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Colunistas História do Esporte Outras
by almanaqueurupes

Pela história do E.C. Taubaté

novembro 15, 2013
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Por Alfredo Abraão

Neste mês em que o E. C. Taubaté está comemorando 99 anos de existência, quero relembrar o ano de 1994, quando, de forma singela, porém marcante, tivemos oportunidade de festejar seu 80° aniversário.

Naquele ano, em uma reunião do Conselho Deliberativo, propus a criação de uma comissão cujo objetivo seria buscar elementos que pudessem compor o acervo histórico do alviazul, já que muito pouco desse material existia dentro do clube.

Aprovada a proposta, a comissão, que recebeu o nada modesto nome de COMISSÃO DE PRESERVAÇÃO E ENRIQUECIMENTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO DO ESPORTE CLUBE TAUBATÉ, ficou assim constituída: Carlos Mattos de Carvalho, Hugo dos Santos, Coronel Oliveira Junior, Horton Cunha, Moacir dos Santos e Alfredo Ortiz Abraão. No dia seguinte, a comissão deu início aos trabalhos, tendo recebido total apoio da Diretoria Executiva, então presidida pelo Diniz.

EXPOSHOPPING1

Após algumas reuniões, diversas tarefas foram distribuídas aos componentes da comissão.

Eu e o Moacir dos Santos nos encarregamos de sair à procura de pessoas que tivessem tido alguma ligação com o clube. Contatamos Gaminha, Bibide, Quote, Jorge Coutinho, Santana, Toninho Taino, e vários outros (aos quais peço que me perdoem pela falta de lembrança neste momento). Eles nos cederam fotos por empréstimo. Essas fotos eram numeradas e nelas anotados os nomes dos proprietários, para  posterior devolução.

Depois que tínhamos as fotos em mãos, eu as levava ao meu concunhado Normando Veríssimo, que as fotografava, mandava revelar e reproduzir duas cópias – uma ficava no clube, e a outra conosco. Em seguida, as originais eram devolvidas aos seus proprietários. Quase 180 fotos foram resgatadas.

EXPOSHOPPING4

Foi possível, então, realizar no Taubaté Shopping uma exposição de fotos, troféus, faixas e cartazes, aludindo aos 80 anos do clube. Apresento aqui algumas fotos do local da exposição. Na ocasião, cometi um erro: querendo mostrar com clareza os painéis, só foram feitas fotos nos momentos de pouco freqüência de público. Deveria ter também fotografado os momentos com grande concentração de pessoas, para deixar registrado o enorme sucesso que foi aquela exposição.

EXPOSHOPPING3

É isso mesmo. O nosso E. C. Taubaté foi a principal atração daqueles dias no shopping. E continuará sendo atração em qualquer lugar e em qualquer data em que seja lembrado.

Quero pedir às pessoas que estão exercendo lideranças empresariais, administrativas, políticas, culturais e financeiras, ou seja, aqueles que têm proeminência e comando em nossa cidade, que se lembrem que o clube pertence a Taubaté, ao nosso povo, e por isso merece consideração e apoio. Se o futebol é a maior manifestação cultural e esportiva do povo brasileiro, e sendo o E. C. Taubaté um clube de futebol já quase centenário, há muito tempo conhecido em todo o nosso país, e muito querido por todos, a conclusão lógica disso tudo é que esse clube é um patrimônio muito importante para nossa cidade e para nosso povo. O Esporte Clube Taubaté foi fundado no mesmo ano em que a seleção brasileira foi formada pela primeira vez, no mesmo mês de novembro de 1914. Quer dizer: o ano de fundação do Taubaté é o mesmo ano de criação da 1ª. seleção brasileira de futebol, que no início também era azul e branca.

EXPOSHOPPING5

A cidade de Taubaté estará fazendo 369 anos em 2014, e o clube, fazendo 100 anos. Quer dizer que, em mais de um quarto da existência da cidade, o clube esteve presente.

