Por volta de 1916, a viagem mais segura entre São Paulo e o Rio era de trem, por isso, em Taubaté, havia um costume maroto: homenagear o taubateano que visitasse pela primeira vez uma das capitais.
Logo que um cidadão embarcava no trem a notícia corria de boca em boca, saía até no jornal. Malandramente um grupo de jovens organizava uma homenagem à vítima. Na data de retorno do viajante, quando o trem parava em Taubaté, começava um festival de rojões, gente aplaudindo e banda de música tocando. Quando o sujeito desembarcava era cercado por todos, elevado sem entender nada em cortejo pela rua das Palmeiras. A caminhada era terminada em um bar. Estando ali depois de ouvir vários discursos em sua homenagem só restava ao felizardo pagar bebida para todo mundo. Teve gente que não gostou da pegadinha. E aí a coisa acabava mal.
[box style=’info’] Histórias que a História Conta é uma produção do Almanaque Urupês em parceria com a Rádio Metropolitana Taubaté e é transmitido de segunda a sexta-feira no programa matinal Radar Noticioso.[/box]
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