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by almanaqueurupes

As touradas em Taubaté

maio 29, 2014
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Ruas como Dr. Jorge Winther, Jacques Félix e 4 de março sediavam as touradas no século 19

Por Amanda Oliveira

As touradas são conhecidas em todo mundo e são populares principalmente na Espanha e em Portugal. Alguns as tratam como um esporte cruel, outros como identidade cultural, mas o que muitos não têm conhecimento, é que o Brasil já foi palco desses eventos.

Vitor Andrade Mello afirma que as touradas eram assistidas e praticadas por todo Brasil desde o século XVIII, habitualmente “em conjunto com as cavalhadas, normalmente por ocasião de datas festivas”. Eram comemoradas com pompa, demonstrando fidelidade colonial. As festas duravam muitos dias e as “corridas de touros ocupavam lugar de destaque e eram bastante apreciadas pela população”.

Com a chegada da família Real portuguesa, as touradas se tornaram constantes, devido os diversos eventos da realeza no Rio de Janeiro e em São Paulo. A partir de 1820, as touradas abandonaram somente o aspecto festivo e tornaram-se mais organizadas, administradas por empresários que, além das corridas, promoviam outros divertimentos, como acrobacias, ginástica e circo de cavalos. Nesse momento tinham calendário próprio, contratações, “empresários” que lucram com essa atividade.

No ano de 1881 o Jornal a Gazeta de Taubaté passou a noticiar touradas em Caçapava e Tremembé, na festa do Senhor Bom Jesus. Em Taubaté, a primeira informação sobre as touradas é do mesmo Jornal A Gazeta de Taubaté de 14 de agosto de 1881, que informou sobre o espetáculo que o empresário Sr. Duarte Leitão iria realizar na cidade de Taubaté por ocasião da sagração do Dom José Pereira da Silva Barros, bispo de Olinda.

No dia 17 de julho de 1890, O Noticiarista, publicou um anúncio da festa de Tremembé, e entre as comemorações profanas, estavam as touradas. Deram ênfase aos touros salientando que eram “o terror da humanidade”. Na avaliação da festa, publicada pelo mesmo jornal no dia 14 de agosto de 1890, o escritor afirma que as touradas ocorreram nos dias 3, 4, 5,6 e 7 de agosto. Em sua descrição diz que o chefe dos bandarilheiros foi derrubado pelo primeiro touro que entrou na arena, impossibilitando que fizesse outras manobras interessantes. Segundo ele, quem salvou as touradas foi Frederico Llado, o El Maneta que “No 3º dia de espetáculo o Maneta excitou tal enthusiasmo na platèa, que a cada sorte muitos chapeos foram lançados das archibancadas para o meio do circo, ao som de phreneticos applausos” (sic).


Ao final do espetáculo dos dias 26 e 27 de dezembro de 1896, o último touro foi destinado a quem tivesse coragem de montá-lo e quem o fizesse ganharia uma quantia em dinheiro. O Jornal de Taubaté de 1905 relata que “José Puro, que também mostrou destreza e coragem, montou o bicho até cançal-o (sic)”. Em 1906, o toureiro e empresário Fernando Blasco, fez corridas de touros à noite, o que era novidade para os taubateanos.

Abaixo segue a relação dos lugares que ocorreram touradas em Taubaté, retirado de diversos jornais da cidade:

  • Largo Costa Guimarães (Praça Santa Terezinha) – 1881
  • Rua Jacques Félix – ruinha – 1890/91
  • Praça Rua Coronel João Afonso – 1893
  • Largo Dr. Paula Toledo (Mercado) – 1903/10
  • Rua 4 de Março –Velódromo -1905/06
  • Rua Doutor Winther – 1906.
  • Praça Parque Dr. Barbosa – 1898/1913

Tem-se notícias das touradas nos jornais taubateanos até 1913, mas parece que aos poucos o interesse foi se modificando. Sabe-se que no Brasil as touradas foram proibidas por meio do Decreto n. 24.645 – de 10 de julho 1934, por Getúlio Vargas, no qual estabelece medidas de proteção aos animais. No Artigo 3, Inciso XXIX, a lei considera maus tratos – “Realizar ou promover lutas entre animais da mesma espécie ou de espécie diferente, touradas e simulacros de touradas, ainda mesmo em lugar privado”.