É uma grande História que, a meu ver, deve ser preservada, para orgulho e honra de todos nós, principalmente daqueles que têm liderança na cidade.

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abrahao

Alfredo Abraão nasceu em Redenção da Serra. É taubateano desde 1954  e acompanha o E.C. Taubaté desde 1955. Atualmente é Primeiro Secretário do Conselho Deliberativo do Clube.

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Alfredo AbraãoBurroE.C. TaubatéEsporteFuteboltexto
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Sinais da História (3)

agosto 30, 2013
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Para os que estão chegando agora, essa é a última parte de uma série que começou falando sobre os marcos históricos que fazem referência aos símbolos do passado mais remoto de Taubaté, com nomes de ruas, monumentos e edifícios que fazem parte da história do bandeirismo. Continuou, em sua segunda parte, com os marcos que fazem referência à autonomia política com a Elevação de Taubaté à Categoria de Cidade, em 1842 e alguns dos símbolos desse período.

Me concentro agora no último marco que julgo ser uma das faces da tríade aqui apresentada e que formam base do desenvolvimento da identidade histórica da cidade: a autonomia econômica e readequação do espaço urbano da cidade de Taubaté a partir do surgimento da indústria.

Lembrando que a motivação para essa discussão é o projeto de lei 122/2013, apresentado na Câmara Municipal, que apresenta possíveis erros na heráldica do brasão de armas de Taubaté.

Detalhe do Brasão de armas, na Câmara Municipal de Taubaté, que mostra a Coroa dentada e as Asas de Mercúrio.
Detalhe do Brasão de armas, na Câmara Municipal de Taubaté, que mostra a Coroa dentada e as Asas de Mercúrio. (Angelo Rubim/Almanaque Urupês)

Pois bem, um dos elementos do Brasão de armas que faz referência ao período histórico a que me refiro é também, possivelmente, o símbolo que aparece com mais timidez no elaborado escudo: a coroa dentada, que aparece junto às Asas de Netuno. A coroa faz referência a indústria local, que tornou-se o elemento de cisão entre correntes políticas e econômicas da cidade, além de ser a responsável por uma readequação dos espaços urbanos.

Vejamos.

Os primeiros empreendimentos industriais de grande porte do Vale do Paraíba nasceram em datas muito próximas. A primeira grande indústria de Taubaté, nascida em 1883, foi a Companhia de Gás e Óleos Minerais, que extraia, da vizinha Tremembé, o Xisto Betuminoso que era usado para produção de combustível para iluminação pública. Em são Luís do Paraitinga, em 1888, surge a primeira indústria têxtil do Vale, a Fábrica de Tecidos Santo Antônio. Três anos depois, em 1891, em Taubaté, nasce a Companhia Taubaté Industrial, com muito mais capital do que a concorrente da cidade vizinha.

“Cidades Mortas”, uma das obras de referência do taubateano Monteiro Lobato, demonstrou a falência de muitas das cidades que dependiam, única e exclusivamente, da exportação de produtos agrícolas. O que só foi evitado em Taubaté em função da rápida diversificação da produção. A salvação de Taubaté foi justamente o processo de substituição de produção, com o setor industrial suplantando, gradualmente, o agrário. Enquanto acontecia a derrocada do principal produto de exportação brasileiro, o café, houve um extraordinário crescimento da demanda por produtos industrializados.

Rua Dea Freire entre o edifício onde funcionou a Light (Em primeiro plano) e, à esquerda, a Estrada de Ferro Central do Brasil.
Detalhe do edifício da atual EDP Bandeirante Energia, construído onde funcionou a Companhia de Gás e Óleos Minerais de Taubaté. (Angelo Rubim/Almanaque Urupês)

Apesar da instalação da Companhia de Gás e Óleos Minerais, que funcionava no bairro Vila das Graças, às margens da estrada de ferro, ter acontecido quase uma década antes da C.T.I., foi o empreendimento de Felix Guisard que causou as maiores transformações na cidade.

