e-book) do livro “Imprensa Taubateana”, de Antônio Mello Júnior, considerada até hoje como a maior referência sobre a história da imprensa local. A nova diagramação é de Nicole Doná para a Editora Almanaque Urupês.
1 Comment
Mas que coisa linda… como diretor de arte, como publicitário, como comunicador, vejo essas páginas com lagriminhas. Não sou taubateano de nascença, mas adotei a cidade como minha desde muito criança.
Belo resgate de história da cidade. Precisamos de mais iniciativas assim por aqui…