As touradas de Taubaté foram relatadas por Oswaldo Barbosa Guisard em seu livro “Taubaté no aflorar do século”, no qual ele descreve não só os espetáculos, como também a vestimenta, a postura dos toureiros nas apresentações e as habilidades dos famosos toureiros e toureira que passaram por Taubaté. Essas memórias registradas nos deixam fragmentos de como eram os momentos por eles vividos, com suas particularidades, sentimentos, e que sem eles não teríamos um ponto de partida para entendermos nossa própria cultura, nossas heranças.

A existência de touradas em diversas regiões do Brasil, incluindo Taubaté, vem confirmar a importância destes registros que tornaram-se vestígios de um passado que embora ainda próximo, se parece estranho, pois as touradas são vistas pelos brasileiros hoje como uma prática espanhola, bem distante de nossas terras.

_______________

Amanda Valéria de Oliveira Monteiro é formada em História pela Universidade de Taubaté. Mestranda em Filologia e Língua Portuguesa pela Universidade de São Paulo. Trabalha no Arquivo Histórico Municipal Felix Guisard Filho com documentos datados a partir do Século XVII.

 

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Baixe o Livro Imprensa Taubateana de Antonio Mello Jr.

junho 1, 2016
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A publicação é fundamental para entender a dinâmica da comunicação em Taubaté do século 19 ao final do século 20.

Nascido no Espírito Santo, Antonio Mello Júnior viveu em Taubaté por mais de 4 décadas.

Auto-didata  compilou e publicou alguns dos mais importantes livros para o estudo da história da cidade.

“Imprensa Taubateana”, que pode ser baixado aqui,  é leitura fundamental para se entender a dinâmica da comunicação em Taubaté desde meados do século 19 até o final do século 20.

O grandioso, apesar de sucinto, “Taubaté e seus monumentos”, aborda a história dos marcos e símbolos históricos e comemorativos de Taubaté até os anos 1980.

Além de outros livros de importância tão grande como os anteriores, como “Hospital Santa Isabel”, Resenha” e“Edgard Cavalheiro – subsídios para uma biografia”.

Também, colecionou e organizou grande número de jornais antigos da cidade, que o homenageou tornando-lhe o patrono de um dos principais acervos documentais da cidade, a Hemeroteca Antonio Mello Júnior, no Museu Histórico Dr. Felix Guisard Filho.

O arquivo possui desde o primeiro jornal da cidade, O Taubateense, publicado em 1861 até os jornais contemporâneos, que são periodicamente organizados e arquivados. A hemeroteca Antonio Mello Junior é o abrigo da documentação mais acessada por pesquisadores na cidade.

Na foto, Antônio Mello Junior ao lado de seu filho, Antônio Bento.
Na foto, Antônio Mello Junior ao lado de seu filho, Antônio Bento.

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[colored_box color=” yellow”]

Antonio Mello Júnior é natural de Espírito Santo do Pinhal -SP. Nasceu em 31 de março de 1906, filho de Antônio Cirilo de Mello e  D. Austerlina de Souza Mello. Casou-se com D. Maria José Faria de Mello e tiveram os seguintes filhos: Antônio Bento, José Adolfo, Maria do Carmo, Maria Matilde e Maria Lúcia.

Taubateano de coração. Aqui viveu mais de quatro décadas e recebeu, da Câmara Municipal, o título de “Cidadão Taubateano”. “Seu Melinho” – como era carinhosamente conhecido – foi, durante largo espaço de tempo, gerente do escritório da antiga Light (posteriormente Companhia de Eletricidade São Paulo e Rio), nesta cidade, funções nas quais se aposentou.

São de sua autoria os seguintes livros: Resenha (1976); Hospital Santa Isabel (1976); Edgard Cavalheiro – subsídios para uma biografia (1978); Taubaté e seus Monumentos (1979); Imprensa Taubateana (1981).

Antônio Mello Júnior faleceu em 3 de janeiro de 1984. Amava Taubaté. Deixou uma vasta biblioteca e importante contribuição para a história da cidade, com os seus excelentes livros.  [/colored_box]

 

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Depois da Mantiqueira é Passa Quatro, UAI.

junho 14, 2012
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Essa semana, na coluna “Escarafunchando Arquivos”, resolvi fazer algo diferente… Mostrar o trabalho de jovens da cidade mineira de Passa Quatro, que tem uma ligação com Taubaté: Jacques Félix foi um dos primeiros sertanistas a pisarem nessas duas terras. É claro, não perdendo o caráter de pesquisa e busca pelos fatos históricos, os dias em que estive lá foram poucos para coletar os dados, mas fica aqui uma dica para passeio e visitação!!!!