O primeiro edifício da fábrica foi erigido em uma área que até então era considerada como periferia da cidade. Foi no cruzamento das vias que hoje levam os nomes de Avenida 9 de julho e rua 4 de Março. O empreendimento promoveu um movimento de expansão urbana em direção a áreas desocupadas. Entre os bairros da Independência e o centro urbano de Taubaté, a ação de ocupação, naquele momento, foi reflexo direto da instalação da C.T.I. A partir daí, a história da empresa toma a forma que é hoje tão conhecida.

Chaminé da Fábrica Velha da C.T.I., no cruzamento da Rua 4 de Março com a Avenida 9 de Julho.
Chaminé da Fábrica Velha da C.T.I., no cruzamento da Rua 4 de Março com a Avenida 9 de Julho. (Angelo Rubim/Almanaque Urupês)

O reativamento econômico da  cidade de Taubaté (faço uma ressalva: a cidade, apesar das sucessivas crises do café, não empobreceu a ponto de tornar-se uma cidade morta, como diria Lobato, mas via, aos poucos, os recursos exaurirem) foi fruto desse processo de industrialização que promoveu: a expansão urbana, que teria reflexos a partir da expansão da atividade industrial; mudanças sensíveis na política, com a queda de antigos potentados e ascensão de indivíduos de fora do circuito tradicional do poder; um aprimoramento dos atrativos culturais, com o surgimento do cinema, expansão dos teatros e praças de esporte; e um novo enriquecimento da cidade, com a expansão comercial e indústrias marginais.

A C.T.I. foi apenas a primeira de uma leva de indústrias. A Companhia Juta Fabril, Fábrica de Botões Corozita e Mecânica Pesada surgiram todas em um espaço de tempo relativamente curto. Até os anos 1950, quase todas as maiores empresas, as quais algumas estão na cidade até hoje, foram instaladas nos distritos industriais criados pelas administrações públicas. As empresas que surgiam colaboravam com o processo de expansão horizontal da cidade no sentido de que criaram e solidificaram o sistema de construção das vilas operárias, fazendo com que bairros que antes eram considerados “fim de mundo”, se aproximassem do centro. Um exemplo é o bairro Vila São Geraldo.

Detalhe do que restou da fachada de um dos galpões da antiga Companhia Fabril de Juta. (Angelo Rubim/Almanaque Urupês)
Detalhe do que restou da fachada de um dos galpões da antiga Companhia Fabril de Juta. (Angelo Rubim/Almanaque Urupês)

Os símbolos dessas histórias estão espalhados pela cidade. Uma construção que é hoje um monumento histórico é hoje o que considero a maior representação do modelo industrial da cidade: a chaminé da chamada Fábrica Velha, da C.T.I., possivelmente é o mais valioso lugar de memória para esse período histórico. Foi ali onde tudo começou, apesar de aquele símbolo ter sido construído quase vinte anos depois da instalação da primeira fábrica daquela empresa, ela é hoje a construção mais antiga que restou de todo aquele complexo industrial, que conta com outros elementos não menos importantes: os galpões onde se instalaram os outros setores da fábrica, conhecidos como quadra D e E, o Edifício Felix Guisard, e o Largo da Estrela, um projeto feito pelo engenheiro Fernando de Mattos.

Fundação da Fábrica de Botões Corozita, em 1935. (Fonte: corozita.com.br)
Fundação da Fábrica de Botões Corozita, em 1935. (Fonte: corozita.com.br)

Outras referências a esse período estão também no que restou dos galpões da Companhia Juta Fabril, na Vila das Graças, que foi outra grande indústria; o edifício da Fábrica de Botões Corozita, que é hoje a mais antiga indústria em atividade na cidade; os Galpões da antiga Mecânica Pesada, onde hoje opera a gigante Alston.

Outras referências relevantes, mas que poucos dão atenção são dois importantes bustos em dois pontos distintos da cidade. O primeiro é o do industrial Felix Guisard, que está na Praça da C.T.I. o outro é de um indivíduo pouco conhecido, mas que serve de referência que é o busto do industrial Josef Studnick, dono de empresa de fabricação de ferramentas para construção civil, especialmente de serras e serrotes e que foi o maior concorrente das empresas européias na época em que atuou. O busto está instalado na Rua Gastão Câmara Leal, em frente ao Convento de Santa Clara.

Além disso, os Guisard que atuaram na indústria dão nome a várias ruas e edifícios. O “velho” Guisard, Felix, é o patrono de um estádio, uma escola técnica, dois edifícios e uma praça. Além dele, seu filho, Felix Guisard Filho, dá nome a uma avenida. O caçula, Otávio, a uma rua. Eugênio Guisar, irmão do velho Guisard, dá nome a uma rua do Jardim California. Jaurés Guisar, que foi três vezes prefeito de Taubaté, é patrono de uma praça. Oswaldo Barbosa Guisard, no Jardim Gurilândia. Além desses, muitos outros membros da família Guisard.

Busto de Josef Studnick (Angelo Rubim/Almanaque Urupês)
Busto de Josef Studnick (Angelo Rubim/Almanaque Urupês)

Mário Boeris Audrá, presidente da Companhia Fabril  de Juta Taubaté Ltda, fundada em 1929, é o patrono de uma das ruas do Jardim Morumbi.

Temos também uma Rua dos Operários, que é a via que as do Largo da Estrela até a rua 4 de março, e que é uma homenagem aos trabalhadores da indústria. A via foi batizada com esse nome em sessão da Câmara do dia 18 de agosto de 1927

Além disso, no distrito industrial da cidade, uma Avenida C.T.I. e outra Juta Fabril. O surto industrial do começo do século 20, que perdura até hoje, fez o escritor Monteiro Lobato atribuir à Felix Guisard o título de Segundo Fundador de Taubaté.

Busto de Felix Guisard na Praça da C.T.I. (Angelo Rubim/Almanaque Urupês)
Busto de Felix Guisard na Praça da C.T.I. (Angelo Rubim/Almanaque Urupês)

O ciclo industrial acaba por fechar um dos momentos que julgo ser dos mais relevantes na construção da identidade histórica de Taubaté. Se a cidade tem um código genético, ele é formado por esses três momentos históricos tratados nessa série: a Fundação da Vila, em 1645, a conquista da autonomia política, em 1842 e o surgimento da indústria no final do século 19, especialmente a CTI em 1891.

O brasão de armas é, portanto, a síntese iconográfica da história de Taubaté. É uma imensa responsabilidade alterá-lo.

Poder de síntese semelhante ao Brasão só há um em Taubaté. O título da principal obra de referência para historiadores que se aventuram a falar sobre a cidade carrega, em poucas palavras, mais de trezentos anos de transformações históricas. “Taubaté, de núcleo irradiador de bandeirismo a centro industrial e universitário do Vale do Paraíba” diz tudo. Uma síntese ainda mais simples e abrangente do que o nosso brasão.

Além disso, indica um outro setor que talvez seja o embrião de uma nova transformação sócio econômica que é a indústria criativa. A idealização do Brasão é fruto dessa indústria, que é o resultado de uma cadeia de desenvolvimento do conhecimento e das artes. Desde sempre Taubaté é palco de atores culturais e indústria criativa. Só para nos restringirmos ao século 20, foi aqui o celeiro da criação da indústria editorial como conhecemos hoje, com as publicações de Monteiro Lobato, e a indústria cinematográfica, com a PAM Filmes de Amácio Mazzaropi.

Estamos na iminência de perceber uma mutação no código genético e incrementar essa identidade histórica com mais um elemento de desenvolvimento: a indústria criativa. Mas isso fica para outra conversa…

Quem viver verá. Ufa!

E, antes que me esqueça, faço um apelo: olhemos com mais carinho para a nossa cidade e observemos ainda mais todas as histórias nas ruas da cidade.