***

Entendo por “Escarafunchar arquivos” toda e qualquer ação de pesquisa, de procura por fatos, respostas, curiosidades que compõem nossa história. Quando vou pensar Taubaté, não posso desligá-la do contexto nacional, pois são essas redes de ligações entre o regional e o nacional, que formam o Estado brasileiro.

Uma prova disso, foi que em visita a cidade de Passa Quatro (sul de Minas Gerais), pôde constatar elementos paulistas, em especial taubateanos, presentes na história da cidade mineira. A exemplo maior dessa representação verifiquei, na exposição itinerante do Projeto Educacional Brasil Nota 10 – Cenários Históricos em Miniaturas, que fica localizado em uma residência que pertenceu à famílias que trabalharam na malha ferroviária (próximo a Estação de Trem da MVR).

 

 

 

Gostaria de dividir a exposição em três momentos. O primeiro em que se baseia em obras historiográficas e literárias brasileiras; o segundo, a reconstituição das cenas pelos objetos históricos; e o terceiro e último momento, o uso das fontes históricas como embasamento na produção das maquetes históricas.

A exposição retrata vários momentos da História do Brasil, desde a vinda do colonizador português até a Segunda Guerra Mundial, com a presença da FEB na Itália. No primeiro momento então, verifiquei que várias maquetes foram feitas com embasamento teórico em livros como Casa Grande-Senzala, de Gilberto Freyre, Formação Econômica Brasileira, de Celso Furtado, O Tempo e o vento, do escritor Érico Veríssimo, Seringal, de Miguel Ferrante, entre outras obras. Lembrando que, essas maquetes são feitas por alunos e colaboradores do projeto, que em escala de 1/87 – HO retratam os detalhes pictóricos de cada tema da história do país, como podemos ver na imagem a seguir.

 

Representação de uma Vila Colonial, avistando a Casa Grande, os moradores; as palmeiras simbolizando o poder dos senhores de engenho; no quintal, a senzala e os agregados; além dos engenhos de cana-de-açúcar.

Além das miniaturas, também encontramos réplicas em “tamanho real”, como a representação da Casa dos Inconfidentes (na Antiga Vila Rica, atual Ouro Preto), a Casa de Chico Mendes, a Santa Casa de Misericórdia de Passa Quatro, no qual o ex-presidente Juscelino Kubitschek atuou como médico durante a Revolução de 1932.

Aproveitando a descrição destas réplicas em “tamanho natural”, destacamos a utilização de objetos doados por famílias da cidade, outros encontrados próximos à estação ferroviária, próximo ao Túnel da Mantiqueira e “gentilmente” cedido por outras instituições ao projeto, para a composição dos cenários.

E no terceiro e último momento, destaco o uso das fontes primárias e da documentação existente na cidade para aparato das criações e da exposição, com jornais do período, como por exemplo, da Segunda Guerra Mundial divulgando as ações do governo brasileiro nesse momento.

Um fator curioso, foi na primeira sala intitulada “Revolução de 32”, temos objetos do período, como rádios, armas, roupas militares e dois painéis em oposição mostrando de um lado “As Forças Mineiras” e de outro “As Forças Paulistas”, com destaque para a fotografia do Batalhão Jacques Félix, que em frente à Igreja Santa Terezinha em Taubaté, foi organizado em Julho de 1932, para lutar no conflito.

 

Batalhão Jacques Félix – 1932

Esse projeto que foi criado em 2007 é uma iniciativa do Instituto Real de Realização Profissional que por meio de ações culturais, artísticas e educacionais, procura inserir os alunos no mundo do trabalho.

Todo o empenho da equipe, dos alunos é possível de ser visto na exposição, pois, os trabalhos são minuciosos, trabalhados com dedicação, no qual os próprios alunos são os monitores e criadores dos objetos.

Segundo o coordenador do projeto, eram cerca de 20 jovens, e foram reduzidos a menos de dez, por consequência da falta de verbas e investimentos. Fica ai um exemplo para nós de que educação e cultura pode levar a inserção dos jovens carentes ao mercado de trabalho e quem sabe deste projeto não surjam novos pesquisadores. Mesmo com pouca verba, os envolvidos nesse projeto não abrem mão de inovar nas suas criações.