Agora sim. UFA!

___________________

Angelo Rubim é professor de história e editor do Almanaque Urupês.

 

Mousiké: Mawaca e Lulina

novembro 13, 2015
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Fala galera! Mousiké na área pra apresentar mais dois fantásticos trabalhos. Com vocês…

MAWACA

MAWACA é um grupo que pesquisa e recria a música das mais diversificadas partes do globo. É formado por um grupo vocal que interpreta canções em várias línguas e as cantoras são acompanhadas por um grupo instrumental acústico. O repertório do grupo é formado por músicas de tradições díspares. Com arranjos inovadores e criativos, o Mawaca apresenta uma música vibrante, pérolas do repertório mundial que foram transmitidas de geração em geração pela tradição oral.

Veja mais informações no site do Mawaca: www.mawaca.com.br

Escute “Kalajdzisko Kolo” por Mawaca.[soundcloud url=”https://api.soundcloud.com/tracks/114710798″ params=”auto_play=false&hide_related=false&show_comments=true&show_user=true&show_reposts=false&visual=true” width=”100%” height=”450″ iframe=”true” /]


LULINA

Lulina é uma cantora e compositora brasileira. Seu primeiro disco por gravadora, “Cristalina”, foi lançado em 2009 e lhe rendeu matérias e destaques nas principais revistas, jornais, emissoras e sites brasileiros. Após o sucesso deste trabalho, Lulina participou de trilhas de cinema, seriados, coletâneas internacionais e filmes publicitários e em 2010 realizou uma turnê pelos EUA. Em 2013 lançou seu novo disco “Pantim” obtendo novamente destaques em matérias de jornais.

Entre em seu site para mais informações: www.lulina.com.br

Escute “Bombom Recheado” por Lulina.[soundcloud url=”https://api.soundcloud.com/tracks/105270256″ params=”auto_play=false&hide_related=false&show_comments=true&show_user=true&show_reposts=false&visual=true” width=”100%” height=”450″ iframe=”true” /]


Curtiram esse passeio musical? Então deixe o seu comentário aqui e se você é músico mande o seu material para enjoymousiké@gmail.com.

Um grande abraço e viva a música!!!

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Fábio Machado é baterista e coaching baterístico. Saiba mais sobre ele acessando: Fábio Machado-  bateria e vida [/colored_box]

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1 Comment
    Bruno Carvalho Urzua Aguilera says: Reply
    novembro 18th 2013, 1:10 pm

    Fico chateado ao ver que quase ninguém cita ou se lembra de Carlos Mattos, que fez tanto pelo clube mesmo morando em SP.
    Mas parabéns pelo texto, pela coluna e pelo site, estão ótimo!
    Abraços

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Notícias do dia

Efemérides Uncategorized
by almanaqueurupes

27 de julho de…

julho 27, 2020
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1890   Encontra-se em Taubaté D. Joaquim José Vieira, bispo do Ceará, (Jornal do Povo).

 

1890   O Côn. Benjamim de Toledo Mello e o Cap. José Gomes Nogueira promovem reunião em casa de D. Maria José de Camargo à Rua Visconde do Rio Branco para fundação do Partido Católico de Taubaté  elegendo o Dr. Câmara Leal (monarquista) para diretor. (Jornal do Povo).

 

1890   A imprensa de Taubaté chama a atenção da empresa de bondes urbanos para o fato de transitarem só com condutor cobrador sem cocheiro. Na hora da cobrança o condutor larga os animais sem guia para efetuar o recolhimento, o que é um perigo. (Jornal do Povo).

 

1890   Encontra-se em Taubaté Miss Davie Moore que veio assumir a direção por algum tempo do “Jardim da Infância” do Colégio Americano de Taubaté. (Jornal do Povo).

 

1894   Morre em Taubaté D. Francelina Ferreira de Moura parenta de Laurindo Ferreira de Olivei-ra. (O Popular de 24/7/1895 – missa de 1.º ano a 27).