 

Maiores informações acesse: http://brasilnota10.com.br/nossa-historia/

 

 

_____

Giovanna Louise Nunes é graduada pela Universidade de Taubaté, Mestranda em História Social pela Universidade de São Paulo. E professora na Rede Estadual em Taubaté.

1 Comment
    Pedro Tatu Sales Vieira says: Reply
    fevereiro 1st 2013, 9:47 pm

    GOSTARIA DE SABER SOBRE ENFORCAMENTO EM TAUBATÉ-SP.

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Abril Boletim Efemérides Uncategorized
by almanaqueurupes

15 de abril de…

abril 15, 2021
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1873   Lei municipal obriga os proprietários de prédios  e terrenos e na sua falta os inquilinos a caiar a frente do prédio ou muro e a calçar de pedras ou tijolos a frente de suas casas ou terrenos. (Gazeta de Taubaté de 10 de junho de 1883 pág. 4).

 

1879   Lei provincial n.º 49 confirma as divisas entre os municípios de Jambeiro e Caçapava.

 

1883   A Junta Revisora da Comarca de Taubaté publica  1.ª  relação  de nomes de cidadãos da paróquia de Taubaté obrigados ao serviço de paz e guerra, da cidade, do quarteirão do bairro do Barranco, do bairro do Areão, do bairro do Tremembé e do bairro do Una e Tetequera, ao todo 66 indivíduos. (Gazeta de Taubaté).

 

1883   O Sr. José Leandro inaugura linha de troles entre Taubaté e Tremembé cobrando 500 réis de ida e volta por pessoa. Sai de Tremembé às 6 h. da manhã e de Taubaté às 9 h. A hora de volta à tarde será combinada com os passageiros. O Sr. Teixeirinha está preparando animais e troles para uma outra linha. (Gazeta de Taubaté).

 

1883   A alfaiataria dos srs. Leonardo & Pinto da Rua Dr.  Falcão Filho contíguo ao Largo da Matriz se chama “Alfaiataria da União”. (Gazeta de Taubaté).

 

1886   Lei provincial n.º 46 transfere para o distrito de Campos Novos de Cunha a fazenda de Daniel Gomes dos Santos Pinho.

 

1888   Telegrama procedente da Corte noticia o falecimento ali da  progenitora do Dr. Mathias Guimarães, engenheiro radicado em Taubaté, onde se encarrega do levantamento cadastral da cidade e iria ocupar o cargo de delegado de polícia. (O Liberal Taubateense).

 

1895   Realizam-se em Taubaté eleições para preenchimento de duas vagas de senadores. As eleições começam às 10 h. e as vagas de senadores decorrem da eleição do Dr. Prudente José de Moraes Barros para a Presidência da República e a da nomeação do Dr. Francisco de Paula Rodrigues Alves para ministro da Fazenda. As eleições se realizam em 10 seções instaladas inclusive nos bairros e no distrito de Tremembé. Há 2.260 eleitores inscritos. Os Drs. Moraes Barros e Dr. Paulo Souza obtém 387 votos cada. (O Popular).

 

1895   Após a entrada da procissão de São Benedito quando grande número de pessoas permaneciam em frente da Igreja Matriz o cocheiro da empresa de carris urbanos puxados a burro tenta atravessar a multidão com um bonde sendo impedido e preso por um popular. Não é a primeira vez que tal fato ocorre. (O Popular).

 

1898   Morre, em Taubaté, seu insigne filho D. José Pereira da Silva Barros, Arcebispo de Darnis, fundador do Colégio Nossa Senhora do Bom Conselho e do Externato São José. Era filho do Cap. Jacinto Pereira da Silva Barros e de D. Anna Joaquina de Alvarenga, tendo nascido em Taubaté a 24 de novembro de 1835. Fez os seus primeiros estudos no Liceu que então funcionava no Convento de Santa Clara e depois fez seus estudos eclesiásticos em São Paulo. Foi vigário de Taubaté por 19 anos. Reformou a nossa Matriz. Foi de grande abnegação durante a epidemia de varíola de 1873 a 1874 que assolou Taubaté, quando lhe ocorreu a idéia de fundar o Hospital Santa Isabel. Foi bispo de Olinda e do Rio de Janeiro e Deputado Provincial. (A Folha de 17/04/1932).

 

1900   O Grupo Particular Filhos de Talma realiza no Teatro São João um espetáculo em benefício das obras do prédio da sede da Associação Artística e Literária. (Jornal de Taubaté).

 

1901   Às 8 h. na Igreja Matriz celebram-se missas pelo 3.º ano de falecimento de Dom José Pereira de Barros e pelo 1.º ano do capitão Francisco Lopes Malta. (Jornal de Taubaté).

 

1903   Morre, em Taubaté, o Sr. Francisco Soares Barbosa, casado com  D.  Maria  Soares  de  Oliveira. (Jornal de Taubaté 14 – missa 2.º aniversário).

 

1906   Realizam-se, em Taubaté, solene Te-Deum e manifestação de júbilo em homenagem ao vigário da paróquia Côn. Antônio do Nascimento Castro por ter sido agraciado por S.S. Papa Pio X, a 19 de fevereiro último com o título de Monsenhor Prelado Doméstico. No Te-Deum toca a banda Philarmônica Taubateense, na passeata cívica a banda João do Carmo, ambas de Taubaté e na residência do homenageado a banda Dr. Antônio Maria, de Tremembé, cedida pelo c.el Antônio Monteiro Patto. (O Norte).

 

1909   Lei municipal n.º 126, em virtude de ter sido a água que abastece a cidade declarada impotável e conter grande quantidade de amônia conforme exame feito a pedido do Prefeito Dr. Gastão Aldano Vaz Lobo da Câmara Leal pelo Laboratório de Análises Químicas do Estado, é declarado de utilidade pública e decretada a desapropriação do serviço de abastecimento de água de Taubaté que vinha sendo feito pela Companhia Norte Paulista desde… (O Norte).

 

1910   Por motivo da passagem do 12.º aniversário da morte do ilustre taubateano D. José Pereira da Silva Barros, arcebispo de Darnis, 1.º depois da criação da diocese de Taubaté, realizam-se na Catedral solenes exéquias pelo sufrágio de sua alma oficiadas pelo nosso 1.º bispo D. Epaminondas Nunes D’Ávila e Silva. (O Norte).

 

1914   Noticia-se, em Taubaté, que o Dr. Oswaldo Cruz que durante muito tempo foi diretor da Saúde Pública no Rio de Janeiro acaba de ser agraciado com a Cruz da Legião de Honra. (O Norte).

 

1914   Circula o boato de que surgirá brevemente em Taubaté outro jornal de nome “O Paulista” à frente do qual estará o Prof. Bernardino Querido, colaborando Floriano de Lemos, Dr. Carlos Varella, Coelho Neto, Álvaro Guerra, Antônio Miranda e outros. (O Norte).

 

1914   Nas cerimônias da semana santa serviu a corporação musical João do Carmo, sob a regência do maestro Prof. Francisco Monteiro de Camargo. (O Norte).

 

1914   A firma Ramos & C.ia da Rua Duque de Caxias, 34, em Taubaté, compromete-se a entregar diariariamente garrafões de água de Quiririm mediante assinatura mensal a 3$000 o garrafão ou dois por 5$. Na mesma rua n.º 78 o empório Saraiva vende água de Cambuquira a $600 a garrafa para evitar os males do estômago. (O Norte)

 

1927   O Dr. Pedro Luiz de Oliveira Costa e a Ex.ma Sr.a D. Maria Eudóxia de Castilho Costa comemoram as suas bodas de prata matrimoniais mandando celebrar, a 19, missa em ação de graças. (Norte).

 

1932    Instala-se, em Taubaté, solenemente, o Ginásio Estadual, sob a Direção Prof. Major Acácio G. de Paula Ferreira. Constituem o seu 1.º corpo docente os professores: Cesídio Ambrogi, Joaquim Manoel Moreira, Dr. Jayme Pereira Vianna, Dr. Urbano Pereira, Dr. Pedro Barbosa Pereira, Emílio Simonetti, Clóvis Gomes Winther, Zita Conceição Rabello e maestro Fêgo Camargo. A secretaria estava a cargo do Sr. Cícero Azevedo sendo escriturária D. Carmosina Monteiro. Presente o Prefeito Municipal major João Cândido Zanani de Assis, proferiu a aula inaugural o Dr. Pedro Barbosa Pereira. (A Folha).

 

1949   Com a Catedral em reformas, a Semana Santa  é  realizada  no  Santuário de Santa Teresinha. Hoje é sexta-feira santa. (Taubaté Jornal).

____

Extraído das Efemérides Taubateanas, de José Cláudio Alves da Silva. Acervo Maria Morgado de Abreu

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