 

1895   Circula em Taubaté o 1.º número do Jornal de Taubaté, com redação à Rua Visconde do Rio Branco, 58-B e de que é redator-diretor o Sr. Victorino Coelho de Carvalho, Editor-gerente o Sr. José Benedito Marcondes do Amaral e em rua colaboram Dr. Cursino de Moura, Dr. Câmara Leal, Félix Guisard, Honório Jovino e outros. É sucessor do Diário de Taubaté tendo participado de sua fundação o Cap. João Pereira de Souza Penna. Propriedade de Amaral & Carvalho. (Jornal de Taubaté de 27/7/1900).

 

1900   O Sr. John C. Mather, gerente da Companhia de Gás de Taubaté, faz demonstrações do novo bico de gás incandescente que a par de uma luz melhor proporciona economia de 580%. (Jornal de Taubaté).

 

1905   Chega a Taubaté as Irmãs da Congregação de São José que vão assumir a administração do Asilo de Mendigos. (A Verdade).

 

1905   O diário local “Jornal de Taubaté” comemora o seu 11.º aniversário a que dedica suas duas primeiras páginas. Na 1.ª estampa os retratos de seu diretor proprietário Sr. José Benedito Marcondes do Amaral e de seu redator chefe o poeta Honório Jovino bem como de um grupo de 5 empregados de suas oficinas, entre os quais Laudelino Pelegrini, Nestor Marcondes e Orlando Barbosa. O repórter é o Sr. Benedito Euzébio de Toledo que cavou cerca de 1/3 das 4356 notícias locais publicadas no último ano. Era trissemanário até 25 de dezembro de 1904 quando passou a diário . No seu 11.º ano (de 28 de julho de1904 a 27 de julho de 1905) publicou 95 artigos originais de Honório Jovino, 21 de Névio Jovino, 18 de Félix Guisard, 17 de Cornélio França, 13 do Dr. Bento Enéas, 11 de Francisco Braga Jr., 11 de Olegário de Barros, 10 do Dr. Continentino Guimarães, 9 do Dr. Alfredo Penna, 7 de Juvenal Santos, 7 do Dr. Afonso Moreira, 6 de Andrade Pinheiro, 5 de Ernesto Penteado, 5 do prof. Arthur Glória, 4 de Ernesto Sampaio, 4 do prof. Armando Araújo, 4 do Dr. Ernesto Paixão, 3 de Nazareth Menezes, 3 de Assis Camargo, 3 do Dr. Monteiro Lobato, 2 do prof. Saturnino Barbosa, 2 de Braz Curtu, 2 do prof. Antônio José Garcia, 2 de Fernando de Barros, de Luciano Gualberto, Nestor Gabizo, Luiz Locchi, Dr. Gastão Câmara Leal e Carlos Varella um de cada. 9 poesias de Honório Jovino entre as 138 originais publicadas. Intitula-se diário da tarde (pois sai à tarde e dá notícias do dia), órgão do partido republicano local com redação à Rua Duque de Caxias, 65 dos editores “Amara & Jovino” em seu n.º 2036. O papel em que é impresso esse número especial é superior, acetinado.

 

1914   O Dr. Custódio Moreira César toma posse do cargo de Delegado de Polícia de Taubaté designando as quintas-feiras para audiência no Posto Policial da Rua Bispo Rodovalho (sala da Delegacia). Vem de Limeira onde foi delegado 9 anos. (O Norte).

 

1941   O Prefeito Municipal de Taubaté, Dr. Antônio de Oliveira Costa restabelece em Taubaté o cumprimento da Circular n.º 70, de 1.º de fevereiro de 1932, do Interventor Federal em São Paulo Manoel Rabello, determinando o sepultamento dos indigentes por conta das municipalidades. (O Momento).

_______

Extraído das Efemérides Taubateanas, de José Cláudio Alves da Silva. Acervo Maria Morgado de Abreu

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